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Festival Estadual da Inclusão celebra artistas com deficiência nesta quinta-feira (6), em Maceió

A Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) realiza, na próxima quinta-feira (06), a primeira edição do Festival Estadual da Inclusão, um evento para celebrar e reafirmar o protagonismo dos artistas com deficiência em Alagoas. Músicos, bailarinos, poetas e artesãos se apresentarão na praça central do shopping Pátio Maceió, na Cidade Universitária, parte alta da capital, a partir das 10h.

O festival acontece no dia em que se comemora o aniversário de oito anos da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. A norma tem por objetivo garantir que as pessoas com deficiência exerçam seus direitos e suas liberdades em igualdade de condições com os demais cidadãos, promovendo, com isso, integração social e cidadania.

A efetivação da lei ao longo dos anos, as conquistas que ela trouxe e os desafios que ela ainda precisa superar são temas de palestras que fazem parte da programação do evento.

De acordo com a secretária Aline Rodrigues, o festival tem o objetivo de mostrar à população o potencial artístico dos alagoanos e das alagoanas com deficiência. “Nós queremos direcionar os holofotes para os talentos dessas pessoas, mostrar que elas produzem e expressam arte de qualidade, que suas deficiências não as limitam nesse sentido”, afirma a gestora.

O evento é aberto ao público e a programação inclui apresentações culturais, exposições e palestras ao longo de todo o dia. Para ver a lista com as atividades e os respectivos horários, clique aqui.

Serviço

I Festival Estadual da Inclusão

Data: 06 e julho de 2023

Horário: 10h

Local: Shopping Pátio Maceió – Av. Menino Marcelo, 3800, Cidade Universitária – Maceió – AL 

*com Assessoria

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“Levo o nome da arte alagoana e feminina”: Artista visual é selecionada para participar de exposição no Louvre

A talentosa artista visual alagoana, Claudia Sarmento, recebeu uma notícia emocionante ao ser selecionada para expor suas obras no prestigioso Museu do Louvre, em Paris, no mês de outubro. Ela foi escolhida para integrar o renomado Salão Internacional de Arte Contemporânea, que todos os anos destaca artistas emergentes de destaque.

Foto: Cortesia

Em uma entrevista exclusiva ao Eufêmea, Claudia compartilhou detalhes sobre o convite e a oportunidade única que lhe foi concedida. O convite veio por meio da renomada galeria “Vivemos Arte” e foi resultado de um contato inicial feito pela curadora Lisandra Miguel, que descobriu o trabalho de Claudia por meio de sua conta no Instagram, onde ela divulga sua arte. Após uma entrevista mais direcionada, Claudia recebeu o selo de artista representada pela galeria.

A seleção para participar dessa exposição no Museu do Louvre foi uma surpresa extraordinária para Claudia. “Jamais esperei por isso”, afirmou.

A paixão de Claudia pelas artes visuais começou desde cedo, revelando um olhar artístico peculiar já na infância. “Sempre tive um olhar artístico. Me interesso por desenho e pintura desde a infância”, disse.

Embora tenha se formado em Medicina Veterinária e tenha abandonado a pintura por um período, a pandemia trouxe consigo uma oportunidade de retorno às suas raízes artísticas. Foi durante esse período de isolamento que Claudia retomou seu trabalho artístico com vigor.

Agora, com o convite para participar de uma exposição de grande magnitude internacional, Claudia admite que a dimensão da conquista está começando a se tornar realidade à medida que organiza sua viagem.

“Sem dúvida é mais que um sonho a se realizar. Meu momento é de alegria e ansiedade. Com certeza abrirá as portas de uma carreira internacional. Levo o nome da arte Brasileira, Alagoana e feminina”, finalizou.

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Infecção generalizada, embolia e morte: especialista explica os riscos de usar silicone industrial

A cirurgia de aumento de mama é uma das queridinhas dentre os procedimentos estéticos buscados pelas mulheres no Brasil. De acordo com dados da ISAPS, Sociedade Internacional de Estética e Cirurgia Plástica, ela fica em segundo lugar, perdendo apenas para a lipoaspiração. Somente em 2021 foram 378.700 implantes.

