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“Já ouvi que precisava ajeitar meu cabelo para ser vereadora”, diz Teca Nelma; veja o novo episódio do Eufemeacast

Ela é vereadora por Maceió e a mais jovem quando se fala no cenário político de Alagoas. Teca Nelma é defensora das minorias e formada em Relações Internacionais. Fez trabalhos voluntários, é vegetariana e filha mais nova de Tereza Nelma da Silva Porto Viana Soares, psicóloga, professora e atual Deputada Federal e do jornalista e escritor Renato Viana.

Teca Nelma é a terceira entrevistada do Eufemeacast, podcast feito pelo portal Eufemea em parceria com o site Cada Minuto. O programa é apresentado pelas jornalistas Meline Lopes e Raíssa França. 

Leia Mais: Influencer alagoana conta o segredo para bombar nas redes sociais; veja o segundo episódio do Eufemeacast

A vereadora falou sobre os ataques que recebe nas redes sociais, revelou alguns hábitos antigos e contou um mico envolvendo a ex-prefeita de Maceió, Kátia Born. Teca também contou sobre seus projetos sociais e o quanto ela sempre quis participar da política.

Confira o episódio completo abaixo e não se esquece de se inscrever no canal.

O episódio também pode ser ouvido no Spotify.

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Quer vender mais? Workshop para vendedor de alta performance será realizado em Maceió; faça a inscrição

Um Workshop exclusivo para vendas será realizado na próxima terça-feira (01), a partir das 8h30, na Norcon Empresarial, em Maceió. O workshop será ministrado pela mentora de vendas, Amanda Maria, referência em Alagoas.

Segundo a Amanda, o workshop vai abordar assuntos como: teste de competência de vendas, técnicas de vendas, atitude vendedor Bate Meta, conquista e fidelização de clientes.

Conforme a mentora, é fundamental que todas as empresas tenham equipes de vendas engajadas, motivadas e proativas. “Desta forma, os clientes estarão satisfeitos e as vendas serão lucrativas”.

A especialista reforça que treinar a equipe deveria fazer parte do dia a dia de qualquer equipe comercial. “As empresas que treinam os funcionários fazem com que as equipes não percam o foco”.

Faça a inscrição clicando aqui

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Influencer alagoana conta o segredo para bombar nas redes sociais; veja o segundo episódio do Eufemeacast

Foto: Joyce Elizabeth

Ela é influenciadora digital e alagoana. Foi candidata a vereadora por Maceió em 2020 e ficou conhecida nas redes sociais após mostrar a história dela.

De um bairro considerado periférico, Joyce Elizabeth é mãe de um menino de sete anos e inspirou muitas pessoas porque saiu de casa aos 16 anos, mas não parou de estudar e nem de trabalhar. Ela trabalhou no Alagoas Dá Sorte, em posto de combustível e foi até ameaçada de morte.

O segundo episódio do Eufemeacast, podcast feito pelo portal Eufemea em parceria com o site Cada Minuto, traz a entrevista com a influenciadora que falou sobre como conquistou 330 mil seguidores nas redes sociais, sobre o futuro político e contou um pouco sobre sua rotina.

O programa é apresentado pelas jornalistas Meline Lopes e Raíssa França. Confira o episódio completo abaixo e não se esquece de se inscrever no canal.

Ouça também no Spotify

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Estilo de vida Interna Notícias

Skincare para o bumbum: O Boticário traz Gretchen em nova campanha; veja clipe

O Boticário criou uma campanha bem-humorada e diferente para divulgar o lançamento do Cuide-se Bem Pessegura, estrelada pela “Rainha do Bumbum”, Gretchen. Protagonizando um vídeo clipe leve e divertido com a nova versão da música Freak Le Boom Boom, a cantora se une a outros personagens para apresentar a nova linha de produtos, que tem opções especialmente pensadas e formuladas para os cuidados com o bumbum.

