O dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, será marcado por manifestações em todo o Brasil por direitos e igualdade de gênero. Em Maceió, o ato terá concentração na Praça Centenário, a partir das 15 horas.
A manifestação foi convocada por diversos movimentos de mulheres, sindicatos e organizações políticas e sociais, em reunião realizada no dia 14 de fevereiro, na sede da Adufal.
“O dia 8 de março é uma data histórica e precisamos resgatar toda a dimensão do seu significado. A luta das mulheres da classe trabalhadora não é contra os homens, mas sim contra o machismo, a exploração e a misoginia. Queremos muito mais que uma falsa liberdade individual, queremos uma sociedade igualitária onde todas as mulheres possam desenvolver plenamente o potencial que têm para a vida, o trabalho e a representação política”, afirmou Lenilda Luna, representante do Movimento de Mulheres Olga Benario.
A manifestação luta por direitos trabalhistas, sociais e pela vida das mulheres, principalmente diante de diversos casos de violência de gênero e feminicídios em Alagoas e o Brasil.
O ato também defenderá a revogação do Lei da Tortura Psicológica do Vereador Leonardo Dias, que obriga a Rede Pública de Saúde a mostrar a pacientes que busquem fazer o aborto em casos previstos na lei (estupro, anencefalia e risco à vida da mulher) vídeos e imagens de procedimentos abortivos, além explicar à mulher e seus familiares sobre possíveis consequências físicas e psicológicas.
Para a advogada Paula Simony, do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), a Lei “é uma violência moral, violência obstétrica e violência institucional, uma vez que a mulher está fazendo o aborto dentro da lei. É um terrorismo psicológico”, disse. “Vai patrulhar a mulher que está exercendo um Direito Constitucional dentro de uma maternidade pública”, finalizou.
Além das pautas feministas, o 8 de março exigirá a punição à Bolsonaro e aos golpistas de ontem e de hoje, que atentam contra a democracia.
*Com Assessoria
