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Qual foi a última coisa que você fez pela primeira vez?

Como esse é meu primeiro post aqui, nada melhor que falar sobre primeiras vezes, né?

Como vocês já sabem, eu sou uma pessoa com deficiência, o que significa que nem sempre eu faço tudo no mesmo tempo que pessoas sem deficiência. E isso não é um problema!

Quando me pego pensando que eu estou fazendo as coisas no “meu tempo”, me questiono se esse tempo está errado.

Existe uma pressão muito grande da sociedade sobre o tempo das coisas, e eu sempre me culpo bastante por não conseguir fazer as coisas no tempo esperado.

E por mais que essa culpa venha de toda pressão externa, nem sempre é fácil lidar com ela.

Mas, com o tempo, eu estou aprendendo que fazer coisas no meu tempo não me torna atrasada ou diferente.

E eu comecei a prestar atenção no quanto de coisas pela primeira vez eu fiz e o quão foi grandioso fazê-las. Acho que talvez eu não tivesse dado o devido valor se ela tivesse acontecido antes do tempo.

E você, qual foi a última coisa que você fez pela primeira vez?

Estou no Instagram: @vanessagrao

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Meditação e yoga: Nesse domingo (5), ação de saúde mental acontece na orla de Ponta Verde

No próximo domingo (5) a Coordenação de Qualidade de Vida no Trabalho (CQVT) da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep) da Ufal realiza uma atividade na orla de Ponta Verde com meditação, yoga e roda de conversa. Essa ação, aberta a toda a população, é em alusão ao Janeiro Branco.

“Janeiro Branco é o ano inteiro. O cuidado com a saúde mental deve ocorrer o ano inteiro. Esse ano a temática é ‘A vida pede equilíbrio’, o que contribui, dentre outros objetivos, para a construção, o fortalecimento e a disseminação de uma ‘cultura da Saúde Mental’ que favoreça, estimule e garanta a efetiva elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos e das instituições”, explicou Thayse Justino, coordenadora da CQVT.

A atividade terá início às 18h e para participar, basta comparecer na praia de Ponta Verde próximo ao posto policial do Marco dos Corais. A ideia é incluir espaços de incentivo à colaboração, ao fortalecimento da identidade, ao crescimento pessoal e ao desenvolvimento de habilidades interpessoais.

“É uma atividade aberta a toda comunidade em parceria com o Medita Maceió. Momentos como este são relevantes para fortalecimento de vínculos, autoconhecimento, reflexão e construção de espaços de interação entre os servidores. É uma oportunidade para se desconectar do estresse do dia a dia e se reconectar com sua saúde mental e física”, reforçou.

*Com Ufal

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Homem linchado após matar avó da ex-companheira costumava fazer ameaças : “ele era agressivo, um monstro”

O homem que matou a avó da ex-mulher no fim de semana e depois foi morto por espancamento no Jacintinho, Maceió, era agressivo e ameaçava os familiares da ex-companheira. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (30) por uma neta de Elza Lucas da Silva, assassinada aos 65 anos.

“Ele era agressivo. Batia muito na minha irmã. Ameaçava. Como nós da família éramos muito protetoras, sempre passávamos na frente. Ele ligava, mandava áudios ameaçando todas nós. Sempre drogado. Era um mostro, nunca olhava nos olhos da gente”, contou ao G1 Alagoas.

A neta da idosa assassinada que falou à reportagem pediu para não ser identificada, com medo de represálias. Ela contou que a avó catava latinhas para dar leite às crianças, que vivam na casa dela após a separação dos pais.

Conhecida como “Dona Elza”, a idosa tinha duas netas e cinco bisnetos. Três dos bisnetos eram filhos de Adriano.

“Quando minha irmã finalmente conseguiu se livrar dele, se separar, ela buscou a casa da minha vó. Ela e os três filhos. Ele ficava se chegando. A história dele eram os filhos, mas não dava assistência de nada. Chegou um dia que sumiu com duas crianças para fazer medo a gente e depois voltou como se nada tivesse acontecido”, relatou.

