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Bióloga empreende e aposta em venda de óleos vegetais: “Quero conscientizar as pessoas sobre o tema”

Jerusa Maria de Oliveira Amorim é doutora em Biologia celular e estrutura, professora visitante da Universidade Federal de Alagoas, mas também decidiu empreender na área de óleos vegetais 100% artesanal e sem conservantes ou pesticidas. A ideia veio após o nascimento da filha, em 2019, quando a bióloga e o esposo arrendaram um sítio em uma área verde.

Ao Eufemea, Jerusa contou que na época, ela e o esposo decidiram aproveitar a oportunidade para gerar renda e ajudar na manutenção do sítio e das criações.

Um ano depois, ela assumiu completamente a venda dos óleos vegetais. Ela trabalha atualmente com óleos vegetais de coco, abacate e ricino.

“Como bióloga e pesquisadora, minha área é estudar o efeito de contaminantes ambientais sobre os organismos vivos. Então, sei exatamente, o que as mais diversas substâncias presentes em uma variedade enorme de produtos cosméticos, sabão, detergente, medicamentos, pesticidas, plásticos, podem causar no homem e na vida selvagem”, explicou.

Escolher trabalhar com produtos naturais partiu também da tentativa não só de minimizar o contato direto com substâncias prejudiciais ao nosso corpo, mas também de minimizar a contaminação ambiental.

“Também quero, a partir dos produtos, conscientizar as pessoas quanto ao tema e fazer divulgação científica. Sei que ainda falta muito para alcançarmos o nível ideal, mas acredito que aos poucos vamos conseguir”, comenta.

Ela explica que decidiu manter a produção, venda e expansão do seu negócio porque passou muito tempo desempregada e queria manter alguma renda para ela e investir nos seus conhecimentos.

Empreender não é fácil

Jerusa expressa que o mundo do empreendedorismo está sendo um pouco difícil, pois é bastante desafiador, principalmente porque ela tem outras atividades que demandam muito do seu tempo.

Segundo ela, alguns dos seus desafios são: divulgação, investimento, tempo, vendas pela internet, conhecer bons fornecedores de matéria prima e o principal que é comprá-las em um preço baixo para manter os produtos com preços acessíveis.

Além de empreendedora, Jerusa também é professora, mãe, esposa e dona de casa. Ela conta que a rotina é corrida e cansativa. “Muitas vezes elas caminham de forma mais lenta do que eu gostaria, mas tento me planejar para alcançar todos os nossos objetivos”.

O segredo, de acordo com ela, é não criar metas em tempos curtos. “Principalmente em relação a empresa. Faço as coisas dentro da medida do possível. Tem dias que o cansaço é extremo mas não há motivos para desistir”, conta.

Ela continua que não faz tudo sozinha, mas tem o apoio de ajuda da sua sogra, seu sogro e também de uma amiga na gestão das mídias sociais. Ela explica que a família a incentiva a continuar com o trabalho.

“Estudar, e nunca desistir. Terá dias bons e dias ruins, pensamento positivo e coragem para seguir. E também, descanso, sempre que achar que precisa”, conclui.

Conheça mais sobre o trabalho de Jerusa clicando aqui

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Empreendedoras inovam e criam esculturas de gesso para eternizar a marca de quem se ama

Eternizar a marca de alguém que se ama em forma de escultura. Essa é a proposta das empreendedoras Angélica Lima, 30 anos e Dayse Acioly 30 anos. As duas decidiram montar o Eternizando Esculturas (@etern.izando) por causa da crise financeira que veio com a pandemia. Mas além disso, elas também queriam inovar no mercado alagoano.

Ao Eufemea, Angélica Lima contou que as esculturas são feitas com gesso tratado, água e tinta automotiva para finalizar.

“O processo inicia com a confecção do molde com massa hipoalérgica, criação da escultura com gesso tratado, acabamento manual e finalização com o processo de pintura automotiva”, explicou.

A escultura é ideal para presentear alguém ou para eternizar uma parte de quem se ama.

Mão de uma mãe com um bebê. Foto: Cortesia

Em média, a escultura sai no valor de R$ 100 (um membro do bebê + frete). “Porque vamos até o cliente fazer o molde e depois com 8 dias levamos a escultura pronta”, disse Angélica.

