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“Não é um universo fácil de trabalhar, mas é encantador”, diz cofundadora de startup de tecnologia para mulheres

A alagoana Gesyca Santos, 34 anos é cofundadora da startup Mulheres Connectadas que surgiu de uma dor dela e da sócia Alessandra Pontes, que transitavam no mesmo ambiente de trabalho, mas em projetos distintos. No início de 2020 — bem no começo da pandemia — Gesyca e Alessandra resolveram juntas as suas inquietações, expertises e habilidades para criar uma startup de Tecnologia social.

Ao Eufemea, Gesyca contou que o propósito do Mulheres Connectadas é “conectar mulheres que transitam pelos ambientes de empreendedorismo, ciência, tecnologia e inovação”. Além disso, Gesyca também comentou sobre os desafios que enfrenta como mulher, entre eles o machismo e o racismo.

Para que elas possam realizar negócios e que sejam monitoradas em sua jornada empreendedora por meio de uma plataforma digital.

“Através de uma plataforma que coloca em evidência seus produtos desenvolvidos dentro da universidade, como também, possibilitar essas cientistas a negociar o seu produto por meio da plataforma”, explicou.

A cofundadora contou que um dos serviços que elas oferecem é o Selo Mulheres Connectadas por meio de um diagnóstico situacional relacionado a promoção de igualdade de gênero, tendo como base agenda 2030 da ONU; Mapeamento de talentos na área de tecnologia e inovação, além, de consultorias, mentorias e palestras”, comenta.

Gesyca Santos e Alessandra Pontes. Foto: Cortesia

E por mais que muitas pessoas ainda achem que tecnologia não é lugar para mulher, Gesyca está aí para mostrar o contrário. Ela contou que começou a se interessar por tecnologia na faculdade quando teve a oportunidade de interagir com programas de computadores possibilitando o desenvolvimento e análise de território por meio de mapas temáticos. Mas só em 2015 que ela entrou no universo do empreendedorismo, tecnologia e inovação.

“Esse universo não é fácil de trabalhar, porém, é encantador. Quando enxergamos as possibilidades de caminhos que a tecnologia pode nos levar, tenho a convicção que esse universo me escolheu, pois nunca tinha imaginado trabalhar com tecnologia e muito menos desenvolver, criar soluções para a sociedade”, afirma.

Ela também ressaltou que sua jornada foi bem intensa e que entre 2016 e 2017 criou, juntamente com mais dois colegas, a startup Fábrica de Bot, onde Gesyca desempenhou o papel de Gestora de Negócios.

A startup lhe proporcionou experiências incríveis, uma delas foi a participação na competição, “Projeto em Ação”, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento do Estado de Alagoas, na ocasião, levaram o primeiro lugar de “Ideia Mais Inovadora”.

Confira outras conquistas de Gesyca:

  • Em 2017 participou da competição tecnológica “Design Thinking: Ideias Inovadoras para o Agronegócio” promovido pelo Sebrae Alagoanas onde levou o primeiro lugar;
  • Em 2018 participou do processo de Incubação de Empresas ligada ao programa de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de Alagoas com a referida startup;
  • Em 2019 juntamente com mais três colegas criou a 19colab com o foco em desenvolvimento de soluções customizadas;
  • Entre 2019 e 2020 trabalhou em uma empresa de Software House;
  • Em 2020 criou a startup Mulheres Connectadas junto com sua sócia Alessandra Pontes. 

‘’No decorrer da minha jornada me fiz compreender a importância da tecnologia na vida das pessoas que não se resume apenas a um telefone ou uma máquina capaz de raciocinar mais rápido. Vai muito além disso, possibilitando transformar uma comunidade ou um país de forma significativa’’, conta.

Machismo e racismo no ambiente da tecnologia

Gesyca conta que, não é fácil ser mulher na tecnologia, os desafios são muitos e principalmente por ela ser uma mulher preta falando de tecnologia. “Quando adentramos em um campo que ainda é liderado por homens se torna ainda mais complicado, pois devo estar provado o tempo inteiro que sei, que tenho habilidade e capacidade para tal”.

Ela continua dizendo que, historicamente, áreas ligadas a ciências, tecnologia, engenharia e matemática foram dominadas por homens, em sua maioria, sem ressaltar que são espaços masculinizados, e em geral, são espaços de poder.

“Não é só o machismo. Assédio moral que tenho que lidar, também, os preconceitos raciais. Já atendi clientes que proferiram falas racistas, como também, reuniões com parceiros (empresas). Eu e minha sócia já recebemos diversos elogios com o cunho pejorativo “gosta de palco” “ousadas”, etc, nunca reconhecendo o trabalho ou nossa intelectualidade. Porém, toda essa narrativa faz compreender e principalmente serve como combustível para continuar”, enfatizou.

Prêmio Mulher Destaque Portal Eufemea

Gesyca foi vencedora na categoria Tecnologia no Prêmio Mulher de Destaque Eufemea. Para ela, ganhar em primeiro lugar fez com que ela refletisse sobre a resiliência dela diante de tantas situações desagradáveis, como: machismo, assédio moral.

“Quando vem um prêmio em uma área que estou empreendendo e me especializando a cada dia é como se fosse um atestado da trilha que venho construindo profissionalmente e da certeza que estou no caminho certo. Sei que a caminhada é longa e por meio do meu trabalho venho conquistando meu espaço. É por meio de reconhecimento como esse que me motiva ainda mais em continuar e motivar a outras mulheres juntamente com a minha sócia Alessandra por meio da nossa Startup Mulheres Connectadas”, conclui.