Você certamente deve saber de alguém que já se submeteu à cirurgia para colocar esse tipo de prótese. Mas o que você talvez não saiba é que há pessoas se submetendo ao uso de silicone industrial para economizar.

Limpeza de carros e peças de avião

Esse produto tem como finalidade a limpeza de carros e peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros, entre outras, e as pessoas que oferecem procedimentos com essa matéria-prima costumam cobrar até dez vezes menos que numa bioplastia feita por cirurgiões plásticos em clínicas regularizadas e a diferença ocorre justamente porque o produto inseguro é muito mais barato.

“Ele é colocado numa seringa e aplicado com agulha no local que quer aumentar o volume: mamas, bumbum, pernas. O silicone industrial não deve em hipótese alguma ser injetado no corpo humano”, afirma a médica cirurgiã plástica, Viviane Mendonça.

Seu uso pode levar à morte

As intervenções ilegais vêm sendo feitas em clínicas clandestinas, salões de beleza, academias e até em quartos improvisados e por pessoas que não são da área da saúde, sem qualquer tipo de treinamento.

“O produto tem aspecto oleoso e pode gerar diversas anomalias, seja na hora da aplicação ou com o passar dos anos, como deformações, dores, dificuldades para caminhar, infecção generalizada, embolia pulmonar e, até mesmo, a morte”, explica a médica.

Foto: Médica Viviane Mendonça

E não é difícil encontrar vítimas desse tipo de aplicação. No início do mês, virou notícia a morte de uma modelo e jornalista de 40 anos, ela já havia ficado mais de cem dias internada em 2022 na tentativa de retirar todo o produto do corpo.

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Orientações à cirurgia segura

A médica Viviane Mendonça passou orientações às nossas leitoras que desejam fazer intervenções estéticas de maneira segura:

  • procure um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC) – jamais faça com outro tipo de profissional;
  • busque referências do profissional e do hospital onde vai realizar o procedimento (nunca faça em clínicas ou outros locais);
  • converse com o profissional sobre suas expectativas, sobre os tipos de próteses e façam juntos essa escolha;
  • certifique-se de que o médico utilize próteses autorizadas pela Anvisa;
  • converse também sobre as comorbidades, que devem ser investigadas em exames pré-operatórios.

Se você já aplicou silicone industrial no próprio corpo, procure um médico com urgência, mesmo que ainda não tenha sentido qualquer sintoma.

A aplicação ilegal do silicone industrial no corpo humano é considerada crime contra a saúde pública previsto no Código Penal – exercício ilegal da medicina, curandeirismo e lesão corporal.

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Influenza: “Imunização reduz em até 90% o risco de contrair o vírus”, diz supervisora de Saúde

Foto: Assessoria

A Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) assegurou a cobertura vacinal contra influenza para todos os adolescentes e jovens adultos que cumprem medidas socioeducativas em Unidades de Internação de Alagoas. A ação ocorreu por meio da Superintendência de Medidas Socioeducativas (Sumese).

Segundo a supervisora de Saúde da Sumese, Cleide Azevedo, a vacina contra influenza vem fortalecer a proteção imunológica dos adolescentes, um reforço importante considerando o início do inverno.

“Com a chegada do período chuvoso, quando estamos mais suscetíveis às infecções respiratórias, a vacinação contra a influenza vem fortalecer a barreira de proteção contra as viroses. Ao se vacinar, a pessoa contribui para que a defesa do seu corpo esteja pronta para possíveis contatos com o antígeno causador da doença; é uma forma de resguardar a própria saúde”, afirmou.

A supervisora diz ainda que o calendário vacinal dos socioeducandos está em dia com o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Se tratando de pessoas privadas de liberdade, a ação preventiva minimiza as chances de um contágio comunitário dentro das unidades de internação.

