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Agricultora com doença rara volta a andar após realizar tratamento no Agreste de AL: “parece até um sonho”

Foto: José Gabriel/Ascom HEA

“Parece até um sonho. Se for, não quero acordar”. As palavras são da agricultora Quitéria Maria dos Santos, de 48 anos, pouco antes de receber alta médica do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, e de ter sido fotografada em pé, sem precisar de apoio, e com as mãos fazendo o símbolo do amor, representado pelo coração.

Ela foi diagnosticada com Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica (PDIC), doença rara, autoimune e que provoca a paralisia de membros inferiores e superiores, chegou à unidade hospitalar no  último dia 11 de março e, após receber assistência ágil e qualificada, finalmente se recuperou e pode voltar à sua casa para, segundo ela, “poder plantar milho e feijão”.

Moradora da comunidade Poços do Lunga, em Coité do Nóia, na região Agreste de Alagoas, a agricultora é mãe de nove filhos, e antes de chegar ao HEA, havia passado por uma rotina exaustiva de várias internações, em outros hospitais de Arapiraca e de Maceió.

Segundo relatou, os primeiros sintomas surgiram em 2020, com a paralisia das pernas e, em seguida, dos braços. Durante um ano, Quitéria Maria dos Santos movimentou apenas a cabeça, passou a depender de ajuda para fazer qualquer atividade, como ir ao banheiro, por exemplo. Em outros momentos ficava acamada durante três e até quatro meses.

De acordo com o neurologista do HEA, Cledson Ventura, a paciente foi diagnosticada inicialmente com síndrome de Guillain-Barré. “Mas depois que ela foi acolhida no Hospital de Emergência do Agreste, após exames e observações, percebemos que ela sofria de PDIC. 

Os sintomas entre as duas doenças até que são semelhantes, porém há detalhes que precisavam ser analisados. A PDIC é uma doença que acomete 1 a cada 100 mil habitantes e ataca os nervos periféricos. A gente chama de paralisia flácida e deixa a pessoa sem reflexos. Dona Quitéria sentia os membros inferiores e superiores dormentes”, afirmou o médico do HEA, Cledson Ventura.

Tão logo começou o tratamento no HEA, dona Quitéria recuperou os movimentos. “Foi um trabalho em equipe que nos deixou bastante orgulhosos. Mudar a qualidade de vida de forma drástica. Dona Quitéria só mexia a cabeça quando chegou aqui. Agora está andando”, ressaltou o médico do HEA.

Ele acrescentou que irá fazer o acompanhamento mensal da saúde dela, uma vez que, segundo o especialista, “dona Quitéria vai precisar tomar medicamentos, porém com a diferença de que estará ativa e com qualidade de vida”, disse Cledson Ventura.

A agricultura retornou para casa com disposição para plantar milho e feijão, como fez questão de ressaltar. 

“Depois que cheguei aqui me senti muito melhor. O tratamento foi ótimo. Encontrei anjos. Pensei que nunca mais ia andar, ir ao banheiro sozinha. Vou voltar para casa, para o trabalho na roça, ajudar meu marido e meus filhos”, afirmou dona Quitéria.

Para a diretora do HEA, Bárbara Albuquerque, o caso da agricultora Quitéria Maria dos Santos é motivo de orgulho para todos os profissionais da unidade hospitalar, que é vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). 

“É um sentimento que mexe com todos os profissionais. Este amor ao trabalho e aos pacientes move nossas equipes diariamente. A gente fica muito feliz por dona Quitéria. O caso dela envolveu vários profissionais de diferentes especialidades. O trabalho em equipe funciona sempre e, assim seguimos, com a missão de salvar vidas”, comemorou a gestora do HEA.

*com Assessoria

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Entrega do Troféu Selma Bandeira celebra a diversidade feminina: “simbólico e muito significativo”

 Foto: Jonathan Lins

Na noite desta quinta-feira (30) ocorreu a solenidade do Troféu Selma Bandeira, que homenageou 13 mulheres de destaque na sociedade. Este ano, a entrega foi marcada por sua diversidade, ao ser composto por mais de 50% de mulheres negras entre as homenageadas.