A neta contou que avó não negava comida a Adriano, mas não aceitava que ele dormisse na casa dela, por medo de algo mais grave pudesse acontecer. “Só vivia com o portão fechado. Sempre falava ‘feche o portão que o louco está por aí'”.

Mesmo com medo, a idosa não deixava de ajudar Adriano como podia. “Dava até prato de comida, que ele pedia. Chegou um dia que ele pediu uma dormida, mas minha vó falou que não queria. Disse ‘o prato de comida eu dou, mas você dormir aqui, não’. Ele sempre chamando a atenção. Tudo para ele era motivo de ameaça”.

Disse ainda que o ex-cunhado acreditava que a família de Elza atrapalhava o relacionamento e costumava aparecer com a desculpa de ver os filhos. Ele sempre aparecia e minha avó falava “eu vou fazer o quê? É o pai das crianças”.

“Não tinha precisão de ele ter feito isso, não. Minha vó nunca brigou com ele. Ela era realista. Sempre falava na cara. Ninguém da família queria ele lá, porque ele sempre arrumava motivo de bater nas pessoas”, contou a neta da vítima.

O delegado Arthur César informou que vai começar a ouvir testemunhas nesta terça (31) e vai verificar se câmeras de segurança flagraram o linchamento de Adriano Sobral para identificar as pessoas que provocaram a sua morte depois que ele assassinou a idosa.

*Com G1 AL

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Evento celebra a resistência da cultura afro em Maceió; confira a programação

Na próxima quarta-feira (01), a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), em parceria com lideranças religiosas de matriz africana, realiza o Xangô Rezado Alto, em celebração à cultura, a força e a resiliência do povo negro. O evento está marcado para começar a partir das 14h, no centro de Maceió.

De acordo com as informações, a concentração para a saída do cortejo será na Praça da Igreja da Catedral e seguirá até a Praça Deodoro, onde acontecerão os shows musicais. No Centro de Maceió, será montada uma tenda em frente a loja Imperador, com  apresentações de grupos de capoeira. Já na Praça Palmares e também na Praça Deodoro, serão montados estandes de afroempreendedores do Coletivo Nosso Ilê, com artesanato e gastronomia.

O Xangô Rezado Alto é uma celebração para que não se esqueça o Quebra de Xangô, fato lamentável de intolerância religiosa ocorrido em 02 de fevereiro de 1912. Episódio violento que destruiu diversas casas religiosas em Maceió.

Esta é uma oportunidade para celebrar a resistência da cultura afro e fortalecer a comunidade negra não só na capital alagoana, como em todo o Brasil. É uma celebração da história, da cultura e da espiritualidade de um povo que, apesar das adversidades, mantém viva sua tradição e sua fé.

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Usina solar: “Benefício ambiental de grande impacto para Alagoas”, diz secretária da Seplag

O Governo de Alagoas iniciou, na última quinta-feira (26), os acordos para a implantação de uma usina de energia solar do Poder Judiciário. A iniciativa prevê benefícios econômicos, sociais e ambientais ao Estado.

Na parceria, o Governo de Alagoas será responsável por fazer o estudo detalhado da divisão da propriedade rural, que no termo técnico é chamado de levantamento planialtimétrico georreferenciado. Feito isto, será realizada a análise documental do terreno onde vai ser instalado o sistema de energia, intitulado Parque Solar, no município de Delmiro Gouveia, alto sertão alagoano.

“Esta iniciativa será uma via de mão dupla. Ela vai gerar mais economia aos cofres do Poder Judiciário e, por outro lado, trará um benefício ambiental de grande impacto para Alagoas”, explicou a secretária da Seplag, Renata dos Santos.

Após os levantamentos, será gerada a cessão de uso, que é a transferência da posse de um bem público entre entidades. “A área possui, aproximadamente, quatro hectares e tem uma boa localização. Estamos à disposição do Poder Judiciário para mais estudos, caso haja a necessidade de ampliação do terreno para implantar o sistema”, destacou o diretor-presidente do Instituto de Terra do Estado de Alagoas (Iteral), Jaime Silva.