“A vacina é a principal ferramenta para frear a proliferação da influenza, pois a imunização reduz em até 90% o risco de contrair o vírus. É extremamente importante estarmos todos protegidos. Dessa forma, diminuímos os riscos de proliferação e de complicações causadas por infecções virais, que podem levar a internações hospitalares e até ao óbito”, pontuou.

A iniciativa busca resguardar a saúde dos 150 socioeducandos atendidos pelo Estado e reduzir as chances de hospitalização.

A imunização foi realizada pela equipe de Saúde da Sumese, que atua na Unidade Básica de Saúde Dr. José Gonçalves Sobrinho, localizada dentro do Complexo Socioeducativo, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos adolescentes, funcionários e agentes que trabalham no Sistema Socioeducativo também foram imunizados contra a doença.

*Com Assessoria

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Seduc promove palestras para discutir enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia institucional em AL

Foto: Thiago Ataíde/Ascom Seduc

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) promoveu, nesta terça-feira (27), véspera do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, um momento de diálogo entre especialistas e servidores sobre a igualdade de gênero e o respeito às diferenças. Com o tema ‘Educação e Diversidade: um combate à LGBTfobia institucional’, o evento foi realizado pela Superintendência de Valorização de Pessoas (Suvpe), em alusão ao Mês do Orgulho LGBTQIAP+ – iniciativa que busca combater a discriminação e disseminar cada vez mais informações.

A ação contou com a presença dos especialistas Geoberto Santos, professor, psicólogo e integrante da Comissão de Combate à LGBTfobia da Seduc; Geovanny Souza, advogado especialista em direitos LGBTQIAP+; e Issac Oliveira, ex-gremista da rede estadual de ensino e secretário-Geral do Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – CECD/LGBT.

Já segundo a coordenadora do setor de Desenvolvimento e Qualidade de Vida da Suvpe, Rosita Rodrigues, a expectativa é levar ações dessa natureza para todo o ambiente escolar. “Nem sempre as pessoas da comunidade LGBT têm apoio em seu berço familiar. Então, por vezes, essas pessoas chegam com uma expectativa alta em relação à escola”.

“É assim que elas crescem com problemas, sofrendo discriminação e lidando com pessoas preconceituosas ao longo de toda a sua vida. Por isso é que nós levaremos essas ações também para as escolas, capacitando cada vez mais os educadores, que precisam estar aptos a lidar com as mais variadas situações, trabalhando efetivamente a conscientização na comunidade escolar”, afirmou a coordenadora.

Para o professor Geoberto Santos, o momento foi fundamental para incentivar a busca pelo entendimento da problemática na sociedade. “Nosso objetivo é disseminar conhecimento”.

“São momentos como este que renovam nosso desejo de mudança, porque as escolas são para todas as pessoas, e isso é assegurado por lei. Nós precisamos deixar nossos preconceitos de lado, porque a escola, muitas vezes, é o único local onde o estudante pode ser ouvido, encontrando o devido respeito e acolhimento”, destacou Santos.

*com Assessoria

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Em parceria com a USP, Maternidade Escola Santa Mônica é selecionada para projeto de Tele UTI Obstétrica

Foto: Ascom Santa Mônica

A Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), unidade da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), recebeu nesta terça-feira (27), profissionais da Universidade de São Paulo (USP) imersos no Projeto Tele UTI Obstétrica. O objetivo do projeto é reduzir a mortalidade materna por meio de capacitação à distância dos profissionais de todo Brasil. São feitas teleconsultas diárias com discussão de casos clínicos com os profissionais da USP.

Hoje, a equipe da USP visitou presencialmente a MESM e promoveu oficinas práticas de treinamento de situações de emergência em obstetrícia. Médicos obstetras e intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem tiveram a oportunidade de participar do evento, que apresentou simulações e oficinas práticas de UTI e emergências obstétricas como hemorragia pós-parto, eclâmpsia, PCR e intubação de via aérea difícil.