Conforme as informações, foram escolhidas mulheres que se destacam em diversas áreas de atuação, entre elas filantropia, pesquisa, política, música, artes cênicas, entre outros.

A ativista Arísia Barros, que recebeu o Troféu por Defesa dos Direitos a Cidadania revelou que recebeu a premiação com muita honra, por ter o seu trabalho reconhecido.

“Reconhecer é dizer que o ativismo existe, e se ele existe quer dizer que ele está desestruturando algumas barreiras e ocupando espaço. Receber o Selma Bandeira é significativo por que ela é uma exemplo de luta”, afirmou.

Selma Bandeira lutou pelos direitos das mulheres alagoanas em pleno regime militar, sendo perseguida e presa naquela época, assim como o pai de Olga Miranda, o jornalista Jayme Miranda, desaparecido político que nunca teve seus restos mortais encontrados.

“É muito importante para mim ser homenageada com esse Troféu, principalmente neste mês de março, que é o mês em que foi instituida a ditadura em nosso país. É muito simbólico e muito significativo para mim e para a minha família”, enfatizou Olga Miranda, premiada por seu trabalho como filantropa.

Durante o discurso de agradecimento, a coordenadora do Gabinete da Mulher, Ana Paula Mendes, ressaltou a importância de celebrar a diversidade e a pluralidade. Ela relembrou que em 2022 o Selma Bandeira premiou a primeira mulher transexual. Este ano, este lugar é ocupado por Natasha Wonderful, que foi homenageada na categoria artes cênicas.

“Com a nossa luta, nossa (das transexuais e travestis) estamos conseguindo estes espaços, para que a sociedade e as mulheres nos entendam como mulheres, e que o gênero não é o nosso sexo, mas sim a nossa mente, como pensamos.” concluiu Natasha.

*Com Assessoria

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Mamografia, ultrassom e citologia: Saúde da Mulher leva atendimentos para novas comunidades a partir desta segunda (3)

Foto: Jonathan Lins/Secom Maceió

A partir desta segunda-feira (3), o Saúde da Gente – maior programa de saúde itinerante do Brasil – chega a novos locais da capital alagoana. Com cinco frentes de atuação, o Saúde da Gente leva assistência em saúde aos mais diversos bairros e comunidades em situação de vulnerabilidade social. Os serviços ficarão disponíveis nas novas localidades até o próximo domingo, dia 9 de abril.

Saúde da Mulher

A frente de Saúde da Mulher funcionará na Santa Lúcia (R. Evangelista Natanael Araújo Espíndula – Campo do Mamão) oferecendo ao público feminino do bairro consultas clínicas, ginecológicas e de enfermagem, além de exames de citologia, ultrassom, laboratoriais, solicitação de mamografia, atendimento psicológico, orientações sobre pré-natal, planejamento reprodutivo e familiar, entre outros.

Saúde Infantil

Já a Saúde Infantil contempla as crianças do Benedito Bentes. Os atendimentos estarão concentrados no Cidade Sorriso I (R. Jorge Quintela) disponibilizando vacinação, atendimento pediátrico, enfermagem, oftalmologia, atendimento psicológico, coleta de exames, puericultura e encaminhamento às unidades de saúde para a realização do teste do pezinho e da orelhinha.

*Com Assessoria

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Após torcedora sofrer importunação sexual, acusado é proibido de frequentar estádio de futebol em Arapiraca

O homem denunciado por importunação sexual dentro de um estádio de futebol alagoano foi proibido de frequentar estádio de futebol e obrigado a manter distância mínima de 500 metros da mulher que assediou. A medida protetiva foi garantida pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL).

Leia mais: Torcedora relata importunação sexual dentro de estádio em Arapiraca: “pegou na minha perna e me xingou”

A assessoria de Comunicação da pasta informou que a ordem judicial tem duração inicial de seis meses e prevê, ainda, que o acusado não  pode comparecer em qualquer estabelecimento que a vítima, testemunhas do ocorrido e familiares da vítima compareçam com frequência, tais como residência de familiares, locais de trabalho, entre outros, devendo manter distância de 500 metros de todos. Além disso, o acusado foi proibido de manter qualquer tipo de comunicação com a vítima, inclusive, por telefone. O descumprimento da medida protetiva poderá implicar na decretação da prisão do acusado.