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Você já teve sua autoestima afetada pela acne?

Oii Bonitas, hoje vamos falar sobre a autoestima e pele livre. Alguém aí já teve a autoestima afetada por causa de acne? Acho que a muitas de vocês responderam que sim.

Por mais que seja algo comum e que muitas pessoas têm, a acne ainda é vista com algo feio e “sujo” por muitos. Crescemos ouvindo que uma pele bonita é aquela lisinha, sem poros, manchas, marcas ou as temíveis espinhas e cravos. Mas já pararam para pensar que na verdade uma pele bonita são as peles reais, digo “reais”, pois não existe pele perfeita.

Todo mundo carrega uma história, cicatrizes, sinais, seja o que for, mas nunca será uma pele sem qualquer imperfeição. É engraçado como a sociedade nos impõe padrões irreais e nos colocamos a aceitar essas regras inalcançáveis de maneira que nos maltratamos, deixamos nossa autoestima baixa, nos comparamos com peles modificadas por filtros, efeitos ou procedimentos cirúrgicos ou estéticos.

Aliás, falando em tratamentos estéticos, como podemos maltratar tanto nosso corpo? Ácidos, peelings, agulhas, cirurgias e uma ritual inacabável de produtos para tentar ficar igual a um filtro de rede social. Falo isso, pois sofro com acne e cicatrizes e já passei por diversos procedimentos dolorosos: a pele descama, fica vermelha, inchada e fica dolorida. E mesmo ardendo, queimando, inchando, ainda têm cicatrizes e acnes, não mais como na adolescência, é verdade, mas toda a vez que tenho crise, elas estão ali para me lembrar de que existem.

Aí vem a temida onda de baixa autoestima: comparações, indagar o por que que não consigo ter uma pele “bonita”, como se isso fosse culpa minha, como se eu não fizesse o bastante para mantê-la bonita, longe das cicatrizes e espinhas.

Não estou aqui querendo levantar a bandeira que os tratamentos não servem para nada ou que não devemos nos cuidar. Sim, devemos ir ao dermatologista (ou algum outro especialista) para entender sobre nossa pele e adequar alguns tratamentos, pois há casos de espinhas que são hormonais ou por outras questões de saúde.

O quero deixar aqui nesse texto é um apelo – sim, um apelo -. Vamos nos olhar com mais carinho e quando falo “vamos”, quero me referir a mim também.

Devemos caracterizar como beleza aquilo que temos de individual, sem comparações, ofensas e críticas a nós mesmas. Já perceberam como podemos ser as nossas maiores inimigas?

É incrível a capacidade que temos de nos compararmos e nos julgarmos por coisas que não são nossa culpa. Às vezes devemos parar e cuidar mais de nós e esse cuidado não precisa ser tão invasivo e dolorido. Talvez, tão somente, precisemos nos olhar com mais compaixão e entendermos que está tão fora de moda sermos tão padronizadas.

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Uso de sex toys pode viciar? Sexóloga alerta para dependência; confira alguns sinais

Os sex toys são importantes para que as mulheres explorem o próprio corpo e identifiquem quais são os pontos de prazer. Segundo um estudo realizado pelo portal Mercado Erótico, o consumo de vibradores subiu em 50% no período de março a maio de 2020, comparado a 2019. O sugador de clitóris foi o que registrou maior aumento de vendas: 900% de janeiro a novembro de 2020, também quando comparado ao mesmo período de 2019.

Mas será que o uso contínuo do brinquedo pode causar dependência? Para responder essa pergunta o Eufemea, conversou com a médica, psicóloga e sexóloga, Chris Cavalcante. Segundo ela, o sex toy pode causar dependência.

Conforme explicou a médica, a dependência pode ser definida quando a mulher só sente prazer e satisfação ao usar o brinquedo.

Com isso, a psique humana se condiciona a ter prazer ou ser feliz apenas usando o brinquedo.