“Estamos com a USP desde setembro de 2022, inicialmente com encontros diários com o objetivo de diminuir a mortalidade materna, através de capacitação e qualificação de toda equipe neste curso abrangente e positivo que envolveu residentes, médicos obstetras, intensivistas, equipe de enfermagem e técnicos de enfermagem”, observou a obstetra Mychella Alvim, chefe médica da maternidade.

O projeto tem abrangência nacional e contemplou 27 hospitais, um em cada Estado brasileiro e Distrito Federal. Em Alagoas, a Maternidade Escola Santa Mônica foi a escolhida para participar do projeto e está desenvolvendo ações desde o final de 2022.  Além dos diversos momentos de discussões entre obstetras, intensivistas, profissionais de enfermagem e fisioterapeutas, a maternidade capacitou, de forma online, os profissionais envolvidos e promove reuniões semanais para apresentação dos casos clínicos.

As teleconsultas possibilitam aos profissionais de saúde uma segunda opinião com especialistas de diferentes áreas, discussões de casos clínicos e aulas. Além de oferecer treinamentos presenciais de habilidades e competências para o aprimoramento da assistência obstétrica e hospitalar no acompanhamento de casos de gestação de alto risco.

O objetivo do projeto casou com o propósito da gestão da maternidade de qualificar e melhorar a assistência materna prestada à gestante alagoana. 

“Temos atualmente quatro projetos em andamento que visam capacitar e qualificar a equipe assistencial, e um deles é com a USP, que tem facilitado bastante o processo de chegar às discussões clínicas, principalmente por se tratar de uma maternidade de alto risco, com situações que fogem da normalidade. Ter um órgão para orientar e discutir os casos, só melhora nossa assistência, pois vem para qualificar, discutir, atualizar e melhorar a assistência prestada à população”, destacou a supervisora geral da maternidade, a enfermeira Elisângela Sanches. 

*com Assessoria

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LGBTQIAPN+: Eufêmea explica o que significa cada letra da sigla

Hoje, nós comemoramos o dia do Orgulho LGBTQIAP+. A sigla é uma forma abrangente de representar a diversidade de identidades e orientações sexuais que existem dentro da comunidade LGBTQ+.

Cada letra representa uma parte dessa diversidade e é importante compreender o significado de cada uma delas. Nós explicamos o que significa cada uma:

L – Lésbicas: Mulheres que se sentem atraídas emocional, romântica e/ou sexualmente por outras mulheres.

G – Gays: Homens que se sentem atraídos emocional, romântica e/ou sexualmente por outros homens.

B – Bissexuais: Pessoas que se sentem atraídas emocional, romântica e/ou sexualmente por pessoas de mais de um gênero. Isso pode incluir tanto homens quanto mulheres.

T – Transgêneros: Pessoas cuja identidade de gênero difere daquela que lhes foi atribuída ao nascer. Por exemplo, uma pessoa designada como do sexo masculino ao nascer, mas que se identifica como mulher.

Q – Queer: Um termo guarda-chuva que engloba diversas identidades e orientações sexuais que não se enquadram nas categorias tradicionais de gênero e sexualidade. Pode ser usado por pessoas que se identificam como não heterossexuais e/ou não cisgênero.

I – Intersexo: Pessoas que nascem com características biológicas que não se enquadram nas definições típicas de masculino ou feminino. Isso pode incluir variações cromossômicas, hormonais, genitais ou reprodutivas.

A – Assexuais: Pessoas que não experimentam atração sexual por outros indivíduos, independentemente de seu gênero. No entanto, podem ainda sentir atração emocional ou romântica.

P – Pansexuais: Pessoas que sentem atração emocional, romântica e/ou sexual por pessoas, independentemente do gênero ou identidade de gênero delas.

+: O sinal de “+” é usado para representar todas as outras identidades e orientações sexuais que não foram especificamente mencionadas na sigla. Isso reconhece que a diversidade dentro da comunidade LGBTQ+ é vasta e está em constante evolução.