Conforme os autos, o crime aconteceu na primeira quinzena deste mês, durante uma partida de futebol, ocasião em que a vítima estava acompanhada do marido e de amigos. A importunação começou quando a vítima ficou sozinha com a amiga no local e o acusado se aproximou encarando-a. Ao perceber a situação desconfortável, a amiga da vítima pediu que o homem se afastasse delas, mas ele não aceitou e passou a ofendê-las verbalmente. Em dado momento, o ataque escalonou para a importunação física, quando o acusado passou as mãos nas pernas da vítima sem seu consentimento.

Ao perceber o que acontecia, o marido da vítima se aproximou do grupo e exigiu que o homem se afastasse e ele respondeu com xingamentos contra a honra da mulher. A confusão somente foi encerrada com a chegada da polícia, que retirou o homem do local. Em seguida, a vítima prestou queixa contra o acusado.

Após o ocorrido, a vítima relata, ainda, que foi retirada de um grupo de WhatsApp relacionado ao futebol a pedido do acusado, o que lhe causou novo constrangimento e termo de perseguição.

Ao tomar conhecimento da situação, a Defensoria Pública do Estado ingressou com pedido de medida protetiva de urgência em favor da cidadã, pontuando que o acusado cometeu violência física, moral e psicológica contra a vítima, o que demonstra a necessidade de proteção e proibição de manter qualquer contato direto ou indireto com ela, como também com as testemunhas do crime e seus familiares.

Observação: Algumas informações sobre o caso foram suprimidas com a finalidade de preservar a identidade da vítima. O processo tramita em segredo de justiça.

*Com assessoria

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Nascida no Agreste alagoano, cantora lança novo álbum de músicas nordestinas

Foto: Assessoria

A partir de hoje, (31 de março), todas as canções do novo álbum da cantora Wilma, Zabumbando o Coração, estão disponíveis nas plataformas de streaming.  É forró do bom até umas horas e quem gosta da música tipicamente nordestina não pode deixar de conferir.

No total são 12 canções faixas de vários compositores consagrados e de talentos das novas gerações.  Tem música do mestre Jacinto Silva e João Silva (Cante Cantador, que virou um belo clipe disponível no canal da artista no YouTube ), tem música de Cátia de França (Itabaiana), Djavan (Farinha), Chico César (Comer na Mão), Júnior Almeida e May Honorato (A Saudade Queima), Xico Bezerra e Beto Hortis (As Luas do Teu Não), Isabela Moraes (Beija-Amor) e Álvaro Muller e Roberto Didio (É Xote, Mariana). Zabumbando traz também Meu Coração Quando Te Vê, canção de Zeca Baleiro composta especialmente para a cantora alagoana.

Em sintonia com os movimentos, muitas vezes sutis que regem o universo da música, e arrojada na condução do projeto criado por ela, a produtora Sue Chamusca optou por trabalhar com dois produtores musicais e arranjadores de estilos distintos. O alagoano Fernando Nunes (radicado em São Paulo) imprimiu uma pegada mais moderna e viajou em possibilidades proporcionadas pela tecnologia digital. Já o músico e maestro pernambucano Beto Hortis optou por uma temperatura sonora mais tradicional nas 6 músicas em que levam a assinatura nos arranjos. 

O resultado é um caldeirão suculento capaz de alimentar nossos ouvidos sem as barreiras do tempo e espaço. E para temperar ainda mais esse caldeirão sonoro, colaboraram músicos como Fernando Melo, Chau do Pife, Almir Medeiros, Xexéu da Zabumba, Cosme Vieira, Marcus Vinícius, Anderson Almeida, Allysson Paz, Thiago Herculano, John Santos e Olívio Fernandes. 

“É um álbum para se ouvir e dançar em qualquer época do ano. Posso dizer até mesmo que Zabumbando é um dos melhores álbuns do gênero gravados ultimamente no Brasil”, diz com orgulho Sue Chamusca.   “Os arranjos foram criados pensando na leveza,  suavidade, no canto, na alma e no coração dessa  grande cantora que é Wilma”, fala Beto Hortis. “Criar uma roupagem diferente para nossa música nordestina é uma missão que fiz com muito prazer, pois o nordeste faz parte da minha cultura.”, complementa Fernando Nunes. 