A médica e sexóloga também listou alguns sinais de dependência:

  • Uso demasiado e ou frequente no dia;
  • Sinalização de prazer apenas quando utiliza o brinquedo;
  • Dificuldades em atividades da rotina por não utilização ou para utilização. Ex.: faltar ao trabalho ou atividades de responsabilidades por precisar fazer o uso do objeto e 
  • Sinais de violência ao próprio corpo ou parceiro(a) ao utilizar o brinquedo.

Ela também explicou ao Eufemea que “toda prática sexual precisa oferecer prazer e fluidez na relação tanto individual quanto compartilhada”.

“A auto observação da necessidade de algo para obter prazer deve ser questionada, sempre que possível. Em casos de dependência ao uso do brinquedo, um psicólogo terapeuta sexual deve ser consultado para reconstrução cognitiva”, explicou.

Brinquedos sexuais são positivos (se usados corretamente)

Os brinquedos sexuais se usados dentro do limite trazem benefícios para a vida de quem usa. Alguns dos benefícios:

  • Autoconhecimento do corpo: Incluir o vibrador na rotina sexual ajuda a estimular a região íntima, fazendo com que os orgasmos aconteçam com mais facilidade;
  • Maior intimidade ao casal: O vibrador não compete com nada na hora do sexo, ele busca aumentar o prazer durante o sexo;
  • A possibilidade de sentir prazer mesmo a sós: Usar o vibrador durante a mastrubação pode ser algo simples e extremamente prazeroso;
  • Quebra da rotina: O acessório é uma excelente maneira das pessoas buscarem novas formas de prazer, sendo possível sair da rotina sexual;
  • Alívio dos sintomas da menopausa: Uma pesquisa realizada pela professora clínica de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, revelou que o uso de vibradores pode ajudar a aliviar os sintomas de mulheres na menopausa;
  • Mais orgasmos, menos dores: Um estudo feito pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos com 3.800 mulheres, entre os 10 e 68 anos, constatou que aqeulas que usavam o brinquedo tinham níveis mais elevados de escitação, orgasmo, lubrificação e menos dor na hora do sexo. 

“Os brinquedos eróticos estão aí para trazer estímulos corporais e sensoriais ao corpo feminino. Eles se tornam, na maioria das vezes, um estímulo do prazer individual da mulher, trazendo também a criatividade”, concluiu a sexóloga.

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“Como reconhecer se vivo uma relação abusiva?” Eufemea abre inscrição para a primeira roda de conversa entre mulheres

O Eufemea abriu inscrição para a primeira roda de conversa online entre mulheres. A roda acontecerá no dia 02 de agosto, às 19h30, pela plataforma zoom. Durante todo o mês de agosto, o Portal Eufemea realizará essa roda de conversa, visto que é o mês da campanha Agosto Lilás (mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher).

Para essa primeira roda de conversa será abordado o tema: “Como reconhecer que estou vivendo uma relação abusiva?”, com a psicóloga especialista em relacionamentos Emanuelle Macedo.

Psicóloga Emanuelle Macedo

O objetivo do tema, segundo Emanuelle, é de ajudar as mulheres que vivem esse tipo de relação abusiva e não conseguem reconhecer. “Nada melhor do que no mês de agosto falar com essas mulheres, ajudá-las para que elas identifiquem sinais abusivos, entre outros”. 

As participantes vão ganhar um e-book, três consultorias para mulheres e três aulas experimentais na Código Kid Maceió (que serão sorteadas).

O evento é gratuito e para todas as mulheres. Para fazer a inscrição basta acessar esse link

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Após ficar com sequelas do AVC, alagoana escreve livro infantil para custear tratamento

Foi inspirada em uma peça de teatro que Helena Rubstayne Souza Luz, 51 anos, escreveu o seu primeiro livro infantil: O leão Lelê e a vassoura da Bruxa. Entretanto, ele não é apenas um livro infantil. Ele é uma forma das pessoas ajudarem no tratamento de Helena (que sofreu um infarto com AVC isquêmico e ficou com sequelas).

Helena é alagoana, mãe de três filhos, formada em serviço social e amante dos animais e crianças.

No ano de 2017, ela teve um infarto combinado com AVC isquêmico. Em decorrência das sequelas do AVC ficou hospitalizada por três meses, tendo sido realizados alguns procedimentos cirúrgicos para estabilizar o quadro (traqueostomia e gastrostomia).