O presidente do TJ/AL, Fernando Tourinho, reforça a importância da produção de energia renovável para a economia nos gastos públicos. “A construção desse parque é uma das prioridades da nossa gestão. Vai gerar mais economia aos cofres do Poder Judiciário. O povo alagoano só ganha com isso”.

A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag-AL), Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Secretaria do Gabinete Civil.

*Com Assessoria

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Mulher é ferida no pescoço e braço após agressão na região metropolitana de Maceió

Uma mulher, de 48 anos, ficou ferida após ser agredida na noite desta segunda-feira (30), em Satuba, região metropolitana de Maceió. 

De acordo com as informações do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o homem, de 32 anos, foi encaminhado para Central de Flagrantes I, onde responde em flagrante pelo crime de lesão corporal dolosa, na Lei Maria da Penha. 

Ainda de acordo com as informações repassadas, a vítima apresentava hematomas no pescoço e no braço devido a agressão. 

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Brota na Grota: “Traz mais dignidade e nos ajuda a resolver as nossas pendências”, diz moradora de comunidade de Maceió

Foto: Izabel Lopes/Ascom Semscs

O Brota na Grota, maior programa de inovação e inclusão social do Brasil, vem para aproximar ainda mais a Prefeitura de Maceió da população, levando serviços de saúde, geração de renda e assim dar mais dignidade aos maceioenses. A missão das Secretarias Municipais é garantir ações de qualidade e de forma humanizada para mais de 100 grotas espalhadas pela capital alagoana.

A Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) iniciou o atendimento presencial junto à comunidade da Grota de Santo Amaro, no Jacintinho, nesta segunda-feira (30) e segue até a próxima quinta-feira (02). Entre os serviços ofertados pelo órgão estão a regularização de alvarás, solicitação de licenciamento e transferência, orientação sobre como fazer denúncias junto à ouvidoria, informações sobre emissão de taxas, criação de cartões para os ambulantes.

Em parceria com a Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), a Semscs vai realizar uma outra ação que consiste em viabilizar um espaço gastronômico para os ambulantes que desejam trabalhar no espaço. Será mais uma oportunidade de gerar renda para as famílias locais.

Aline Santos, 28 anos, trabalha como ambulante há sete anos, e destacou a importância da regularização enquanto profissional. “Para nós ambulantes isso é muito importante, porque dá confiança para trabalharmos tranquilos, sem preocupação com fiscalização”.

“A Semscs fica um pouco longe, e ter esse serviço de regularização na porta da minha casa é uma felicidade. Quero parabenizar o prefeito JHC e ao secretário Carlos Guido por mais essa iniciativa. O que faltava para a nossa categoria era isso, o diálogo e o entendimento”, explicou a comerciante.

Para Thaynara Canuto, 26 anos, o projeto Brota na Grota é muito importante para dar visibilidade as comunidades. “Esse projeto facilita muito, porque as vezes a gente não tem tempo de ir até as Secretarias. Para a gente aqui da comunidade seria muito bom que sempre acontecesse esse trabalho da Prefeitura, porque traz mais dignidade e nos ajuda a resolver as nossas pendências”, declarou a moradora.

*com Ascom Semscs

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Prefeitura lança Programa Família Acolhedora para crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por determinação judicial, em Maceió

Foto: Secom Maceió

A Prefeitura de Maceió lançou, na segunda-feira (30), o Família Acolhedora, programa pioneiro no estado de Alagoas, que irá garantir a proteção social e o acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por determinação judicial. O objetivo é reconstruir vínculos familiares e comunitários. 

Durante a sua fala, o prefeito da capital, JHC, destacou que todos os órgãos estarão atuando de forma integrada para garantir cuidado humanizado às crianças e adolescentes.

“A expectativa é que a gente tenha um projeto exitoso, com todo o apoio dos órgãos de controle, para ter todo esse acompanhamento, evitando assim o estágio final da jornada, que é o acolhimento institucional. Vamos humanizar esse acolhimento para que essas crianças tenham essa referência de família”, completa. 