O resultado é surpreendente. Surpreendente porque se complementam. Surpreendente porque na voz de Wilma tradição e modernidade encontram o aconchego e a temperatura quente e natural do DNA nordestino. O show de lançamento já está confirmado e será no dia 13 de maio no Teatro Gustavo Leite – Centro de Convenções de Maceió.

 A artista – Nascida no agreste alagoano, Wilma vive um fértil momento em sua carreira. Colhe o sucesso do recente lançamento do clipe Cante Cantador, uma das músicas presentes no álbum Zabumbando o Coração, e há poucos meses também disponibilizou o WEB DVD Wilma no Forró em seu canal no YouTube (https://www.youtube.com/@WilmaAraujoOficial).  

Sua versatilidade como intérprete faz com que seja um dos nomes mais aplaudidos em shows de abertura de artistas essenciais como Maria Bethânia e Zeca Pagodinho, Milton Nascimento, Alcione, Erasmo Carlos, Jorge Aragão e Djavan. Contagiada pelo clima de positividade deste ano de 2023, a artista espera colocar o pé na estrada com o seu novo trabalho e pisar terras outras, onde o amor à música pode ser deliciosamente compartilhado.

SERVIÇO

O quê: lançamento no álbum Zabumbando o Coração

Artista: Wilma
Onde acessar: Spotify, Apple Music, Tiddal e Deezer e Amazon Music

FICHA TÉCNICA DE ZABUMBANDO O CORAÇÃO

Produzido por Sue Chamusca

Direção artística – Sue Chamusca

Produção Musical Fernando Nunes e Beto Hortis

Gravado no Estúdio G, por Tonny Santana e Tácio Mendes

Gravado no Estúdio AM (voz de Wilma), por Almir Medeiros
Mixado no 3 OrElhAs Studius, por Evaldo Luna

Masterizado no ENG Estúdio, por Ernani Napolitano

Projeto gráfico – Alex Walker

Fotos – Woulthamberg Rodrigues

Maquiagem – Alex Cerqueira 
Assessoria de imprensa – Silvana Valença

Produção Executiva – Sue Chamusca

Arranjos de Fernando Nunes

1. Meu Coração Quando Te Vê (Zeca Baleiro)

Voz – Wilma

Fernando Nunes – baixo, violão e programações 

Cosme Vieira – Sanfona

2. Comer na Mão (Chico César)

Voz – Wilma

Fernando Nunes – arranjo, baixo, violão e programações 

Cosme Vieira – Sanfona

3. Cante Cantador (Jacinto Silva / João Silva)

Voz – Wilma

Fernando Nunes – baixo e programações 

Fernando Melo – Violão de 12 Cordas

4. Quando a Saudade Queima (May Honorato / Junior Almeida)

Voz – Wilma

Fernando Nunes – baixo, violão e programações 

Cosme Vieira – Sanfona

5. Itabaiana (Cátia de França)

Voz – Wilma

Fernando Nunes – baixo, violão e programações 

Chau do Pife – Pífano

6. É Xote, Mariana! (Marcelo Menezes / Roberto Didio)

Voz – Wilma

Fernando Nunes – baixo, violão e programações 

Cosme Vieira – Sanfona

Arranjos de Beto Hortis

1. Beija-amor (Isabela Moraes / Paulo Neto / Tiago Lopo) 

Sanfonas – Beto Hortis

Baixo – Anderson Almeida

Bateria – Allysson Paz

Zabumba e Triângulo – Xexéu da Zabumba

Cordas:

1º Violino – Thiago Herculano

2º Violino – John Santos

Viola – Olívio Fernandes

Violoncelo – Almir Medeiros

Arranjo para cordas – Beto Hortis e Johnanthan Malaquias

2. As Luas do Teu Não (Xico Bizerra / Beto Hortis)

Sanfonas – Beto Hortis

Cavaquinho – Marcus Vinícius

Baixo – Anderson Almeida

Bateria – Allysson Paz

Zabumba e Triângulo – Xexéu da Zabumba

Vocais – Fernanda Guimarães, Lara Melo, Lima Neto e Élcio Correa

Arranjo para vocais – Beto Hortis

3. Farinha (Djavan)

Sanfonas – Beto Hortis

Cavaquinho – Marcus Vinicius

Baixo – Anderson Almeida

Bateria e Bongô – Allysson Paz

Zabumba e Triângulo – Xexéu da Zabumba

Vocais – Fernanda Guimarães, Lara Melo, Lima Neto e Élcio Correia

Arranjo para vocais – Beto Hortis

4. Tangendo a Dor (Xico Bizerra)

Sanfonas – Beto Hortis

Cavaquinho – Marcus Vinicius

Baixo – Anderson Almeida

Bateria – Allyson Paz

Zabumba e Triângulo – Xexéu da Zabumba

Vocais – Fernanda Guimarães, Lara Melo, Lima Neto e Élcio Correia

Arranjo para vocais – Beto Hortis

5. Se o Coração Diz que Sim (Álvaro Muller)

Sanfonas – Beto Hortis 

Baixo – Anderson Almeida

Bateria – Allysson Paz

Zabumba e Triângulo – Xexéu da Zabumba 

6. Um Pedido ao Santo Pêdo (Xico Bizerra / Beto Hortis) 

Sanfonas – Beto Hortis

Cavaquinho – Marcus Vinicius

Baixo – Anderson Almeida

Bateria – Allysson Paz

Zabumba e Triângulo – Xexéu da Zabumba

Vocais – Fernanda Guimarães, Lara Melo, Lima Neto e Élcio Correia

Arranjo para vocais – Beto Hortis 

*Com Assessoria

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Pela primeira vez, mulher é eleita presidente do Conselho da Comunidade de Maceió

Foto: Ascom Seris

A policial penal e chefe do Núcleo Ressocializador da Capital,  Larissa Vital, foi eleita presidente do Conselho da Comunidade de Maceió (CCM), tornando-se a primeira mulher e a primeira policial penal a ocupar esse cargo. Um marco importante para a participação feminina e a diversidade na gestão de políticas públicas em Alagoas.

A reunião de apresentação ocorreu nesta quinta-feira (30), no Plenarinho do Tribunal de Justiça de Alagoas, e contou com a presença do desembargador Celyrio Adamastor, do defensor público e coordenador do Núcleo de Acompanhamento da Execução Penal e Prisões, Ricardo Anizio, dos representantes do poder judiciário e dos membros do CCM, a vice-presidente, Adriana Mendes e o secretário, Manoel Delfino. 

O Conselho da Comunidade foi criado em 2011 com o objetivo de promover a participação da sociedade na execução penal, através do desenvolvimento, monitoramento, controle e fiscalização das políticas penais em cooperação com outros órgãos do sistema de justiça e entidades sociais da Comarca de Maceió.

Foto: Ascom Seris

Larissa Vital, que possui vasta experiência como policial penal e gestão penitenciária, é a mais nova presidente do CCM, que é composto por membros natos, como promotores de justiça, defensores públicos, juiz de direito, promotor de justiça da Vara da Auditoria da Justiça Militar, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Alagoas, e um assistente social.

O conselho também conta com representantes de segmentos da sociedade, incluindo movimentos sociais, associações de familiares de pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema prisional alagoano, além de organizações ligadas às políticas de direitos humanos.

*com Assessoria

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“Respeita Meu Nome!”: Casa de Diretos lança campanha para auxiliar pessoas trans na mudança do registro civil em AL

Foto: Pei Fon/Agência Alagoas

A campanha “Respeita Meu Nome!”, lançada pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), nesta sexta-feira (31), por meio da Casa de Direitos de Maceió, visa orientar e auxiliar pessoas trans para a mudança do nome oficial no registro civil.

A iniciativa é ainda o ponto de partida para um novo núcleo de atendimento, que passa a integrar a carta de serviços ofertados pela Casa de Direitos, localizada no bairro do Jacintinho, em Maceió. O Núcleo de Prevenção e Garantia de Direitos irá atuar, prioritariamente, na proteção e na promoção dos direitos das minorias e de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A coordenadora do Núcleo, Karoline Moura, explica que o processo de retificação de nome significa o resgate da dignidade das pessoas trans.

