Foto: Ascom ALE
Durante a sessão na Assembleia Legislativa de Alagoas nesta terça-feira (28), a deputada estadual Gabi Gonçalves usou a tribuna da Casa e citou a matéria divulgada no Eufêmea no último sábado (25) sobre uma mulher que denunciou à reportagem que não conseguiu fazer boletim de ocorrência na Central de Polícia Civil de Arapiraca e ainda foi questionada sobre a “necessidade” do registro pelo chefe de operações que estava de plantão.
No discurso, a deputada disse que precisava registrar a preocupação e pediu atenção para casos como esse. “Não é preciso lembrar que a função primordial de todos os agentes da segurança pública é a proteção de cada cidadão, dos vulneráveis e em especial, de nós mulheres”.
Ela ressaltou que é “lamentável que um agente ‘teoricamente preparado’ tenha debochado da dor daquela mulher”.
“E se a vítima fosse uma filha dele? Se fosse a mãe? Alguém que ele tivesse uma proximidade? Será que a conduta seria a mesma?”, questionou.
A parlamentar afirmou que o dever do Estado não é somente abrigar e orientar as vítimas, mas também proteger e respeitá-las. “Registro aqui o meu repúdio”.