Segundo a Prefeitura, o programa vai garantir proteção social especial e visa garantir acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar. Com isso, a Prefeitura de Maceió viabiliza a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, garantia do direito à convivência familiar e comunitária, oferta de atenção especial às crianças e adolescentes. 

O programa contará com serviço de acolhimento extremamente humanizado e vai envolver diversas secretarias como, Educação, Saúde e Gabinete da Mulher. A diretora de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Tatiana Boia, falou da importância da implantação dessa nova modalidade de acolhimento. 

“A família cadastrada e habilitada, que irá precisar passar por uma série de análises e avaliações, vai receber uma quantia para o custeio dessa criança. Cabe destacar que não é fonte de renda extra, é um valor para contribuir na garantia dos direitos do acolhido. Vale salientar também que as famílias que irão acolher, não poderão adotar essa criança”, explicou. 

Representando o Poder Judiciário, a juíza Soraya Maranhão, que integra a Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) parabenizou aos que integraram o desenvolvimento do programa e afirmou que o município poderá contar com o judiciário.

“O Município de Maceió está de parabéns, por ser um dos poucos municípios no Brasil, instituir por meio de lei o projeto de família acolhedora. Iremos apoiar a execução desse projeto da melhor forma possível e juntos vamos proporcionar às nossas crianças e adolescentes que seus direitos sejam respeitados”, garantiu. 

A psicóloga da Assistência Social, Lidiane Guedes, falou sobre o Família Acolhedora e destacou que será fundamental para o desenvolvimento das crianças.

“O programa foi construído baseado em pesquisas científicas e na percepção de que as crianças se desenvolvem melhor no meio comunitário, o que acaba não acontecendo quando elas estão em abrigos institucionais. Para as crianças é um desenvolvimento adequado de sua personalidade como um todo”.  

Quem participa 

Para participar do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, as famílias precisam ser residentes em Maceió por, no mínimo, dois anos e ao menos um de seus membros deve ser maior de 21 anos sem restrição de gênero ou estado civil. 

A inscrição das famílias interessadas em participar do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora será gratuita e permanente, realizada por meio do preenchimento de Ficha de Cadastro do Serviço. 

A seleção das famílias inscritas vai acontecer de forma permanente através de estudo social e análise psicológica de responsabilidade da Equipe Técnica do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora. As inscrições serão abertas e divulgadas em breve.

*com Secom Maceió

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Culpa de mãe é como TPM, toda mulher pode sentir de vez em quando

Pode soar engraçado, mas tem seu peso.

Ser mulher, mãe, companheira, profissional…ufa! São muitos papéis, muita demanda, muito compromisso e responsabilidade, tempo milimetricamente dividido para caber tudo.

De toda a culpa que possa surgir, a de não conseguir acompanhar de forma integral a rotina dos filhos pode ser a que mais pesa.

A culpa é democrática, dizem os especialistas. Ela aparece não importar se você tem 20 ou 40 anos, é presidente de uma empresa ou dona de casa, se vive em uma cidade pequena ou em uma grande metrópole.

Mães que trabalham, particularmente, lamentam com frequência os conflitos para conciliar as exigências profissionais e seu desejo de estar presente com seus filhos.

Nós (mulheres e educadoras), geralmente voltamos das férias com o coração apertado, saudade, vazio, um misto de sentimentos, afinal estamos regressando para a rotina “extra casa” e as “crias” estarão mais tempo distante.

Calma aí!

Tempo de qualidade pode ser a chave para amenizar esse conflito.

Aproveitar os minutinhos com escuta ativa, afetividade aguçada, geração de memórias, enfim, transformar cada momento em um momento especial, pode acreditar, será muito compensador.

Falo com precisão, pois são três filhos e mais de duas décadas de trabalho intensivo na educação (minha realidade), com longas jornadas de trabalho se estendendo na maioria das vezes por três turnos. Porém sempre aproveitamos nossos momentos juntos, com muitas gargalhadas, muitas memórias e especialmente muito amor, sem esquecer a disciplina e as regras, o educar, contudo, esse é assunto para outra coluna.