Dica da Redação: É fundamental respeitar e usar as terminologias preferidas por cada indivíduo, pois a autodeterminação é essencial quando se trata de identidade e orientação sexual. Se você não sabe qual pronome de tratamento usar ao falar com alguém da comunidade, pergunte.

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Alagoanas Geyse Ferreira e Marta Silva são convocadas para a Copa do Mundo Feminina de Futebol

Foto: Divulgação

Na tarde de ontem (27), a técnica Pia Sundhage divulgou a lista das atletas que irão representar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de futebol feminino. As jogadoras alagoanas Geyse Ferreira e Marta Silva estão inclusas na lista. O torneio será sediado na Austrália e na Nova Zelândia, começando no dia 20 de julho, e a seleção fará sua estreia no dia 24 contra o Panamá.

Geyse Ferreira, 27 anos, nasceu em Maragogi, Alagoas. Atualmente, defende as cores do Fútbol Club Barcelona, na Espanha. Ela também soma passagens por clubes como Corinthians, Madrid CFF (Espanha, duas vezes), e Benfica (de Portugal).

Com 37 anos, Marta Silva foi eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela FIFA. Ela nasceu em Dois Riachos, Alagoas, e esta será a sua sexta Copa do Mundo.

Atualmente a rainha do futebol defende o Orlando Pride (EUA), clube que atua desde 2017. Revelada no CSA, ela também já atuou por clubes como Vasco da Gama, Santa Cruz-BH, Los Angeles Sol e New York Flash (ambos dos EUA), Tyresö FF, FC Rosengard e Umea IK (todos da Suécia), e Santos, onde faturou a Copa Libertadores e a Copa do Brasil.

Veja abaixo a lista completa das atletas convocadas:

Goleiras: Letícia Izidoro (Corinthians), Luciana (Ferroviária) e Camila Rodrigues (Santos).

Defensoras: Antônia (Levante), Bruninha (Gotham FC), Tamires (Corinthians), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Mônica Hickman (Madrid CFF) e Rafaelle (Arsenal).

Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Ary Borges (Racing Louisville), Duda Sampaio (Corinthians), Andressa Alves (Roma), Luana (Corinthians) e Ana Vitória (Benfica).

Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras), Debinha (Kansas City Current), Geyse (Barcelona), Kerolin (North Carolina Courage), Nicole (Benfica), Gabi Nunes (Madri CFF) e Marta (Orlando Pride).

Suplentes: Tainara (Bayern de Munique), Aline (Ferroviária) e Angelina (OL Reign).

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Preconceito e violência psicológica: A luta diária da comunidade LGBT

Você já saiu para jantar e foi convidada a se retirar de sua mesa porque uma “família” estava com crianças, na mesa ao lado, e não queria que elas vissem duas mulheres demonstrando afeto?

Você vê todos os dias sua vizinha pegar o elevador de serviço porque não quer descer no mesmo elevador que você?

Quando chega num restaurante, você percebe que ninguém vem lhe atender? Ou quando lhe atendem depois de muita insistência, você percebe que é a primeira mesa a chegar a conta?

Você já saiu para caminhar com sua namorada e ouviu gritos de “isso é uma pouca vergonha!”?

Você já ouviu da mãe de sua namorada que “ainda tem esperança de que ela case com um homem”?

Você já foi xingada de “modista depravada” por ter colocado num questionário acadêmico a pergunta sobre orientação sexual e identidade de gênero?

Ou que tal aquela máxima: “Deus fez o homem para a mulher, dois iguais não reproduzem”, quantas vezes já lhe falaram isso?

Pois bem, o que há de errado comigo? Seria essa a pergunta? Ou seria mais assertivo perguntar o que há de errado com o outro que não consegue aceitar a existência da diversidade? O que há de errado com o outro que não consegue respeitar as diferenças?

Dia 28 de junho celebramos o Dia do Orgulho LGBT, em alusão a Rebelião de Stonewall Inn, considerada o início de todo movimento de visibilidade à causa LGBT nos Estados Unidos e no mundo. A Rebelião de Stonewall, em 1969, foi um basta a toda repressão policial que a comunidade LGBT sofria. Ao invés de apanhar, eles se rebelaram, e tiveram o apoio da população.

