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Vitória da Grande Rio: “Pombagira representa a força feminina”, explica dirigente de templo de Umbanda

A escola de samba Grande Rio foi a campeã do Carnaval carioca. A escola resolveu desmistificar Exu, divindade de origem africana. Ao Eufemea, Mãe Graça de Oxum, dirigente de um templo de Umbanda em Maceió, explica o que representa o Exu e a Pombagira.

“A vitória da Grande Rio representa para todos os povos de axé a força de Exu em nossas vidas”, disse a dirigente.

De acordo com ela, a escola de samba desmistificou Exu de estereótipos que são carregados pela entidade. “Através de uma festa tão popular quanto o carnaval, a Grande Rio conseguiu levar para avenida uma figura de Exu, que é extremamente importante nas religiões de matriz africana”.

Pombagira e a força feminina

Rainha de bateria, a atriz Paolla Oliveira foi vestida de Pombagira, considerada a representação feminina de Exu.

Segundo a mãe Graça, na Umbanda, Pomba Giras são entidades guardiãs que atuam na linha energética e são responsáveis pela defesa e proteção.

“As pombagiras também estão ligadas à energias responsáveis pelo empoderamento feminino, autoconfiança, amor-próprio e autoconhecimento. Representam a força feminina e a mulheridade”, explica.

“Laroyê, Exu!”

A atriz comemorou a vitória em uma publicação no Twitter e no Instagram. E escreveu: “Laroyê, Exu! Viva, Grande Rio. Que felicidade fazer parte desse momento! Campeã do Carnaval 2022”.

“Laroyê, Exu” é utilizada em rituais do Candomblé e da Umbanda, podendo ser traduzida como “Salve, mensageiro”. Mãe Graça explica que a expressão é usada como saudação à entidade Exu.

“É uma forma de saudação à Exus, um chamado para se estabelecer comunicação com Exu. É uma palavra de origem Yorubá que enunciamos quando nos reportamos às entidades de esquerda, Exus e Pombagira”, conta.

Exu e a abertura de caminhos

Durante o desfile, a Grande Rio trouxe na comissão de frente uma representação de Exu se erguendo sobre o globo terrestre.

Já os carros alegóricos representavam locais para a manifestação da entidade, de terreiros e casas de prostituição até mercados municipais.

A dirigente do templo explica porque Exu é visto pela sociedade cheio de esteriótipos e destaca que a entidade representa movimento, abertura de caminhos, proteção, defesa, vitalidade e comunicação.

“A sociedade, sob forte influência cristã, se nega a compreender que a concepção de diabo não cabe às religiões de matriz africana, portanto associam não somente a figura de Exu como todas as nossas práticas a um demônio que só existe nas histórias cristãs”, conclui.

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Luto e depressão: psicólogas explicam como processo de perda é diferente para cada um

Alguns temas são mais difíceis de serem encarados, até mesmo para mim que carrego em minha história alguns processos de luto que foram muito significativos. Entendo como isso possa doer, mas tem uma frase muito linda do famoso Fred Rogers que traz esse tema para uma nova perspectiva: “A morte faz parte do nosso processo de humanidade e tudo que é humano é mencionável”.

Sendo assim, trago hoje para falar com vocês, uma pessoa muito especial que trabalha esse tema com muita propriedade: Huíla Clapp é Psicóloga Clínica – CRP 15/5673, Terapeuta do Esquema, Pós-graduada em Tanatologia, e nos apresentará essa importante temática sobre a luz da ciência da sua pratica clínica.

Luto

Quando pensamos em luto é comum se pensar apenas no luto por morte, mas este processo na verdade acontece também diante da perda de algo significativo, como por exemplo: um relacionamento, emprego, status social, um pet.

Naturalmente, perdas despertam medo, angústia, solidão, dor, tristeza, raiva, culpa… E precisam de tempo para serem elaboradas. A forma como cada um de nós irá reagir a elas dependerá de muitos fatores, tais como: desenvolvimento cognitivo e emocional, dinâmica familiar, circunstância da perda, vínculo com a pessoa que se perdeu.

Um processo natural a uma transição existencial

O luto nos impõe uma profunda transição existencial, como por exemplo: O antes marido, agora viúvo;  a antes engenheira por 40 anos, agora aposentada.