Mulher sinta-se espetacular! Pois, você é.

Tudo bem se tudo não estiver perfeito o tempo todo, estamos evoluindo. Respira e parabéns por cada conquista.

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Alagoas registrou cinco denúncias de violência contra pessoas trans em 2022, aponta OAB

Foto: Assessoria

A Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), por meio da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero, tem atuado de forma permanente no combate ao preconceito e à intolerância no estado, em especial no que diz respeito às pessoas transexuais, que são vítimas constantes de violência. Somente em 2022, foram cinco casos registrados pela Ordem nos mais diversos ambientes. 

No mês em que se comemora o Dia da Visibilidade Trans, a comissão faz um balanço das ações realizadas em defesa desse público ao longo do ano que passou. Os trabalhos desempenhados foram voltados para toda a comunidade LGBTQIA+, mas com uma ênfase especial à pauta trans. Isso porque, em regra, são pessoas que vivem em uma situação de  vulnerabilidade extrema, com a precarização da inclusão delas no meio social. 

E ninguém melhor para falar sobre as dificuldades de ser trans em Alagoas e da necessidade da sociedade passar a enxergar essas pessoas sem a máscara do preconceito do que alguém que já precisou e precisa enfrentar todas as barreiras. É o caso da advogada trans Luz Vasques, que integra a comissão da OAB/AL. Ela cita a importância do Dia da Visibilidade Trans – comemorado em 29 de janeiro -, para que a comunidade possa ser vista como capaz. 

“O dia da visibilidade trans convoca a sociedade a integrar a população trans em locais de dignidade e cidadania. Ações afirmativas são essenciais no combate à marginalidade, na promoção de oportunidades de emprego, sobretudo, na produção de narrativas plurais, pois é essencial que a sociedade descubra, conheça e reconheça pessoas trans como seres humanos capazes, felizes, merecedores de afeto e aptos a contribuir com o coletivo social”, conta Luz Vasques.

De acordo com o presidente da comissão, Marcus Vasconcelos, a OAB/AL, por meio da comissão, tem assento em três importantes pastas do estado –  a Segurança Pública, a Educação e a Saúde -, de forma que foram várias as participações dos representantes da Ordem em reuniões durante o ano de 2022 para tratar de questões relacionadas à comunidade.

Ao Comitê Técnico da Saúde LGBT da Sesau, por exemplo, foram propostas diversas ações, inclusive o desenvolvimento e a abertura do ambulatório trans, que funciona atualmente no bairro do Jacintinho, em Maceió. 

“A violência que as pessoas trans sofrem são mais severas. Existe uma série de questões delicadas e sensíveis envolvendo esse público. Não que as pessoas que integram a comunidade LGBTQIA+ também não passem, mas são situações agravadas com as pessoas trans”, afirma

Também houve discussões com representantes do sistema penitenciário para tratar de questões voltadas à população LGBT encarcerada, além de palestras realizadas em escolas do interior do estado, com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a pauta. A comissão realizou, ainda, palestras e capacitações voltadas aos funcionários do Ministério Público do Trabalho (MPT), Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e Hospital do Coração. 

Sobre os casos de violência contra a população trans, Marcus Vasconcelos conta que eles ocorreram nos mais diferentes ambientes, como escolas, hospital particular, via pública e até em curso profissionalizante, onde a pessoa teve o nome social desrespeitado.

“As pessoas trans se tornam extremamente invisíveis ao social por falta de oportunidade, por conta do preconceito e da falta de informações suficientes”, pontua Marcus, ressaltando que quando uma denúncia chega à comissão, é sempre realizada uma reunião de acolhimento para que o problema possa ser abordado e a Ordem faça os encaminhamentos necessários. 