Houve progresso em seu quadro, mas ela é mantida no home care. “Que é mantido pelo Estado, mas pode ser que ele seja retirado”, disse a filha Bel Luz ao Eufemea.

“Como ela não contribui com a previdência social, não pode se aposentar nem receber auxílio doença. Não preenche os requisitos para receber benefício assistencial (LOAS). Diante desse cenário, ficou aos cuidados dos filhos”, explicou Bel.

Helena tem tetraparesia nos quatro membros e não fala, mas usou um computador para se comunicar com a nossa reportagem.

Com o apoio de amigos e familiares, Helena conseguiu contratar a editora Katzen para a produção de seu livro. 

“Em 2001, trabalhei em um colégio e escrevi uma peça teatral infantil para apresentar para as crianças”, disse Helena através do computador. Essa peça ganhou forma e se transformou em um livro.

Helena durante a peça no colégio. Foto: Cortesia.

O livro foi uma espécie de ‘terapia’ para Helena durante esse período de tratamento e conta a história de um leão que é medroso e não sabe rugir. Além disso, ele também fala sobre amizade.

O lançamento do livro acontecerá de forma virtual, no dia 24 de julho (sábado), às 14h. 

Interessados na compra da obra podem realizar o pagamento via PIX ou transferência na conta da autora. Seguem os dados.

Banco Bradesco:

Helena Rubstayne Souza Luz.

Agência 2115

Conta 1000765-8

Pix (CPF) 757.933.424-00

Valor do livro R$ 35,00

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Com raízes em Anadia, artista conta como criou ateliê inspirado no sertão de Alagoas

O universo sertanejo foi a peça chave para que a artista visual Julia Maria Nogueira desse início ao seu ateliê chamado Sertão Encantado. Falar sobre as peças produzidas por Julia Maria é lembrar das cores que se misturam e chamam atenção pela beleza. O Eufemea conversou com a artista que tem raízes no município de Anadia, em Alagoas e que é inspirada pelo cangaço.

Julia se considera como uma artista visual multiversa, performática, experimentalista e contemporânea. Ela é formada em design gráfico, com pós-graduação em direção de arte pela Belas Artes de São Paulo. Mas foi na moda que ela se encontrou.

Segundo Julia, o trabalho manual que a mãe realizava teve influência na vida dela. “Ao longo do tempo fui amadurecendo essa ideia de trilhar o meu caminho dentro da minha cultura”. E quando se fala em cultura nordestina, logo se recorda do artesanato regional.

O Ser’tão Encantado nasceu em uma viagem que Julia fez para a Ilha do Ferro, dentro de uma vivência no Sertão alagoano. Foi a partir desse momento que nasceu o anseio em levar a cultura do Ser’tão para o mundo. O hobby de customizar sandálias com a cara do sertão nordestino transformou-se em empresa.

Foto: Cortesia ao Eufemea

Julia tem seu ateliê e trabalha na confecção de sandálias xô boi. Com Julia, essas sandálias ganharam uma nova forma, já que a artista usa tons fortes no couro. Suas peças chegam a todas as partes do Brasil.

Só que Julia não parou por aí. Ela também trabalha como muralista. Em vários bairros da cidade de Maceió e em outros estados, como São Paulo, há ‘portais Ser’tão’ espalhados.

“O que dá início é a minha espiritualidade e conexão com o divino. O que me inspira é a minha vivência, relação com o mundo, percepção da vida, a natureza e muito do universo do Ser’tão e cangaço”, contou.

Os seus portais nascem intuitivamente, e na confecção de suas sandálias, ela busca passar através das cores a beleza que ela vê e que existe na cultura do sertão.

Assim como muitos outros artistas, a Julia já foi vítima de plágio, que é a apresentação feita por alguém, como sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual e ou artística produzido por outrem. Mas ela não enxerga isso de forma negativa, pelo contrário, ela enxerga como resposta de que seu trabalho tem tido grande alcance e aceitação do público, pois a releitura que ela faz é desejo para muitos.

Para ela, “isso significa reconhecimento, mesmo que seja dessa forma”.

