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Mounjaro

Mounjaro: 7 pontos para entender a aprovação pela Anvisa

O Mounjaro foi aprovado pela Anvisa como tratamento para obesidade. Dessa forma, essa decisão promete impactar profundamente a forma como o Brasil enfrenta o problema do excesso de peso. Por isso, veja 7 pontos essenciais para entender o que muda com essa nova liberação.

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1. O que é Mounjaro (tirzepatida)?

  • Substância injetável aprovada originalmente para tratar diabetes tipo 2.
  • Atua como agonista duplo dos hormônios intestinais GLP‑1 e GIP.

2. Quando a Anvisa aprovou?

  • Nesse contexto, a aprovação ocorreu em 9 de junho de 2025, publicada no Diário Oficial da União.

3. Para quais pacientes?

  • Indicado para adultos com:
    • IMC ≥ 30 (obesidade);
    • Ou IMC ≥ 27 com pelo menos uma comorbidade relacionada ao peso (pré‑diabetes, hipertensão, colesterol alto etc.)

4. Por que Mounjaro foi aprovado para obesidade?

  • Baseado em ensaios clínicos do programa SURMOUNT (fase 3).
  • Estudo SURMOUNT‑1 (2.500 adultos, 72 semanas):
    • Perda de peso entre 16% e 22,5% com doses de 5 mg a 15 mg;
    • Apenas 0,3% de perda no grupo placebo
  • Estudo comparativo com semaglutida (SURMOUNT‑5):
    • Mounjaro reduziu peso médio em 20,2%, semaglutida 13,7%

5. Como funciona no organismo?

  • Ativa simultaneamente GLP‑1 e GIP, o que:
    • Reduz o apetite;
    • Aumenta a saciedade;
    • Melhora o controle glicêmico

6. Diferenciais do Mounjaro em relação a outros medicamentos

  • Comparado à semaglutida (uso em Ozempic/Wegovy):
    • Dessa forma, o Mounjaro promove perda de peso maior (20–22% vs 13–17%)
    • Atua em dois receptores, enquanto semaglutida atua em apenas um (GLP‑1)

7. Disponibilidade e preço no Brasil

  • Disponível desde maio de 2025 para diabetes.
  • A partir de junho de 2025, autorizado oficialmente para obesidade.
  • Preço estimado nas farmácias (2,5 mg e 5 mg): R$ 1.400 a R$ 2.300, variação conforme programa da Lilly e ICMS

Por fim, a aprovação do Mounjaro pela Anvisa para o tratamento da obesidade representa uma nova possibilidade terapêutica no país. Dessa forma, com base em evidências clínicas, o medicamento passa a integrar o grupo de fármacos indicados para controle de peso em adultos com critérios específicos de IMC.

Por isso, a decisão da agência segue uma tendência internacional de incorporação de tratamentos farmacológicos mais modernos no enfrentamento da obesidade, que é reconhecida como uma condição crônica e multifatorial. Assim, a prescrição e o acompanhamento médico seguem sendo indispensáveis para garantir segurança e eficácia no uso da tirzepatida.