O termo Pride ou Orgulho é uma forma de combater a vergonha e a solidão que muitos sentem por serem da comunidade LGBT, dentro de uma sociedade que tende a valorizar quem é cisheteropatriarcal e tende a sufocar quem não segue seus padrões de gênero e orientação sexual.

Historicamente, convencionou-se que a vida e o comportamento das pessoas tinham que se relacionar biunivocamente ao seu sexo ou sua determinação sexual dada ao nascer: masculino ou feminino, homem ou mulher.

Contudo, é preciso que conversemos mais sobre o que é o processo biológico e o que é um constructo social. Eu quero e posso decidir sobre minha vida! A minha identidade de gênero e minha orientação sexual não nascem prontas, e, portanto, não são estáticas. Não é o outro que vai dizer por quem eu devo sentir prazer ou com quem eu devo me relacionar.

Aliás, nem mesmo o sexo biológico se resume ao masculino e feminino, existe uma intersexualidade que deve ser considerada. E quando a gente fala em gênero ou em identidade de gênero, estamos nos referindo a uma construção social com traços Moscovicianos, de como eu me vejo e me sinto no mundo independente do meu sexo biológico. O desejo, o prazer e o que eu busco nos relacionamentos afetivos-sexuais está relacionado a orientação sexual, que nunca deve ser engessada.

Não há prova concreta que relacione a identidade de gênero e a orientação sexual à ligação genética, as pesquisas se concentram numa associação de aspectos psicológicos, biológicos, sociais e culturais. O que pode levar a evidências biológicas são os traços de homossexualidade em animais não-humanos. Os cientistas continuam a fazer seu papel de pesquisar e dar respostas para tantos desafios.

Mas, uma pergunta que sempre me vem à mente e eu já escrevi sobre isso: por que a sexualidade do outro lhe incomoda tanto? É tão difícil assim aceitar o outro como ele é, como ele quer ser, do jeito que ele quer viver? Em que lhe prejudica a liberdade do outro?

É mais fácil para você fazer parte de um grupo que tenta a todo custo invalidar o outro com argumentos pífios e ultrapassados ou, simplesmente, deixar as pessoas viverem suas vidas?

Qual a graça em causar sofrimento a uma pessoa que você nem conhece?

Por isso, mais que aceitar e respeitar a diversidade de gênero ou diversidade sexual, é preciso ser anti-lgbtfobia e lutar contra a o cultivo e perpetuação da mentalidade lgbtfóbica.

Esse é nosso dever social. Lutar por um mundo melhor para os que estão e os que virão. Um mundo em que as pessoas reverenciem o outro com a ausência de julgamentos e passem a respeitar mais a liberdade. Um mundo em que a família não expulse seus filhos de casa por causa de sua orientação sexual, em que as Instituições não façam chacota de seus colaboradores pela sua identidade de gênero, em que as empresas estejam totalmente abertas ao público LGBT, e que a sociedade entenda de uma vez por todas que se combate o preconceito com ativismo.

Stonewall vive!

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AL e Maranhão foram os únicos estados que não contrataram pessoas trans ou travestis em 2022: “Exclusão de todos os espaços”

Foto: Internet

O emprego formal continua sendo uma exceção para as pessoas trans e travestis no Brasil. De acordo com o último levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), 90% da população trans e travesti depende da prostituição como fonte de renda, o que representa a principal maneira de “sobreviver” para essa população.

A situação se agrava ainda mais no Nordeste. Segundo a plataforma TransEmpregos, Alagoas e Maranhão foram os únicos estados brasileiros que não registraram nenhuma contratação de pessoas trans ou travestis em 2022.

Ao Eufêmea, Natasha Wonderfull, mulher trans, presidente da Associação Cultural de Travestis e Transexuais de Alagoas, representante do Fonatrans e Antra, suplente do Conselho LGBTQIAPN e técnica de enfermagem do consultório de rua de Maceió, destaca que a transfobia por parte das empresas ainda é muito presente.