“Essa é uma demanda que existe e que agora ganha um espaço de atendimento especializado aqui na Casa de Direitos. Vamos atuar de forma a acolher essas pessoas, homens e mulheres trans, a realizarem o sonho da mudança de nome”, enfatizou.

Em 2018, o Superior Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito das pessoas trans de mudar nome e gênero nos documentos sem necessidade de comprovar cirurgia de redefinição sexual ou tratamentos para mudança de gênero.

O atendimento será iniciado na segunda-feira (3) e contará como carro-chefe inicial a campanha “Respeita Meu Nome!”. “Vamos intensificar esses atendimentos durante todo o mês de abril, porém, a campanha estará ativa o ano todo”, disse Karolline Moura.

Quem tiver interesse em realizar este atendimento, basta procurar as equipes na Casa de Direitos de Maceió, localizada no Mirante do Jacintinho, ou ligar no número (82) 98727-7152.

*com Assessoria

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Governo lança Carteira de Identificação para Pessoa com Transtorno do Espectro Autista nesta segunda (3)

Foto: Ascom Secdef

O governador Paulo Dantas e a secretária da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, Aline Rodrigues, lançam, na próxima segunda-feira (03), a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). A solenidade acontecerá no Salão Aqualtune, no Palácio República dos Palmares, às 10h.

O documento garante o pronto atendimento, prioridade e atenção integral no acesso aos serviços das iniciativas pública e privada, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência social. As informações contidas na carteira identificam a pessoa com deficiência e possibilitam contatá-la, bem como a seus representantes legais, caso necessário, o que proporciona segurança, autonomia e inclusão aos beneficiários.

Taciana Nunes é mãe do Theo, um menino de 11 anos de idade com autismo de nível de suporte 2. Ela espera que as situações de descaso e preconceito das quais o filho é vítima deixem de acontecer com o uso da carteira.

“A emissão da Ciptea é fundamental para que meu Theo e todas as pessoas com autismo tenham acesso a espaços, serviços e políticas públicas. O autismo não tem cara; é uma deficiência não visível. Por isso é muito comum que as pessoas exijam laudos ou, em casos extremos, se neguem a conceder preferência no atendimento aos autistas”, relata.

A secretária Aline Rodrigues destaca que a carteira é um compromisso firmado pelo governador Paulo Dantas com a população e que agora está sendo cumprido.

“Já existem leis que instituem a Ciptea nos âmbitos federal e estadual. O Governo de Alagoas regulamentou a emissão da carteira por meio de decreto. E somos nós, da Secretaria da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, que vamos emitir, em parceria com os municípios”, explica a gestora.

*com Assessoria

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Vereadora inicia discurso sobre o mês da mulher, mas interrompe após colegas falarem alto: “só somos levadas a sério quando gritamos”

Enquanto usava a tribuna da Câmara Municipal de Maceió, nesta quinta-feira (30), a vereadora Olívia Tenório interrompeu a fala e pediu respeito aos demais vereadores, que estavam conversando alto, enquanto ela falava sobre o encerramento do Mês da Mulher.

Quando iniciou a fala sobre o encerramento do mês da Mulher, ela pediu ao presidente da Casa, Galba Netto, que “que solicitasse aos nobres vereadores que prestassem um pouco de atenção”.

“Nós temos uma Casa cheia, onde além de nenhum prestar atenção, está todo mundo falando alto e atrapalhando o raciocínio”, disse.

Em seguida, Olívia aumentou o tom de voz e reforçou: “Solicito aos vereadores que, se não quiserem prestar atenção, pelo menos falem mais baixo, porque estamos falando de um tema muito importante, direitos das mulheres nessa Casa, direitos que muitas vezes são podados, principalmente quando a gente vê mulheres nesse púlpito que nunca são levadas a sério. Que só são levadas a sério quando a gente grita, quando a gente briga, quando vai para a imprensa expor a Casa”.

A vereadora prosseguiu pedindo respeito. “Porque pelo menos no mês da mulher é interessante que a gente “finja”, já que na prática não acontece, que as mulheres têm os mesmos direitos que os homens”.

