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A Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) tem ampliado a adoção do manejo cat friendly — abordagem amigável aos gatos — nas campanhas públicas de vacinação. A iniciativa busca reduzir o estresse dos felinos e tornar o atendimento mais seguro, tanto para os animais quanto para os profissionais envolvidos.
Durante as ações, a Superintendência de Defesa e Proteção Animal orienta os tutores sobre práticas corretas de transporte, contenção e cuidados básicos antes e depois da imunização. O manejo adequado é um dos principais desafios quando se trata de atendimento público a gatos, que reagem de forma mais sensível ao barulho, movimentos bruscos e ambientes desconhecidos.
Por que o manejo cat friendly é importante
Segundo a secretária Tereza Nelma, o diferencial das ações da Secdef está justamente na priorização desse cuidado especializado.
“Essa abordagem respeita as características comportamentais dos gatos, reduz o estresse e promove um atendimento mais seguro”, afirmou.
Práticas inadequadas ainda são comuns em ações públicas no país. A superintendente Edilene Luíse Silva Ferreira relata que já presenciou gatos sendo vacinados dentro de sacos de nylon ou contidos pelo pescoço — procedimentos que podem causar dor, trauma emocional e comportamentos agressivos.
Como funciona o atendimento cat friendly nas campanhas
A Secdef segue uma série de passos para garantir o bem-estar dos felinos:
- Atendimento em ambiente separado, sem barulho e sem presença de cães
- Retirada do animal do transporte com calma e sem contenção agressiva
- Mesa forrada com toalhas, oferecendo superfície mais confortável e segura
- Vacinação com técnicas que evitam contenção física desnecessária
- Proibição de sacos de nylon, contenção pelo “cangote” e outros métodos aversivos
“O atendimento gentil e respeitoso reduz o risco de acidentes, protege o animal e melhora a eficácia do processo”, explica Edilene.
Impacto educativo nos tutores
Além do benefício direto aos animais, o manejo cat friendly também transforma a relação dos tutores com os cuidados veterinários.
“Quando o tutor presencia esse tipo de abordagem, ele passa a entender a importância de um manejo mais empático e seguro. Isso cria uma nova cultura de cuidado”, afirma a superintendente.
A expectativa da Secdef é que a prática se popularize e inspire outros serviços públicos e privados a adotarem padrões semelhantes de bem-estar animal.
*Com Assessoria