Ao pensarmos nas reações em decorrência de uma perda e em todas as áreas que ela irá repercutir – da fisiológica a psicológica – entendemos o luto como um processo de crise que demanda grande investimento do enlutado para elaborá-lo. Tendo ele o desafio de reestruturar-se frente à nova realidade.

É natural que a perda cause um humor deprimido e um desinteresse temporário das atividades cotidianas. Porém, quando esse período se prolonga, tornando-se um obstáculo para superação, um sinal de alerta deve ser acionado.

Luto complicado e Depressão

Quando o sentimento de tristeza não passa e outros começam a surgir, tais como apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectiva ou prazer pela vida, estamos diante de um quadro de luto complicado, também chamado de luto patológico ou crônico.

Em geral, indivíduos que estão vivendo esse tipo de luto tendem a se reconhecer incapazes de superar a perda ou de darem conta da própria vida, podendo acarretar outros problemas de saúde, afetar outras áreas da vida do enlutado e suas relações profissionais e sociais.

Transtornos depressivos podem surgir após perdas significativas. Porém, nem todo luto complicado terá como comorbidade a depressão, mas de modo geral são indivíduos que preenchem critérios para transtornos depressivos.

Buscar ajuda profissional especializada num momento de profunda dor é a possibilidade de seguir em frente “apesar de”, de se reconstruir, redescobrir e existir na falta.

Por Huíla Clapp – Psicóloga clínica – CRP 15/5673; Terapeuta do Esquema; Pós-graduada em Tanatologia; atende adulto e idosos.

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Tereza Nelma: Ela revela que sofreu violência política e conta luta contra o quinto câncer; veja episódio

Tereza Nelma é a única deputada federal por Alagoas, nasceu em Arapiraca-AL e tem uma trajetória de mais de 37 anos ligada à defesa dos direitos humanos. Na Câmara dos Deputados é Procuradora da Mulher. Atualmente, enfrenta o quinto câncer.

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De 23 inscritos para o Quinto Constitucional, apenas quatro são mulheres em AL; conheça elas

Das 23 inscrições para a vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça de Alagoas, apenas quatro são mulheres. A lista oficial foi divulgada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL).

A formação da lista sêxtupla se dará por votação direta, na qual os advogados e advogadas com inscrição na OAB/AL e com direito a voto poderão escolher até seis concorrentes. Os seis mais votados farão parte da relação encaminhada ao Tribunal de Justiça, que reduzirá a lista para três concorrentes e a enviará para o chefe do Executivo.

As advogadas inscritas são: Claudia Lany, Lavínia Cavalcanti, Maria de Fátima Lima e Rosemary Francino.

Mas afinal, quem são essas mulheres que estão lutando por uma vaga? Conheça cada uma delas abaixo.

Cláudia Lany
Foto: Assessoria

Advogada, já foi presidente da Subseção/ OAB Arapiraca. Ela foi a primeira mulher a presidir a OAB Arapiraca. É formada em Direito pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió – CESMAC (1998) e tem graduação em Letras pela Fundação Educacional do Agreste Alagoano (1991), atual Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL. É especialista em Direito Processual e Administração Pública, ambas pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. 

Lavínia Cavalcanti
Foto: Assessoria

Advogada desde 2004, Mediadora e Professora Adjunta de Direito Civil e Mediação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Mestra em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Conselheira Consultiva da Escola Superior da Advocacia da OAB/AL até 2021. Instrutora em cursos de capacitação e formação de Mediação Judicial e Extrajudicial. Membro da Comissão Nacional Especial de Mediação e Conciliação – Gestão 2016/2019 do Conselho Federal da OAB.

Professora convidada para cursos, inclusive de Pós-Graduação do CESMAC, Escola Superior da Magistratura (ESMAL), Escola da Magistratura Trabalhistra (EMATRA), Escola Superior da Advocacia de Alagoas (ESA/AL). Associada do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM.

Maria de Fátima Lima

Advogada alagoana. O Eufemea tentou contato com a candidata, mas não conseguiu.

Rosemary Francino
Foto: Assessoria

Advogada, mãe de três filhos, Rosemary Francino é especialista em direito processual civil. Atuante na área pública e privada, foi diretora-jurídica da Carhp por 13 anos.