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Enfermeira autista tem matrícula negada em vaga com cota para deficiente em mestrado no RN

Foto: Vivi Nobre/Assecom-RN

Uma enfermeira autista, que tem 35 anos de idade, aprovada para um mestrado na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) foi impedida de fazer a matrícula em uma das vagas para pessoa com deficiência, mesmo após apresentar o laudo comprovando sua condição.

Conforme as informações, Sâmara Alves é enfermeira e foi diagnosticada com autismo aos 34 anos. A comprovação só veio quando ela levou a filha, então com 3 anos de idade, para uma avaliação. Os médicos identificaram alguns traços de autismo também na mãe e o diagnóstico era de que as duas eram autistas.

Ainda conforme as informações, o laudo elaborado pelos especialistas foi apresentado pela enfermeira durante a inscrição no mestrado e foi aceito. Das 30 vagas, duas eram para pessoas com deficiência.

Após ser aprovada nas primeiras etapas, como prova de inglês, e receber 9,8 no projeto de pesquisa, na última segunda-feira (27) ela levou os documentos e laudos para apresentar à banca multiprofissional da instituição, que negou a matrícula à enfermeira.

Procurada, a Uern afirmou que não vai comentar o caso por causa da Lei Geral de Proteção de Dados, mas confirmou que um recurso foi apresentado pela candidata e está em tramitação.

“Eu me inscrevi no mestrado da Uern em Saúde e Sociedade e foram ofertadas 30 vagas, dentre elas, 2 eram para pessoas com deficiência. Sou autista e realizei meu projeto de pesquisa sobre uma ferramenta nova de detecção precoce para o autismo e por esse motivo, fiz questão de me inscrever como pessoa com deficiência, como forma de militância pela causa”, afirmou.

Enfermeira Sâmara Alves foi diagnosticada com autismo aos 34 anos — Foto: Cedida

Enfermeira Sâmara Alves foi diagnosticada com autismo aos 34 anos — Foto: Cedida

“Levei todos os meus documentos, tenho laudos de 4 psiquiatras diferentes, laudo de uma psicóloga e de um fonoaudiólogo. Eles aceitaram apenas o meu laudo com menos de 6 meses, desrespeitando a lei estadual 10.917 que prevê prazo de validade indeterminado para laudos de pessoas autistas. Aceitaram apenas o mesmo laudo que eles já haviam aceito para homologar minha inscrição e meu resultado final na condição de PCD”, afirmou.

Sâmara ainda alega que não foi submetida à avaliação biopsicossocial, como recomenda a lei brasileira de inclusão.

“Me fizeram perguntas soltas e rápidas, dentre elas, se eu trabalhava, tinha filhos, como minha deficiência me afetava. E eu discorri bastante sobre isso, porém fui ignorada. Ao final eles emitiram um parecer negando a minha matrícula. Eu acredito que fui vítima de preconceito pela junta, porque quando eu relatei que trabalhava, um dos participantes disse: ‘Ah! Ela trabalha’, porque muitos ainda acreditam que o autista precisa ter uma cara, como se o autista tivesse características físicas”, afirmou.

Após ter a matrícula negada, a enfermeira entrou com um recurso, que ainda não tem prazo para julgamento. O advogado dela também acionou o Ministério Público.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da OAB Mossoró protocolou um ofício na universidade pedindo celeridade na tramitação do julgamento do recurso administrativo apresentado pela candidata, segundo informou Diana Paula, vice-presidente da instituição em Mossoró.

“Não existe nenhum autista mais autista do que o outro. Todos são autistas. Todos estão incluídos na política de proteção dos direitos da pessoa autista e todos devem receber respeito. Muitos acreditam que o autista não pode casar, não pode ter filhos, não pode trabalhar. E isso é uma forma de preconceito. Tenho muito orgulho de ser autista e como também tenho uma filha autista, quero que ela se espelhe em mim para superar todas as suas barreiras”, afirmou a enfermeira.

Segundo a professora Ana Lúcia Aguiar, diretora de Ações Inclusivas da Uern, a instituição trabalha com base nas legislações nacionais, além de convenções internacionais. Ainda de acordo com ela, a junta multiprofissional envolve pessoas de vários especialidades, avaliando aspectos biológicos, sociais e psicológicos dos candidatos. Ainda de acordo com ela, a universidade tem, atualmente, 233 alunos com deficiência, dos quais cinco são autistas.

