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“Hoje, vivo uma nova vida”, afirma contemplada com transplante cardíaco realizado no Hospital do Coração Alagoano

Foto:  Daniel Tavares / Ascom Sesau

Há 10 meses, o gesto nobre de uma doadora e a autorização de uma família enlutada possibilitaram um recomeço para a administradora de empresas Cláudia Lobo Cardoso. No dia 19 de novembro de 2024, no Hospital do Coração Alagoano, em Maceió, ela recebeu um novo coração após ter sido acometida por uma miocardiopatia dilatada, que causa o aumento do órgão e resulta em insuficiência cardíaca. Hoje, com um semblante alegre e esperançoso, o sentimento da maceioense é de gratidão.

“Eu estou ótima! A recuperação está dentro do esperado, porém, como o transplante ainda é recente, tenho que continuar tendo alguns cuidados. Mas o sentimento é de gratidão à Deus e à família da doadora. Graças a eles, ganhei uma nova vida e posso continuar acompanhando o crescimento da minha filha e estar junto com meu marido e meus familiares. É uma sensação indescritível”, afirmou Cláudia.

A administradora de empresas lembrou, ainda, do acolhimento realizado pelos profissionais do Hospital do Coração Alagoano, gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). “Eu posso afirmar que ganhei uma segunda família. Os médicos, enfermeiras, fisioterapeutas e todos os demais envolvidos me trataram como se eu fosse da família deles. Durante todo o processo, nada me faltou e a estrutura da unidade é excelente”, disse.

O Drama

O drama vivido por Cláudia começou em 2021. Na época com 42 anos, a administradora de empresas contraiu Covid-19 e enfrentou complicações durante a recuperação. Depois disso, fazer atividades que eram simples para ela passou a ser um desafio. “Eu comecei a sentir falta de ar e a cansar com muita facilidade. Eu não conseguia mais subir escadas ou pegar objetos no chão, por exemplo. Até o meu sono era afetado e nem dormir bem eu conseguia”, relatou.

Hoje, Cláudia respira aliviada e reforça a importância da conscientização sobre a doação de órgãos. “Por causa desse gesto lindo de uma família, hoje posso voltar a viver com dignidade e independência. Precisamos levar essa mensagem para nossos amigos e familiares, sempre ressaltando que o ato de doar órgãos é muito nobre e solidário com o próximo. É um poder incrível de transformação de vidas”, finalizou.

Dados

Segundo o último levantamento feito pela Central de Transplantes de Alagoas no mês de agosto deste ano, 594 pessoas estão na lista de espera do Estado, sendo 563 por uma córnea, 23 por um rim, quatro por um fígado e mais quatro por um coração. Todas essas vidas estão cadastradas no Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde (MS), e a expectativa é de que elas sejam beneficiadas pelo Programa Alagoas Transplanta, do Governo do Estado.

O Programa Alagoas Transplanta se consolidou como uma referência na área de transplantes, com foco na captação de órgãos e realização das cirurgias. Somente nos primeiros cinco primeiros meses deste ano, foram realizados 21 transplantes por meio dessa iniciativa, sendo 14 procedimentos de rim, dois de coração e cinco de fígado, todos realizados no Hospital do Coração Alagoano, em Maceió.

*Com Assessoria

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