Marca 100% alagoana

Quando questionada sobre a importância de ter uma marca 100% alagoana, Julia diz que é de total relevância, pois o sentido de sua marca é enaltecer os artesãos e a cultura de seu estado. É nisso que ela se dá a consciência e o sentido ao seu trabalho.

O que mais a incentiva a continuar o seu trabalho é o sentimento de levar o nome e a cultura do Ser’tão alagoano para outras realidades e ao mundo.

“Tem sido tudo muito novo para mim, pois as coisas aconteceram espontaneamente com o meu trabalho, nunca imaginei trabalhar com arte, realmente. Então, simplesmente tento seguir de forma fluída esse movimento”, reforça.

Conheça mais sobre a marca aqui

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Como usar batom sem sujar a máscara de proteção? Vem aprender esse truque!

Quer saber um truque para manter seu batom intacto, mesmo usando máscara de proteção? Então confere agora essa dica de maquiagem.

Sabemos como é importante manter o uso das máscaras de proteção neste momento da pandemia, mesmo para aquelas que já foram totalmente vacinadas. Mas isso não quer dizer que não podemos mais usar maquiagem ou deixar o batom de lado.

Hoje irei ensinar um truque fácil para a mulherada que ama batom, porém, está cansada de deixar a máscara toda carimbada depois da produção. Preparei um passo a passo e um vídeo explicativo que será disponibilizado no Instagram do Portal ensinando de maneira fácil para vocês.

Passo a Passo:

1º Passo – Use corretivo;

O primeiro passo é usar o corretivo em todo o lábio, como se estivesse passando batom. Aplique o produto com o próprio pincel ou com os dedos e, com a ajuda de uma esponjinha de maquiagem, espalhe pela boca.

2º Passo – Pó translúcido;

Na sequência, aplique o pó solto por todo o lábio com o auxilio de uma esponja ou com os dedos;

3º Passo – Aplique o batom;

Agora aplique o batom de sua preferência em toda a boca;

Finalização.

Depois que você aplicar o batom, passe novamente uma camada de pó translúcido em todo o lábio e retire o excesso com a ajuda de um pincel.

Prontinho, seu batom ficará mais resistente a atritos e, assim, não manchará, nem sairá todo em sua máscara.

Contem para mim quem já testou esse truque ou quem gostou e vai fazer.

Até a próxima dica. Beijos Bonitas. 

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Violência contra mulher: 80% das tentativas de feminicídios no Brasil são contra mães

Foto: Reprodução/Instagram

O 15º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta quinta-feira (15) mostra que em 80% dos lares brasileiros, onde um homem tentou matar uma mulher com uma faca ou arma de fogo, a vítima era mãe. 

Conforme o Anuário — que se refere ao ano de 2020–, 60% das mulheres que sofreram algum tipo de violência doméstica, têm filhos.

As mães também representam 74% das vítimas de estrangulamento e tentativa de espancamento e, 65% foram agredidas com tapa ou soco.

O Anuário também mostra que em todo país foram 1.943 tentativas de feminicídios durante o ano de 2020.

Já o total de feminicídios registrados em 2020 foi de 1.350, o que equivale a uma mulher assassinada a cada sete horas.

O gráfico mostra que a maioria das vítimas de feminicídio tem idade entre 18 e 29 anos. 

Sobre o tipo de instrumento utilizado para o feminicídio, a arma branca aparece em primeiro lugar. A arma de fogo aparece em segundo lugar.

Com relação aos locais do crime, a residência ainda é o local com mais registro.

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Advogada pede ajuda às autoridades após PF suspeito de agredir mulher ser liberado: “Nosso grito não está sendo ouvido”

A advogada e presidente da Associação Para Mulheres (AME), Júlia Nunes acionou a Polícia Militar após ter ter recebido a denúncia de que um policial federal aposentado teria agredido a esposa em uma padaria no bairro da Ponta Verde, em Maceió. Nas redes sociais, a advogada pede ajuda para que as autoridades alagoanas tomem as medidas cabíveis.

Júlia contou que chegou ao local nessa terça-feira (13) e foi informada por testemunhas da padaria que um homem havia agredido a esposa.