“Sobre o caso específico, nós estamos preservando o que diz a Lei Geral de Proteção de Dados, porque são dados sensíveis. Estamos com o recurso em mãos e vamos tramitar dentro desses procedimentos legais”, afirmou.

*Com G1 RN

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Operação de combate à violência contra a mulher é realizada em interior de AL: “apoio às vítimas”

Foto: Ascom SSP/AL

A Secretaria de Estado da Segurança Pública, por meio da coordenação do Disque-denúncia, e a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar de Alagoas, desencadearam a segunda etapa da operação Mulheres em Segurança na tarde desta quinta-feira (30), com o objetivo de combater a violência doméstica e de gênero contra o público feminino.

Conforme as informações, fruto das denúncias recebidas pelo 181, a ação atendeu dezessete cidades do interior alagoano, entre elas, São Miguel dos Campos, Coruripe, Porto Calvo e Junqueiro. Além das equipes da Patrulha sediada em Maceió, também participaram da operação guarnições de Arapiraca e Penedo, pertencentes ao 3º e 11º Batalhões da Corporação, respectivamente. A Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal de São Miguel dos Campos também participou da operação.

No total, 25 denúncias de violência contra mulheres recebidas pela SSP foram averiguadas pelos policiais militares nesta fase. A ação conjunta teve sua primeira etapa realizada na Grande Maceió e no Agreste Alagoano no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

De acordo com a coordenadora do Disque-denúncia, Eliane Araújo, ao longo da operação, os militares também realizarão ações de panfletagem e conscientização sobre violência contra a mulher. “Queremos fortalecer o trabalho preventivo e, assim, ajudarmos a reduzir os índices de violência contra as mulheres. Estamos também mostrando para a população, em especial aos agressores, que a Segurança Pública está agindo de forma primordial para identificá-los e fazermos com que eles sejam responsabilizados por essas barbáries, além de demonstrar apoio às vítimas”, afirmou ela.

O 181 é uma ferramenta muito importante para a Segurança Pública no combate a diversos crimes e também pode ser acionado em casos de violência doméstica. As ligações são gratuitas e o anonimato é garantido. Quem quiser, também pode repassar as informações pelo site https://disquedenuncia.seguranca.al.gov.br. O sigilo também é garantido.

*Com Assessoria

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Delegadas realizam palestra sobre enfrentamento à violência doméstica, em Arapiraca

Foto: Assessoria

As delegadas Ana Luiza Nogueira e Paula Mercês, realizaram uma palestra sobre o combate  à violência doméstica e familiar contra as mulheres. O evento, realizado nessa quarta-feira (29), no Planetário, em Arapiraca, teve como público-alvo delegados, agentes (chefes de Operações) e escrivães (chefes de Cartório) das Delegacias que integram a Gerência de Polícia Judiciária da Região 3.

Conforme as informações, o objetivo foi discutir estratégias para melhorar o combate a violência contra a mulher, incluindo a proteção das vítimas, o suporte nos atendimentos, o registro estatístico de denúncias, o acolhimento e o funcionamento das casas de abrigo e casas da mulher alagoana.

A iniciativa teve como intuito promover o debate para estabelecer as diretrizes e articulações visando salvaguardar a integridade física de todas as Mulheres vítimas de violência em Alagoas.

Além das delegadas Ana Luiza Nogueira e Paula Mercês, também falaram o delegado Alexandre Leite, gerente da GPJ 3, os delegados Rômulo Andrade (Regional de Penedo), Rosivaldo Vilar (Regional de Palmeira dos Índios), e a psicóloga Camille Lemos Cavalcanti, Coordenadora da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS).

Ainda estiveram presentes a delegada de Defesa da Mulher de Arapiraca, Maria Fernandes Porto, delegado José Ailton Cavalcante, o integrante da GPJ 3, agente Jarlan Souza, e demais escrivães e agentes de várias Delegacias pertencentes à Gerência da Região, que engloba as unidades do Agreste e Baixo São Francisco.

*Com Assessoria