A marca acredita que não teria ninguém melhor para abrir conversas e dar dicas de skincare para a pele do bumbum do que Gretchen, que sempre se mostrou livre de tabus e aberta a discussões sobre questões do corpo da mulher. Tudo isso com sua personalidade divertida e sincera, em abordagem atual e bem-humorada, afinal, Gretchen não é apenas conhecida como rainha do bumbum, mas também da internet. Por tudo isso, a escolha da cantora surgiu naturalmente, já que a marca queria trazer o tema de forma leve e despojada para que o público pudesse se identificar com a campanha e se visse no dia a dia da rotina de cuidados com a região. 

Enquanto Gretchen é revelada como estrela da campanha, bumbuns diversos protagonizam cenas de aplicação do produto, desbravando as texturas sensoriais, embalados por uma versão moderna e atualizada da música icônica Freak Le Boom Boom, que traz trechos inspirando o autocuidado e amor-próprio. O clipe da campanha está disponível no link www.youtube.com/watch?v=oo6jqzCyxzw.

“Eu achei incrível o Boticário ter me convidado para estrelar essa campanha, não porque eu sou Rainha do Bumbum, mas porque acho que posso influenciar as pessoas para o bem, para se cuidarem, se amarem e se sentirem maravilhosas, que é o que elas são. E eu nunca tive problemas de mostrar o meu corpo publicamente. Sempre recebi julgamentos, mas eu nunca me importei com isso. Hoje as pessoas já estão se sentindo melhor e se aceitando com seus corpos, graças às campanhas publicitárias colocando pessoas reais em evidência na TV e nas redes sociais, que geram essa identificação”, comemora Gretchen, inspirando todos a se amarem, cuidarem e tratarem seus corpos e o tema com leveza.

Convocando todos a admirarem, cuidarem e não terem vergonha ou tabus, a marca cria um movimento de conversas sobre o tema com muitos conteúdos no digital, convidando também outros influenciadores a entrarem no movimento nas redes junto à Gretchen. O time de influenciadores também produzirá conteúdos ensinando e falando ainda mais sobre o assunto, dos produtos e seus benefícios.

“Nos desafiamos a pensar em como comunicar a novidade, que trouxesse em destaque os produtos de skincare para o bumbum, mas, mais do que isso, que falasse desse tema de forma leve e divertida, já que ainda é um assunto pouco abordado no Brasil. Queríamos trazer um formato que o consumidor se identificasse e entendesse que o produto é para todos os tipos de bumbuns, sem tabus e livre de idealizações irreais. E acreditamos que ter a Gretchen abrindo conversas sobre o tema e dividindo o seu reinado, convidando todos a se sentirem reis e rainhas do bumbum, amando e cuidando do seu a sua forma, traz força para o assunto e aproxima ainda mais o nosso consumidor. As expectativas são as melhores para o lançamento de Cuide-se Bem Pessegura, um produto muito bom, fragrância incrível e uma campanha super conectada com nossas audiências, que reforça que a marca está sempre atenta aos desejos e necessidades dos consumidores, acompanhando as tendências atuais de comportamento e de mercado, fazendo isso com muita personalidade”, afirma Marcela De Masi Nogueira, diretora de Branding e Comunicação do Boticário. 

A concepção de ideias e conceitos para a campanha, assim como o insight da Gretchen para estrelar o clipe lançando uma nova versão de Freak Le Boom Boom, bem como os conteúdos do lançamento, tiveram participação das agências PROS, responsável pela frente de relações públicas do Boticário, e a AlmapBBDO, responsável pelas campanhas da marca.

A linha Cuide-se Bem Pessegura traz produtos de cuidados com o corpo, tendo opções de loções hidratantes, body splash e sabonete em barra. E como destaque do lançamento, dois produtos Bumbum de Pêssego para os cuidados específicos da pele do bumbum: máscara de hidratação e esfoliante, com ativos potentes de tratamento, que são o ácido salicílico e a niacinamida. Todos os produtos têm fragrância de pêssego, são veganos, cruelty free e contam com mais de 90% de ingredientes naturais em suas fórmulas.