“O homem estava visivelmente embriagado e armado. Quando ele foi ao banheiro, eu entreguei o meu contato como integrante da AME e advogada para que a mulher pudesse ter um auxílio se desejasse. Só que não sei se ele viu eu entregando o guardanapo ou ela contou, mas ele começou a ficar mais alterado”, disse.

A advogada contou que o homem começou a falar mais alto e constrangendo ela e a vítima. Foi aí que Julia acionou a Polícia Militar que enviou equipes para o estabelecimento.

“Quando ele foi abordado pela polícia, entrou e começou a constranger as pessoas perguntando quem fez a queixa”, disse.

A mulher foi questionada pelos militares, mas negou a agressão. Apesar de não prestar queixa, o policial aposentado foi levado para a Central de Flagrantes, em Maceió.

“As imagens das câmeras do estabelecimento foram solicitadas e, se for comprovada a agressão ou a violência verbal contra alguma mulher, ele ficará preso”, falou Júlia.

Na Central de Flagrantes, Júlia Nunes fez um boletim de ocorrência, mas o suspeito negou a fazer o bafômetro e ele deixou a Central de Flagrantes armado. Nas redes sociais, a advogada fez um apelo para que as autoridades alagoanas façam algo por esse caso.

“O meu grito de socorro não está sendo ouvido. Até o momento, apenas a OAB entrou em contato comigo”, concluiu Júlia.

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Por que dizem que as mulheres são fúteis?

Oii Bonitas!! Hoje vamos abordar sobre “futilidade feminina”. Há alguns dias assisti a um vídeo da digital influencer Luisa Arcossi sobre esse tema e achei que seria relevante debatermos esse assunto aqui no portal.

Nada melhor do que a coluna de moda e beleza para falarmos sobre como esse assunto ainda é julgado de forma “velada” por muitos.

Você, leitora, que gosta de ir diariamente à academia, cuidar do corpo? Ou você que vai ao salão mensalmente, faz protocolo capilar, cuida da pele? Você também que trabalha com moda, usa maquiagem? Ou gosta de ir ao shopping e essas coisas que nós mulheres costumamos fazer? Você sabia que pode ser considerada por muitos como uma “mulher fútil”?

Vamos entender melhor sobre esse assunto no decorrer deste texto.

Já pararam para pensar como o universo feminino é, diariamente, menosprezado por uma grande parte da sociedade, principalmente por nós mulheres? Sim, crescemos em uma sociedade machista.

E muitas vezes falar sobre moda, beleza e vaidade é considerado assunto irrelevante para se discutir em rodas de conversa. Aprendemos que temos que ser femininas, vaidosas, nos cuidar, porém, não podemos ter esse universo com hobby, pois aí nos tornamos fúteis. Quantas vezes ouvimos a “fulana leva vida de madame, vive em salão” ou “só anda bem vestida”, “gasta tanto dinheiro em roupas e calçados” quem usa artigo de luxo? Como ela é fútil!

Esquecemos que as mulheres tem o poder de decisão de entender o que gostam, no que querem gastar ou o que fazem com o tempo e dinheiro que cada uma tem disponível. Você gostar de maquiagem, carro ou mercado financeiro não te faz mais ou menos inteligente que outra pessoa – existe um universo de coisas e assuntos ao nosso alcance que podemos explorar e nos identificar, sem que isso faça você menos ou mais que ninguém.

Eu, por exemplo, trabalho em ramos diferentes. Tenho empresa no ramo financeiro e também no atuo no mercado da beleza, escrevo para dois portais sobre moda e beleza. Quando falamos de moda estamos abrindo um espaço para discussões sociais, quebras de padrões e mudanças.

Abrimos espaço para falarmos de empoderamento, autoestima, amor próprio. Beleza não é um padrão ou uma regra. Podemos usar desse espaço para levar conhecimento do nosso corpo, gostos e cuidados.

Vamos agora pensar no mundo masculino, no qual homens mostram seu poder com carros de luxo ou passam horas em estádios de futebol, arenas automobilísticas, fumando, bebendo seus drinks caros, etc.. Sem falar nos que amam videogame, que cultuam tanto a diversão eletrônica que mais parece uma profissão.