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Conheça a alagoana confirmada no reality da Globo ‘No Limite’

A alagoana Andréa Nascimento, de 31 anos, vai concorrer ao prêmio do reality ‘No Limite’, da Tv Globo. Na noite de ontem (26), a Globo divulgou os nomes dos 24 participantes. O programa estreia no dia 3 de maio.

Andréa é jogadora de basquete desde os 11 anos. Ela diz que o esporte irá lhe ajudar na competição.

“Vou levar os aprendizados que adquiri, essa questão da raça, de sangue nos olhos”, conta ela, que adianta: “Estou com fome e sede de jogo”, afirmou.

Na disputa, 24 pessoas estarão divididas em dois grupos: sol e lua. Um participante será eliminado toda semana. O ganhador desta edição fatura R$ 500 mil.

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Ela é empresária, primeira-dama de Maceió e pecuarista: conheça a história de Marina Candia; assista

Primeira-dama de Maceió, Marina Candia é empresária, fundadora da Tugore e pecuarista, com administradora formação em marketing pela University The Arts Of London. Mãe da Maria Helena.

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Empresária cria loja infantil e auxilia mães na hora de montar enxoval: “a ideia é que o maternar seja simples e prático”

Foto: Thayana Baracho

Texto: Maria Luiza

Foi durante a gravidez e ‘isolada’ em casa por causa da pandemia que a alagoana Elen Toledo decidiu criar uma loja de importados infantis, a Unibaby. Ao Eufemea, ela contou como surgiu a vontade de empreender e também fala sobre maternidade.

“O mercado de produtos infantis é muito cruel com as mães, principalmente as de primeira viagem como eu. As pessoas falam que a gente precisa ter coisas demais para dar conta de criar nossos filhos, as listas prontas de enxovais que existem são infinitas”, afirma.

Ela explica que, durante esse período, estudou muito sobre quais seriam as reais necessidades de sua filha e teve dificuldade para encontrar produtos de qualidade e informações confiáveis a respeito deles.

Foto: @rhuanny

“Fiz uma compra internacional e comentei com uma amiga que estava grávida. Ela comentou com outra e, de repente, algumas gestantes do meu ciclo me pediam para trazer o que elas queriam e falar sobre minha experiência. Eu tinha a ideia da loja, mas achava que não ia dar conta de tanta coisa”, comenta a empresária.

Após um mês do nascimento de sua filha, a Maria Flor, ela tomou a decisão de criar a loja. No dia seguinte, realizou o registro do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e começou a entrar em contato com marcas internacionais para revender.

Este não foi o primeiro empreendimento de Elen. Ela já foi sócia de duas agências de publicidade. “Informalmente, quando era mais nova já empreendia algumas vezes, em uma delas vendia camisetas”.

Maternidade impulsionou

De acordo com a proprietária, a maternidade atuou como grande impulsora para que entrasse no ramo e tem sido um divisor de águas.

Questionada sobre suas motivações ao abrir a loja, ela destaca que é ajudar outras mães que enfrentam as mesmas dificuldades na hora de montar o enxoval. O objetivo é que esse processo ocorra de forma consciente, com produtos de qualidade e eficientes.

“A loja é também um lugar de muita troca de experiências e de conhecimento, sem neuras, sem julgamento. A ideia é que o maternar seja simples e prático”, diz.

O nascimento da empresa modificou toda a sua vida e a forma como se conecta com outras mães. “Deixou de ser só sobre o meu ciclo de amigas desde o primeiro mês e isso é incrível. Eu, que antes queria compartilhar as minhas experiências, hoje aprendo demais com as experiências das mães que estão por lá”.

Para Elen, a gestação e a maternidade são momentos em que negócios podem ser gerados “Não há espaço mais para fazer isso colocando medo ou insegurança na mulher que está nessa fase vulnerável e de tantas descobertas ao mesmo tempo. É preciso ter responsabilidade com essas mulheres e com os filhos delas. Fazer negócio acolhendo e sendo fonte de apoio mesmo”.