Cuide-se Bem Pessegura está disponível em todas as lojas físicas do país e no e-commerce da marca, no link www.boticario.com.br, além do app do Boticário, disponível para as versões Android e iOS. Também é possível fazer pedidos pelo WhatsApp por meio do número 0800 744 0010 – número oficial e seguro – diretamente na plataforma do dispositivo. Basta o cliente contatar a marca por esse número para verificar a disponibilidade na sua região. Há ainda a opção de contatar um revendedor da marca pelo endereço boticario.com.br/encontre

*com Assessoria O Boticário



		
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O que o BBB22 pode nos ensinar sobre Vitiligo?

Foto: Instagram/deonaty_/Divulgação

Não poderia começar o meu primeiro texto de 2022 sem falar sobre esse assunto: o BBB22. E por qual motivo trouxe ele para a minha coluna de beleza e moda?

Bom, é que uma das participantes chamou atenção: a Natália Deodato. Ela é dançarina, modelo e designer de unhas, e vem mostrando seu empoderamento dentro da casa.

A modelo que possui Vitiligo, vem levantando pauta sobre essa doença não infecciosa que ainda não é tão comentada e que pode atingir todas as pessoas, independente da raça, idade ou sexo.

Pode estar relacionado à hereditariedade – 30% dos pacientes têm familiares com o mesmo problema e estima-se que cerca de 1 a 2% da população mundial tenha a doença.

O vitiligo causa curiosidade e ainda muito preconceito em pessoas que não conhecem mais sobre a doença. A Natália já era uma grande defensora da luta contra o preconceito e da autoaceitação sobre a doença em suas redes sociais.

A sister é a primeira participante com vitiligo em duas décadas de programa. Em suas redes sociais ela levanta a #vitLindos fazendo referência ao seus fãs e à luta contra o preconceito com pessoas que sofrem com vitiligo.

Mas, afinal, o que é o Vitiligo?

É uma Doença dermatológica caracterizada pela inibição ou destruição de melanócitos, as células responsáveis pela fabricação de melanina (pigmento que dá cor à pele). Isso resulta em zonas despigmentadas, que se apresentam na forma de manchas brancas.

Em uns trechos em seu perfil ela fala como foi sua aceitação com a doença e o poder que quando nos olhamos e nos aceitamos traz para nossa autoestima e nosso empoderamento.

“Você pode ser feliz e bonita (o) do jeito que você é, com vitiligo ou com qualquer outra característica! Ahhh! Se amar não é uma tarefa fácil! Mas eu decidi a me amar em cada detalhe, e por estar “fora do padrão”, tenho que me AMAR AINDA MAIS! ♥
Eu amo ser diferente, e me aceitando como eu sou, me amo ainda mais!”

O ato de aceitação não é fácil, muitas vezes caímos em armadilhas armadas por uma sociedade julgadora e esquecemos que o padrão não existe. O padrão só pode ser um: ser feliz como você é, da maneira que você quiser.

Estou no instagram: @luizaasabrina

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Inspiradoras Interna Notícias

Após perder a mãe para a covid-19, alagoana larga o emprego e abre pet shop: “Era o sonho dela”

Foi após a mãe da alagoana Jéssica Rodrigues morrer de covid-19 que ela decidiu homenageá-la. Ao Eufemea, Jéssica conta que era o sonho da mãe trabalhar com animais, mas devido ao vírus o sonho foi interrompido. Por isso, ela inaugurou o petshop “Vovó Célia”, no bairro da Pajuçara, em Maceió. O petshop leva o nome da mãe.

A empresária relata que antes do petshop trabalhava como representante de medicamentos de laboratório e farmácia, mas o amor pelos animais falou mais alto. “Tenho esse petshop há pouco tempo, trabalhava em um ramo totalmente diferente, mas era o sonho da minha mãe abrir um pet shop junto comigo”, conta.

Realização do sonho

Em 2020, a mãe de Jéssica, Célia, passou 40 dias intubada decorrente das complicações da Covid-19 quando em abril, morreu. No entanto, Jéssica decidiu abrir a empresa em homenagem à mãe, para a realização de um sonho da família.