Foto: Arquivo Pessoal

Natasha é uma das poucas mulheres trans que conseguiram emprego formal. Mas antes de ser empregada, ela percorreu um caminho marcado pelos desafios e preconceitos. 

“Não foi fácil para mim. Já participei de seleções, inclusive em hospitais, e sempre percebi os olhares preconceituosos ao meu redor. A criação de oportunidades é fundamental para as pessoas trans e travestis.”

Ela relata que já teve seu currículo rasgado com a justificativa de que “uma profissional como eu chocaria as famílias” e que, certa vez, mesmo tendo obtido uma boa pontuação em uma seleção hospitalar, não foi chamada para a vaga. “Fiquei sabendo que outras pessoas foram contratadas posteriormente.”

Segundo Natasha, é necessário que o poder público adote alternativas para garantir a inclusão da população trans e travesti no mercado de trabalho. “Palestras, campanhas de publicidade na televisão, sites e outdoors. O Estado e os municípios precisam investir nisso.”

Natasha ressalta a importância da criação de leis que obriguem as empresas a contratarem pessoas trans e travestis.

Além disso, ela solicita a implementação de políticas públicas que garantam o acesso à educação para a população trans e travesti. “Muitas pessoas saem de casa cedo, vivem nas ruas, trabalham na prostituição e não possuem habilidades de leitura e escrita… Elas precisam ter a oportunidade de estudar.”

“Trabalhar para fortalecer a comunidade”
Foto: Arquivo Pessoal

Outra pessoa que está inserida no mercado de trabalho é Jade Soares, uma mulher trans e quilombola, natural de Santa Luzia do Norte, em Alagoas. Atualmente, ela é graduanda em Gestão Pública e Coordenadora Geral da Diversidade Sexual da Secretaria Municipal da Mulher, Pessoa com Deficiência, Idoso e Cidadania da Prefeitura de Maceió.

Jade ressalta que “historicamente, pessoas trans e travestis são excluídas de todas as formas e espaços, desde o âmbito familiar até a vida escolar e a sociedade como um todo”.

Quando essas pessoas conseguem ingressar no mercado de trabalho, elas enfrentam diversos desafios: tratamentos negativos, falta de respeito em relação ao uso do nome social e identidade de gênero, exclusão e falta de apoio psicológico.

“Essa pressão psicológica faz com que, muitas de nós, se afastem das funções”, afirma Jade. 

Agora, dentro da Prefeitura, Jade pretende trabalhar para divulgar, fortalecer e buscar pessoas travestis e transexuais para participarem de programas que já existem na prefeitura.

“Por exemplo, mulheres trans e travestis podem participar do banco da mulher empreendedora. Dessa forma, elas podem criar e fortalecer o empreendedorismo feminino, que é uma característica marcante em nosso meio”, destaca.

Além disso, Jade deseja promover diálogo com a sociedade civil e criar campanhas para incentivar a contratação de funcionários trans nas empresas. “Assim, o ambiente de trabalho se torna diverso e inclusivo”.

“É urgente a necessidade de legislação que garanta o acesso e a permanência da população LGBTQIAPN em espaços públicos e privados”, conclui Jade.

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AL recebe prêmio durante evento de turismo em Lisboa: “orgulhosos em sermos o único destino brasileiro premiado”, diz secretária

Foto: Ascom Setur

O Destino Alagoas conquistou um importante reconhecimento internacional no campo do turismo. Durante solenidade realizada em Portugal, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) concedeu a Alagoas o prêmio na categoria Profissional Internacional, fazendo do estado o único destino brasileiro a ganhar um prêmio da organização do evento.

Para a secretária de Estado do Turismo, Bárbara Braga, a menção honrosa concedida para Alagoas é um grande reconhecimento pelos esforços do Governo de Alagoas para promover o turismo no mercado europeu.