“Quase ninguém comenta, mas na maternidade, especialmente no início da vida do bebê, que a mãe está no puerpério, tudo é muito intenso e é uma estrada muito solitária. Todo mundo olhando pro bebê e ninguém para a mãe. As pessoas esperam que a gente já saiba sempre o que fazer assim que o bebê nasce”, conclui.

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Pessoas tóxicas: como reconhecer e se proteger delas?

Escolhemos esse tema porque ele levanta muitas discussões e dúvidas. Para colaborar com o texto, convidei uma profissional que admiro e tenho muito carinho, a Ana Carolina Ferreira, psicóloga clínica (CRP 15/4779) com muita experiência e um currículo incrível.

Já trazendo um spoiler: o texto traz uma importante reflexão. Será que essa pessoa do meu convívio é tóxica ou minha interpretação está um tanto distorcida? Dra. Ana Carolina explica isso diante das bases cientificas e de sua experiência clínica.

O que é uma pessoa tóxica?

Para a psicologia, uma pessoa tóxica é alguém cujo comportamento adiciona negatividade e perturba a sua vida.  É aquela que se utiliza de atitudes desagradáveis em nome daquilo que ela acredita ser o correto. E como consequência termina por afastar pessoas e prejudicando as relações.

Interessante que de certa forma é comum convivermos com pessoas com traços de personalidade tóxicos: excesso de controle disfarçado de cuidado, críticas e punições disfarçadas de orientação, vitimismo, pessimismo, outras formas de manipulação sutil e as nitidamente agressivas.

As pessoas tóxicas podem fazer parte da nossa vida íntima: pais, irmãos, parentes, parceiro (a) amoroso (a), amigos – dentro do ambiente de trabalho e em outras situações onde a relação interpessoal se faz presente.

O primeiro ponto que eu oriento para identificar algum tipo de relacionamento tóxico é observar as emoções vivenciadas junto daquela pessoa.

As nossas emoções existem para nos informar onde há situações ameaçadoras e também as equilibradas.  Se o medo, a raiva, a tristeza, se fazem presentes de maneira frequente, então algo prejudicial acontece nessa relação.

É o momento de parar, observar o outro e a si. Mas atenção, quando a emoção difícil advém de uma distorção da realidade, nesse caso, poderíamos considerar que a toxidade então está na interpretação em relação ao outro e em relação aos fatos.

Cabe fazer uma análise de consciência para saber o que de fato vem do outro e o que cabe a si desenvolver alguma habilidade. De uma forma ou de outra, a assertividade é compreender se existe algo que possa ser reconstruído dentro dessa relação ou então se afastar por entender que não há outra opção.


Dá para entender que muitas vezes, as pessoas que são tóxicas estão lidando com seus próprios estresses e traumas. Mas o fato não as autoriza se apresentarem de uma maneira que magoa as pessoas em volta. E mesmo quando não há má fé não significa que isso não doa no outro.

O que a gente faz diante da toxidade dessas pessoas é: dar limite necessário para uma melhor convivência ou se afastar. É hora de funcionar o senso de autopreservação.

Entenda: quando estamos em uma relação saudável nos sentimos amados, seguros, admirados e felizes. Não tensos, sem valor e ansiosos.

Por Ana Carolina Ferreira (@acarolinapsicologa)
CRP 15/4779 – graduada pelo Centro Universitário Tiradentes – UNIT com mobilidade acadêmica na Universidade de Évora – Portugal. Possui formações em Gestalt-terapia e em Terapia do Esquema pelo Insere Psicologia e Educação com certificação pela International Society of Schema Therapy – ISST. Atendimento adulto.

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“Fui julgada por largar a advocacia para vender doces”, diz empresária alagoana; veja episódio

Empreendedora. Descobriu a confeitaria como sua vocação há 10 anos, após mais de 15 anos de atuação na área jurídica. Fundadora e chef pâtissier da Le Brulé Cafeteria que hoje possui 2 lojas físicas em Maceió.

Conheça a história de Sandy Farias que foi entrevistada no Eufemeacast, podcast apresentado pelas jornalistas Meline Lopes e Raíssa França.

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“Enfrento preconceito diariamente”, diz dirigente de templo de umbanda em Maceió; assista episódio

Maria das Graças Correia Paredes, ou Mãe Graça de Oxum, é mãe de santo e dirigente do Templo de Umbanda Cabocla Jurema e Caboclo Ubirajara. Ela dedica sua vida à espiritualidade e a prática de caridade.