“Estava tudo certo, começamos a procurar um ponto, quando achamos ela pegou covid e faleceu, mas era o sonho dela eu tive que completar. Foi Deus que colocou no coração dela e no meu”, diz.

Amor pelos animais

Ela conta que o amor pelos animais e a felicidade de realizar o sonho da mãe é a melhor parte de ter a empresa. Para Jéssica, no pet shop “Vovó Célia” os animais são tratados com carinho, amor e cuidado pela equipe e a família.

Questionada sobre sua antiga profissão, ela declara que largou porque sempre quis trabalhar com animais e abrir o petshop. “Eu amo animais, minha mãe também os amava, eu gosto do que eu faço, por isso saí da área que trabalhava”

A perspectiva é que o pet shop gere renda e empregos para outras famílias, por isso a logomarca “seu pet nossa família”, enfatiza.

Vovó Célia oferece produtos de alta qualidade, priorizando sempre o bem-estar e a segurança dos animais, além de garantir comodidade e um atendimento personalizado de qualidade para cada cliente.

Foto: Cortesia ao Eufemea

A empresa tem como objetivo estar em um patamar elevado e ser indispensável no mercado maceioense de Pet Shop na cidade de Maceió para crescer a demanda gradativamente em decorrência da qualidade nos serviços prestados.

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Eufemea e Cada Minuto lançam podcast feminino; veja o primeiro episódio

O Portal Eufemea em parceria com o site Cada Minuto lançou nesta segunda-feira (24), o primeiro podcast exclusivamente feminino: o Eufemeacast. O programa é apresentado pelas jornalistas Meline Lopes e Raíssa França.

O primeiro episódio foi ao ar hoje no Youtube (clique aqui para acessar o canal) , no Spotify e Deezer.

A primeira entrevistada

Ela furou a camisinha para engravidar, faz xixi na cama até hoje, fez a mãe ser promovida no emprego, ensina os boys da gringa a beijar, tem mais de 500k seguidores e ainda é amiga íntima do rei do Instagram, Carlinhos Maia. A sexóloga, mãe, escritora e influencer, Zoelma Lima, deu o que falar na entrevista que marcou o primeiro episódio do podcast.

Veja o primeiro episódio do Eufemeacast:

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Cotidiano Interna Notícias

Vereadora denuncia agressão de prefeito alagoano: “Me chamou de cachorra”

Foto: Reprodução

A vereadora Gersileide Silva (Republicanos), do município de Santa Luzia do Norte, registrou um Boletim de Ocorrência contra o prefeito Márcio Lima após ter sido agredida verbalmente durante uma reunião na Câmara de Vereadores. Ao Eufemea, a vereadora disse que o gestor a chamou de cachorra.

Segundo a vereadora, após a reunião, o prefeito foi questioná-la sobre o voto contrário relacionado a um projeto. “Ele veio falar de oposição e perguntou por qual motivo não votei no projeto de trazer a Unopar para o nosso município”.

Gersileide Silva respondeu que não era obrigada a votar em todos os projetos que ele traria para o município. “Disse que ele tinha a maioria dos vereadores e que não se preocupasse com o meu voto”.

De acordo com a vereadora, o gestor ‘se descontrolou’ e a ofendeu chamando de cachorra.

“Ele não é homem. Ele só não me agrediu fisicamente porque o vice-prefeito puxou o gestor”, contou.

Depois do que aconteceu, o Sinteal emitiu uma nota de repúdio contra a agressão.

Em solidariedade à parlamentar, o Sinteal, através do Núcleo Regional/Rio Largo, condena as agressões verbais e a tentativa de intimidação e agressão física contra a vereadora, pois é inadmissível que mulheres que lutam para ampliar a representatividade feminina nos espaços de poder e que defendam a educação e seus trabalhadores e trabalhadoras – como é o caso da vereadora Gersileide Silva – sejam vítimas de uma violência política traduzida, no caso em questão, em agressões verbais e (quase) físicas.