Já pararam para refletir que quando falamos dos homens esse comportamento é considerado “normal”? Você não ouve falar que homens são fúteis por gostarem dessas coisas, mas sim, que são poderosos, que tem hobbys ou eles trabalham muito e, portanto, merecem o lazer. Não venho desmerecer o universo masculino, mas quando falamos de mulheres que gostam de moda ou trabalham com maquiagem, isso faz muita gente duvidar da capacidade dessas mulheres.

O mundo da moda evolui e nos ajuda a nos expressarmos. Mulheres de calças, cabelo curto, tatuagens, com o sem maquiagem. Tudo isso é expressão da moda.

O termo futilidade é algo utilizado de forma pejorativa direcionada a nós mulheres, que segundo o dicionário significa: “que ou o que não tem importância ou mérito; inútil, superficial.”

Fica a reflexão de hoje sobre esse tema que devemos abordar de maneira mais ampla, deixando de lado estereótipos e entender o porque algumas coisas ainda são tão cobradas das mulheres.

@luizaasabrina

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Destaque

Violência psicológica: “ela se confunde com o cuidado sadio e na maioria das vezes, antecede a agressão física”

Foto: Defensoria Ceará

Ameaças, humilhação, constrangimento, vigilância, chantagem, exploração, ridicularização. Pode ser de forma sorrateira ou escancarada que a violência psicológica contra mulheres ocorre. Com a aprovação do Projeto de Lei nº 741/2021 no Senado neste mês de julho, que propõe tornar a violência psicológica crime, um novo passo é dado neste campo. Agora, a matéria segue para sanção presidencial.

Para a coordenadora do serviço psicossocial da Defensoria Pública do Ceará (DPCE), psicóloga Andreya Arruda, o projeto é um passo importante nas vidas das mulheres vítimas desse tipo de violência, que pode ser de difícil identificação, tendo em vista que a violência psicológica não era configurada como crime sem estar associada a outras violações.

Anna Kelly Nantua, defensora pública do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Nudem), explica quais tipificações existem na Lei Maria da Penha e conta as dificuldades que as vítimas enfrentam para entenderem que estão em um ciclo de violência, normalmente iniciado com agressões psicológicas.

“Além da [violência] psicológica, tem também a violência física, a sexual, a patrimonial e a moral. No entanto, a psicológica é a que mais aparece nos casos de vítimas de violência doméstica”, pontua.

A defensora explica ainda que essas mulheres sofrem violência psicológica durante muitos anos até a manifestação de outras formas de violência.

“Elas só buscam ajuda quando conseguem ver fisicamente as agressões. É importante que haja esse rompimento logo no início. Mas elas demoram pra perceber, pois essa violência se confunde com o cuidado sadio, já que o mesmo homem que a agride oferece um gesto de amor em seguida. Ele, às vezes, se mostra cuidadoso, com zelo excessivo, mas, na verdade, está manipulando, controlando, ameaçando e humilhando”, detalha a defensora.

Uma pesquisa realizada no ano passado pelo Nudem revela que, ao traçar o perfil das mulheres vítimas de violência que procuram ajuda, 97,27% delas são vítimas de violência psicológica. Apesar de não deixar marcas visíveis no corpo, a violência psicológica pode causar danos que afetam desde a saúde mental até a saúde física de mulheres de todas as classes e etnias, mas é ainda mais presente em mulheres pretas e pardas.

O projeto – A proposta que criminaliza a violência psicológica já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Segue agora para análise do Executivo. O texto, além de configurar violência psicológica como crime, também aumenta a pena do crime de lesão corporal praticada contra a mulher. Neste caso, a pena passa a ser prisão de um a quatro anos. A matéria inclui ainda o risco à integridade psicológica como fundamento para o afastamento do agressor da vítima.

“Essa lei é muito importante no sentido de que muitas mulheres aprenderão que violência não é só bater. Esse tipo de violência é uma das mais graves, pois ela é silenciosa, sorrateira e, na maioria das vezes, antecede a agressão física. Para chegar ao soco, a mulher já sofreu quase todas as violências antes. Esse ciclo sempre vai começar com a violência psicológica”, pontua a psicóloga Andreya Arruda.

*com Assessoria