Mãe Graça conta sobre os preconceitos que enfrentou por causa da religião e o afastamento da família no novo episódio do Eufemeacast, o podcast apresentado pelas jornalistas Meline Lopes e Raíssa França.

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Autoaceitação: você também busca pela foto perfeita para as redes sociais?

Foto: Danaemercer

Oi minhas Bonitas, como vocês estão? Hoje vou falar sobre um assunto que sempre falo muito: a autoaceitação. Diariamente, somos “atacadas” nas redes sociais acerca da nossa imagem, o padrão de corpo e o rosto perfeito. Temos manias de apontar os defeitos do outro, criar a ilusão do perfeito e desejáveis padrões irreais, como já mencionei em outros textos aqui.

Já deixou de publicar uma foto por causa de uma gordurinha a mais? Ou aquela celulite que ficou evidente na foto de shortinho? Sem falar nas estrias que insistem aparecer na selfie de biquíni?

É normal a autocrítica ao nos vermos nas “fotos indesejáveis”

– Meu Deus! Meu braço está enorme nessa foto, apaga!!!

– Olha o tamanho dessa barriga! Uii, apaga urgente!

E assim seguem os comentários que eu sei que vocês já fizeram em algum momento.

E é em relação a isso que quero falar, alertar e expor. 99,99% das fotos postadas em redes sociais são editadas, tratadas e muitas vezes possuem truques como: a pose certa, a luz boa, o ângulo perfeito, a câmera com alta qualidade e até o fotógrafo que é um “artista” em seus retratos.

A jornalista Danae do perfil @danaemercer aposta em manter um perfil cheio de inspirações sobre a autoaceitação e o poder que cada parte do nosso corpo tem. Cada elemento do nosso corpo conta uma história da nossa vida. Em seu perfil, ela mostra como a internet é cheia de “fakes” Segredos de edições, de como tudo fica “perfeito” quando se tem a melhor pose. Ela fala muito sobre como nos cobramos e o que chegamos a fazer com o nosso corpo para criar algo que nunca vai existir: a perfeição!

Foto: Instagram

Em seus textos, Dan faz menção de como sofreu como o peso e a busca obsessiva pela magreza. Dietas exageradas, exercícios sem pausa, iogas e outras coisas às quais no submetemos para chegar a uma resposta do corpo perfeito, porém, quando se olha no espelho (ou nos tocamos no chuveiro), sempre achamos que nada que fazemos é o suficiente para esse corpo sonhado. Porém, o segredo de qualquer esforço é a forma com a qual nos enxergamos e quando nos olhamos com amor e cuidado, percebemos que nosso corpo sempre foi perfeito.

Foto: Instagram

Às vezes, perdemos tanto tempo criando a cena perfeita, o lugar perfeito, que esquecemos de aproveitar o que realmente importa – as histórias, as memórias e as pessoas. Queremos construir a melhor foto, sendo que perdemos ou não aproveitamos o momento que aconteceu.

Já perceberam que os melhores momentos e as melhores histórias não tem registro em nossas vidas? Mas, você se lembra em detalhes o que isso significou para você – e tenho certeza que vem até um sorriso só de pensar na história -.

Quero saber de vocês:

Quantas vezes deixamos de usar algo que gostamos, ou que temos vontade, só porque não achamos que nossa aparência física não deixa?

Estou no Instagram: @luizaasabrina

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“Ainda existe tabu quando falamos em depilação”, diz Angelina Palmeira; veja episódio completo

Ela se mudou da sua cidade pelo sonho de empreender e, mesmo sem recursos, comprou uma loja no maior shopping da cidade. Passou anos no vermelho e com vergonha de se apresentar como dona.

Conheça a história da mãe empreendedora Angelina Palmeira que foi entrevistada pelas jornalistas Meline Lopes e Raíssa França no novo episódio do Eufemeacast, o podcast que conta histórias de mulheres inspiradoras. Hoje, Angelina comanda a Depyl Action unidade Maceió.

Veja o episódio completo abaixo. Não se esqueça de se inscrever no nosso canal.

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