Além disso, o Sinteal cobrou das autoridades responsáveis a apuração da denúncia, e pediu que a Justiça encaminhe o processo para as devidas punições legais. “Não podemos, e não aceitamos mais conviver com exemplos como este, de machismo, misoginia e intolerância”.

A União dos Vereadores do Estado de Alagoas também emitiu uma nota.

O prefeito não se posicionou sobre o caso. O Eufemea tenta contato com o gestor e deixa o espaço aberto para qualquer esclarecimento.

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Destaque

Eufemeacast: Sexóloga e influencer são as primeiras entrevistadas de podcast feminino

Eufemeacast já tem data de lançamento: dia 24, próxima segunda-feira. O podcast feito por histórias de mulheres inspiradoras é apresentado pelas jornalistas Meline Lopes e Raíssa França, e será exibido no Youtube e Spotify. O programa foi idealizado pelo Portal Eufemea em parceria com o portal Cada Minuto.

Para a estreia, as jornalistas entrevistam a psicóloga e sexóloga, Zoelma Lira, e a digital influencer, Joyce Elizabeth.

Ambas falaram sobre maternidade, carreira e relacionamentos. Além disso, elas também contaram algumas intimidades e curiosidades bombásticas.

Se inscreva no canal e já ativa o sino para a grande estreia. https://www.youtube.com/channel/UCI7wFITFkl9eKnBs6KHi-QQ

Confira a vinheta de abertura do programa

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Eu, Fêmea Inspiradoras Interna Notícias

Sobre o cansaço materno de uma mãe solo: “Eu não sou pai”

Texto por Thayanne Magalhães/Jornalista

Todo Dia dos Pais eu recebo mensagens me parabenizando por exercer os dois papéis. “Feliz dia das Pães”. E todo ano tenho que repetir meu discurso de que não, eu não sou pai, eu sou uma mãe sobrecarregada e exausta.

A gente se sente intimidada a não falar sobre o cansaço porque para os juízes de plantão, soa como reclamação. Como se a gente não gostasse de ser mãe e não é isso. O que eu estou tentando é acabar de uma vez com essa cultura da mãe guerreira, que todo mundo elogia, mas ninguém pergunta do que a gente está precisando. Ninguém faz um bolo e vem na nossa casa conversar e dar atenção aos nossos filhos.

Meu intuito é fazer com que outras mães na mesma situação não se sintam obrigadas a sempre parecer fortes. Pode chorar. Pode desejar uma semana inteira sem cuidar das crianças, apenas sentada numa cadeira de praia tomando drinks sem se preocupar com a hora do almoço.

“Mas teve filho porque quis”. No meu caso, particularmente, sim. Sempre planejei engravidar depois de formada e com uma certa estabilidade financeira. Foi o que fiz. Nunca cogitei depender de marido e olhe aí. Há cinco anos crio meus filhos sozinha, sem rede de apoio, e um genitor que visita quando quer e paga pensão apulso, porque busquei os direitos dos meus filhos na Justiça. Foi o que planejei? Não. Casei bonitinho na igreja e tudo e sempre ouvi o quanto a pessoa sonhava em ser pai.

Eu vejo casais que separam, mas o cuidado com os filhos é mútuo e isso me dá inveja. Mas, sou mais uma das mais de 11 milhões de mães solo no Brasil que criam os filhos sozinhos, porque homem pode recomeçar a vida como se não tivesse filho. Uma mulher que toma essa decisão, de deixar os filhos com o pai ou avós, é jogada na fogueira.

Eu não me vejo hoje em outra rotina que não seja a de criar meus filhos. Vê-los crescer e proporcionar educação, ensinar empatia, mostrar o papel do homem no ambiente onde vive e a responsabilidade de botar outro ser humano no mundo. Espero do fundo do meu coração que essa geração de meninos não repita a canalhice dos seus pais.

Mas voltando ao ponto inicial: cansa! Cansa muito! Você se anula e deixa de fazer absolutamente tudo o que fazia antes de ser mãe. Toda sua rotina está relacionada às atividades das crianças e a vida social é cancelada. Os velhos amigos cobram sua presença, falam para você “viver” e dificilmente participam da sua nova rotina.