“Estamos orgulhosos em sermos o único destino brasileiro premiado, e isso demonstra a qualidade e o potencial dos nossos atrativos. Nossa participação na BTL deste ano foi, de fato, mais expressiva. Lá, lançamos em estande próprio nossa nova campanha promocional do turismo, com identidade visual mais arrojada, dinâmica, além de, claro, destacarmos as belezas e cultura de todas nossas regiões turísticas, situação que possibilitou inúmeras reuniões de negócios para promoção do destino”, afirmou a secretária.

O prêmio recebido por Alagoas é uma conquista significativa, especialmente durante a consolidação da conexão direta entre Alagoas e Lisboa por meio do voo da TAP, companhia aérea portuguesa. Essa rota proporciona uma maior facilidade de acesso para os turistas europeus, ampliando as oportunidades de negócios e fortalecendo os laços turísticos entre os dois destinos.

BTL 2023

A Bolsa de Turismo de Lisboa é um evento renomado internacionalmente, reconhecido como um dos principais encontros do setor turístico. No evento realizado em março deste ano, o Destino Alagoas contou com um estande interativo de 27 m² que chamou a atenção dos visitantes.

Com uma campanha que evidencia o turismo sustentável natural de Alagoas, as belezas, diversidade, atrativos ao ar livre, além da rica história e a cultura locais, o estande que carregou o slogan “Alagoas: seja, sinta, viva”, foi ainda ponto de encontro de agentes de viagens, operadores de turismo, além de personalidades, como o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo; a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

*com Assessoria

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Artista plástica homenageia personalidades da cultura popular alagoana em exposição “Retrato Reencanto”

Foto: Arquivo pessoal

A artista multimídia Izabella Vitória realiza, entre os dias 7 de julho a 7 de agosto, a exposição “Retrato Reencanto”, no hall principal do Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa), localizado no bairro do Jaraguá, em Maceió. A abertura será às 10h30.

Com a mediação da produtora e organizadora Madlane Delfino, a exposição reúne 13 obras focadas em homenagear personalidades culturais alagoanas. O intuito é estimular uma inspiração livre e de pertencimento no imaginário da população através de um cenário que mulheres e mestras de cultura são ressaltadas, mostrando suas revoluções individuais como força de movimentação, criando o desejo de um mundo possível.

“O tema principal da exposição é propor um reencontro com o mundo e as nossas tradições, e parte, também, da luz lançada de volta às mulheres que sempre estiveram aqui”, disse a artista.

Sobre a artista

Izabella Vitória tem um currículo vasto na área cultural, focando principalmente na cidade de Arapiraca, tendo produções com artistas das mais diversas áreas. Sua primeira exposição individual, “Casa de Passagem”, aconteceu em 2019, a partir de um projeto em colaboração com o abrigo Maria das Neves, no município arapiraquense.

É mediadora em eventos culturais, feiras e festivais desde 2017. Também fez mediação em algumas mostras Aldeias (SESC) ocorridas em Arapiraca entre 2016 e 2019.

Colaborou com artistas e produções entre feiras e festivais de arte e cinema, entre eles o I Festival de Cinema de Arapiraca – 2022, como também em obras visuais, audiovisuais e álbuns musicais tanto na criação de capas para álbuns e singles, cenários, indumentárias e produção de arte para clipe musical.

No audiovisual, assina a direção dos curtas-metragem “O Canto”, financiado pela Ancine e produzido pela Ceu Vermelho Fogo Filmes, e “O funeral de Amarilis”, produção independente apoiada pela Lei Aldir Blanc, em etapa de finalização. Co-dirigiu o documentário “Ana Terra” (2019) e colaborou nas produções “Nós Duas” (2021) dirigido por Leandro Alves e Wellima Kelly, e “A Fresta” (2022), dirigido por Nilton Resende.

A artista também fundou, em 2018, o Ateliê Agrestina, com uma proposta de experimentação e produções híbridas, e realizou duas edições do MAMA – Mostra de Arte de Mulheres Alagoanas, em 2020 e 2022.

*Com Assessoria