*com Ascom OAB

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Educação leva literatura à população no Feitosa: “cada livro tem um aprendizado”

Foto: Pedro Farias/Ascom Semed

A comunidade da Grota da Moenda, no Feitosa, já começou a ter acesso aos múltiplos serviços ofertados pela Prefeitura de Maceió através do Programa Brota na Grota. O maior programa de inovação e inclusão social do Brasil começou nesta segunda-feira (30) na região com ações da Secretaria Municipal de Educação, de Assistência Social e de Economia Solidária.

Na Grota da Moenda o Brota na Grota segue até quinta-feira (2). Nesta segunda (30) foram realizadas, na arena da Semed, oficinas sobre com recicláveis, lúdica com tapetes das arboviroses e contação de histórias na Biblioteca Móvel.

A dona de casa e moradora da Grota da Moenda, Maria Zenaide foi até o Brota na Grota em busca de serviços de Assistência Social. No entanto, enquanto ela era orientada, sua filha Débora Santos, de 10 anos, passou o tempo lendo livros na Biblioteca Móvel.

“Achei muito legal e bom. Ela não é de sair de casa, mas quando ficou sabendo que ia ter a biblioteca aqui ela pediu para vim também. Nunca estudei, mas eu sempre incentivo ela a estudar, porque é a única coisa que posso deixar para ela”, revelou Maria Zenaide.

A garota também gostou de conhecer o espaço. “Muito bom aqui. Eu fico lendo dentro de casa, porque gosto muito de ler. Cada livro tem um aprendizado. Eu acho que já li uns três livros aqui”, contou Débora.

Na terça-feira (31) será realizado ginástica laboral, de arte e pintura e contação de história. Na quarta-feira (1) vai ter oficina de educação alimentar e contação de história. Já no último dia, na quinta-feira (2) haverá divulgação de parcerias com Associações (OSC), ginástica laboral e oficina de contação de histórias.

A coordenadora de Programas Suplementares da Semed, Lívia Lima, explica que a programação é para todos os públicos e faixa etária. ”Estamos oferecendo serviços tanto para criança quanto para adulto. Exemplo é a oficina de educação alimentar com alimentos que tanto as crianças quanto os adultos poderão fazer”, afirmou.

Durante todo o programa, que passará por mais de 100 grotas da capital alagoana, a Educação vai promover cerca de ações que vão levar às famílias destas regiões, educação, literatura, oficinas literárias e culturais, entre outros serviços. O programa terá um cronograma para chegar em outras comunidades. Arenas das secretarias municipais serão montadas nos locais para garantir que os serviços sejam ofertados.

Confira a lista completa de serviços que serão ofertados pela Educação no Brota na Grota:

Oficina de contação de histórias (Biblioteca móvel)

Oficina de Arte e Pintura

Ginástica Laboral

Oficina com Recicláveis

Polo de Matrícula

Oficina Lúdica – Tapete das Arboviroses

Oficina Educação Alimentar

Oficina Empreendedorismo para adultos

Divulgação de parcerias com Associações Comunitárias (OSC)

Implantação da casa de reforço

*Com Assessoria

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Mulher é socorrida após ser esfaqueada pelo ex-marido, na Ponta Verde

Uma mulher foi socorrida após ser esfaqueada no bairro da Ponta Verde, parte baixa de Maceió. O fato ocorreu nesta sexta-feira (27), e o suspeito de cometer o ato é o ex-marido da vítima.

Segundo informações passadas pela Assessoria de Comunicação do Programa Ronda no Bairro, uma guarnição estava realizando os procedimentos de rotina no bairro Ponta da Terra quando avistou um homem em um veículo acenando para a equipe.

Após serem chamados, os agentes foram informados pelo motorista de que uma passageira que estava com ele havia sido esfaqueada na mão pelo ex-marido após uma discussão de casal.

A guarnição, após colher o depoimento, fez a escolta do motorista e da vítima até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Jaraguá.

Após receber os devidos atendimentos médicos, a vítima foi orientada pelos agentes a procurar uma delegacia para registrar o ocorrido e prestar queixa contra o agressor.

A vítima, no entanto, não passou maiores informações sobre o caso e nem o que teria motivado a discussão, e disse apenas que morava na Avenida José Lages.

*com Ascom Ronda no Bairro