Tem dias que parece que não vou dar conta, que desejo estar sozinha, sair para um programa de adulto, me tranco no banheiro e choro. É cansaço físico, mental e emocional. E depois disso vem a culpa por ter sentido tudo aquilo. E assim caminhamos tentando manter a sanidade.

A maternidade solo é injusta, solitária e exaustiva. Mas quando me perguntam como me sinto, eu digo que sinto saudade do que ainda é. Como assim? Eles vão crescer e eu vou frear. Não vai ter mais Gabriel e Vicente o dia inteiro precisando de mim e então, por que a pressa? Se eu pudesse falar com todas as mães que vivem a mesma rotina, seria isso: vai passar e a gente vai se perguntar o que fazer agora.

Por fim, repito e reafirmo: a melhor parte da minha vida é a maternidade, mas precisamos parar de romantizar a solidão e a exaustão materna.

“Quem pariu Mateus que balance” está defasado. A criança é responsabilidade da comunidade e se todos tomassem consciência disso e não abandonassem a sua amiga baladeira que agora cria os filhos sozinha, evitaríamos muito sofrimento para essas mães e para as crianças. Não é feio reclamar do cansaço materno, feio é enxergar a dor nos olhos de uma mãe solo e fingir que não é com você.

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Após comentário de cunho sexual, estudante passou 10 anos sem usar batom vermelho: “Fiquei paranoica”

Foto: Reprodução/Internet

Bianca*, de 20 anos, sempre foi vaidosa e adorava usar maquiagem com batons de tons fortes e muito brilho. Ela contou ao Eufemea que seus lábios sempre foram carnudos, mas que isso nunca a incomodou. Mas foi na infância que ela ouviu um comentário de cunho sexual que a destruiu por completo.

A estudante não quis ser identificada e por isso vamos chamá-la de Bianca. Com 10 anos, Bianca queria usar um batom vermelho para ir à aula, e pediu um batom emprestado para a tia.

“Sempre me senti bem usando maquiagem, especialmente batons. Não via como algo essencial ou uma dependência. Eu me maquiava por diversão”, contou.

Foi na escola, no momento do intervalo, que um menino mais velho, de aproximadamente 14 anos, disse que ela tinha “boca de chupona”, e reforçou que quando ela estava de batom, ficava mais evidente.

Como Bianca tinha apenas 10 anos, ela não entendeu o que aquilo significava. “Mas foi aí que ele disse que esse termo se referia a mulheres que praticavam muito sexo oral”.

Ao escutar isso, a estudante correu para o banheiro chorando. “Fui limpar o batom. Não queria parecer vulgar e que ninguém me enxergasse assim”.

Depois desse comentário, ela evitou usar batom durante 10 anos. “Fiquei paranoica e acreditava que todas as pessoas imaginavam isso de mim. Evitei me olhar no espelho por um tempo”.

Bianca só conseguiu passar batom de novo aos 20 anos, depois que passou a trabalhar com imagem. Em um dos seus trabalhos ela percebeu que faltava algo no seu visual. Por impulso, ela decidiu passar um batom de cor clara, mas que trouxe a confiança de volta.

“Passei anos da minha vida evitando usar batom, pensando no que os outros achariam. E poder voltar a usar sem sentir esse peso é, verdadeiramente, libertador”, afirmou.

“Espero que ele tenha evoluído”

A estudante acredita que o rapaz não sabia a proporção que esse comentário tomou em sua vida. Mas que gosta de imaginar que ele evoluiu como homem e que não tenha repetido esse comentário por aí.

A vontade de Bianca é de poder sentar com ele um dia e contar como esse comentário afetou sua vida.

Quando questionada se tem algum conselho para as mulheres que deixam de usar algo devido a comentários, ela fala que, não importa a cor do esmalte que você usa, não importa a cor do batom que você passe, você merece respeito.

“Nunca se prive de fazer algo que você gosta, ou até mesmo usar algum produto, pensando em como a sociedade machista vai te enxergar. O papel do homem é te respeitar, não constranger”, revelou.

Por fim, Bianca disse que aprendeu que não deve aceitar ser constrangida por ninguém. “Não corra pro banheiro pra tirar maquiagem, enxugue as lágrimas e passe mais batom. O mundo precisa de mulheres corajosas que não tenham medo de serem como elas são”.

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Especialista lança livro infantil sobre transformar o medo em emoções positivas: “Sentimento pode virar um trauma”


O medo é uma emoção que se dá como resposta a um estímulo, que pode ser real ou imaginário. Esse sentimento é abordado no livro infantil “Transformando O Medo Em Emoções Positivas”, da especialista em psicologia positiva e neurociência, Carla Bianca Prado. Ao Eufemea, ela disse que no livro as crianças aprendem a nomear o sentimento e a perceber quando ele surge por meio das emoções.

O livro conta a história de Gabriela, que percebe a existência do sentimento chamado medo ao despertar de um sono em que se separava da mãe. Ela e seus amigos vivenciam diversas situações que lhes causam medo e aprendem que isso faz parte da experiência humana.

A autora explica que são dez histórias em que são abordados os principais medos infantis e ao final de cada uma delas, há atividades de Psicologia Positiva e Mindfulness para regulação do medo.

“As histórias são singelas, mas com vários significados. O livro ensina a criança a expressar seu medo, entender quando é real ou imaginário e a regulá-lo. O livro é para todos os públicos”, conta Carla.

Ela destaca a relevância dos livros no mundo de eletrônicos e aponta que o cérebro não tem o gene da leitura e da escrita, sendo necessário estimulo para aprendizagem. Isso significa que ler e interpretar a leitura, diferentemente de andar ou falar, são habilidades aprendidas ao longo do tempo.

“O uso das telas não requer grande esforço cerebral e nem motor. Ou seja, não há aprendizagem”, destaca.

Em relação à temática dos sentimentos, a especialista explica que há séculos a sociedade recebe educação que inviabiliza a criança e por isso as pessoas são criadas na perspectiva da repressão dos sentimentos, quando na realidade os responsáveis devem estimular as crianças a pedirem ajuda quando sentirem que precisam.

“O grito pode até cessar o problema no momento, mas não resolve”, reforça.

Carla afirma que o grito provoca na criança uma descarga dos hormônios cortisol e adrenalina, bloqueando o aprendizado. “O grito pode até cessar o problema no momento, mas não resolve. Quem usa o recurso da invalidação do sentimento e do grito está fazendo a intervenção de maneira equivocada. Adultos bem resolvidos necessariamente têm que vivenciar a infância com afeto, atenção e principalmente presença”, explica.

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Foto: Cortesia

Medo pode se tornar um trauma

A especialista alerta ainda que o medo, quando não trabalhado da maneira correta, pode se tornar trauma. Quando a criança recebe a instrução de maneira correta, o medo perde força e se torna aliado. O sentimento é importante para a sobrevivência porque sinaliza, entre outras coisas, perigo.

Questionada sobre a comunicação infantil, ela conta que a criança ainda não sabe se comunicar da maneira correta, por isso ela chora ou grita numa situação de desconforto ou perigo. No entanto, cabe ao adulto se perguntar o que aquele comportamento está querendo comunicar, interpretar e fornecer o estímulo correto.

“Não é bater nem invalidar, mas acolher”, afirma a especialista.

O livro

“Transformando O Medo Em Emoções Positivas”, da autora Carla Bianca Prado, foi o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da pós-graduação em Psicologia Positiva . A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) aceitou que o trabalho fosse entregue nesse formato e o orientador estimulou a publicação por ter se encantado com a obra.

“Eu distribuí umas cópias para algumas pessoas testarem com os filhos na tentativa de estabelecer uma faixa etária. Alguém, que até hoje não sei quem é, trabalhava na editora recebeu a cópia, levou pra equipe ler e assim eu recebi o convite para publicar”, conclui.

Caso queira comprar o livro, clique aqui