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Estilo de vida Interna Notícias

O que é cringe e por que só se fala sobre isso nas últimas semanas; descubra quão cringe você é

Sou Sabrina, tenho 27 anos e, sim, usei calça skinny, sandália Melissa com meias coloridas, batom Snob da Mac e dançava É O TCHAN! Ah, e ainda mando emojis nas conversas, rio com “hahaha” e falo “boletos”. Se até aqui você se identificou com alguma dessas coisas que citei, seja bem-vinda ao mundo cringe.  

Vem comigo descobrir o tão cringe você é.

CRINGE é a palavra do momento nas redes sociais. Mas, afinal Sabrina, o que é cringe?

A gíria cringe vem do inglês e em uma tradução livre, podemos traduzir como algo vergonhoso, brega ou antiquado. A gíria é muito utilizada por jovens considerados “geração Z”, nas redes sociais. 

O termo ganhou ênfase no Twitter, entrando para os assuntos mais comentados do dia no Brasil e entre os 50 termos mais pesquisados do Google, após uma publicação feita pela podcaster Carol Rocha em seu Twitter, no qual perguntava sobre o que os jovens da Geração Z “acham um mico” nos Millenials. Na sequência, ela comentou: “acho q falar mico já passou, é cringe né?”. 

Antes de tudo, vamos entender os termos: Geração Z pessoas com menos 25 anos; Millenials com mais de 25 anos.

Então, se você passou dos 25 anos vai ficar em choque com o que a geração Z acha “brega”, ou melhor, cringe.

O post com milhares de respostam apontaram que ouvir Sandy & Junior, usar emojis nas conversas e até tomar café da manhã (oi?) é coisa de gente velha (nota desta colunista: ainda passada que a “galera” mais nova acha fora de moda tomar café da manhã. Como conseguem? Eu não vivo sem meu pãozinho com manteiga de manhã). 

Então, resolvi trazer um top 5 de beleza e moda para saber o quão cringe você é.

5 – Calças de cós baixo

As calças de cós baixo são consideradas tão cringes quanto gostar de Friends e ter lido Harry Poter.

4 – Sapatilhas bico redondo

As clássicas sapatilhas de bico redondo davam um chame no look desde o mais formal para ir trabalhar até a saída com as amigas.

3– Unha francesinha – 

Acreditem, unha francesinha é cringe. Quem aí não viveu o momento das nail artes, unhas desenhadas ou adesivadas que eram o sucesso nos anos 2000?

2- Cabelo penteado de lado.

Pentear o cabelo de lado é considerado ultrapassado para a Geração Z, tanto quanto falar boletos e ouvir Raça Negra. O penteado mais usado pelos “jovens” são os repartidos ao meio e mais despojados. 

1 Calça skinny – 

Como assim calça skinny é cringe?? Tenho certeza que foi a pergunta que você se fez neste momento hahahaha – ah, para eles, rir com “hahahah” é cringe, o certo é rir com “kkkk” -. É minha amiga, a geração Tik Tok não perdoou nem a palavra “litrão” imagina a calça skinny. As calças do momento são de modelos mais retas e largas como os modelos mom jeans, as calças skinnys são vistas como leggins ultrapassadas”.

Ao ler esta coluna, talvez você esteja pensando: como assim tudo isso deixou de ser moda em tão pouco tempo para uma geração? Bem, tudo na vida tende a ser cíclico. Com a moda e os comportamentos sociais não seria diferente. Quando éramos jovens – como aqueles que hoje denominamos “geração Z” – ríamos da moda das nossas mães ou alguém, sinceramente, nunca viu uma foto de um parente nosso do passado e riu das pochetes ou ombreiras que usavam em sua época das músicas e que eram sucesso? 

Mas uma coisa é certa: nessa briga de gerações, o que é moda, brega ou cringe, uma hora passa. A moda volta e novas tendências tornam o centro das atenções. A calça cós baixo, por exemplo, veio com uma forte releitura e foi muito usada no verão de 2020, na California, com uma modelagem mais solta e usada por nomes conhecidos da nova geração, como Kendall Jane e Hailey Bieber.

Essa foi a minha lista de alguns itens do mundo cringe. Me conta, qual do top 5 você já usou ?

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Inspiradoras Interna Notícias

Blandelie: irmãs transformam talento em negócio artístico e vendem desenhos personalizados em Maceió

Melissa Nunes, 14 anos e Beatriz Nunes, de 21, são irmãs, moram em Maceió e uniram os seus talentos especiais para darem início a uma loja virtual para vender as artes personalizadas produzidas por Melissa: a Blandelie.

Melissa desenha desde criança, tendo preferência por retratos de pessoas. Beatriz é detalhista e ama as redes sociais. Juntas, elas pesquisaram e chegaram ao nome da loja virtual. E mais que isso: uma complementa a outra.

“Colocamos no dicionário de sinônimos palavras relacionadas a amor e coisas boas, uma das que apareceu foi ‘blandícia’ que significa ‘ato ou gesto de amor e ternura’ e é exatamente isso que nossos desenhos significam. Fizemos uma variação da palavra para encaixar melhor no nome da loja e se tornou Blandelie”, define Melissa Nunes.

A artista conta que já teve muitas ideias para empreender, mas nunca saíram do papel porque ela não tinha foco para administrar.

“No ano passado, juntei dinheiro e consegui comprar o iPad, que é uma ferramenta de desenhos que eu sempre quis ter. A partir dele, comecei a desenhar famosos, modelos, pessoas do Pinterest, mas era só por diversão. Com a chegada do Dia dos Namorados de 2021, uma amiga pediu para que eu fizesse um desenho para ela. Fiz e gostei muito do resultado. Conversando com minha irmã, percebemos que poderia dar certo se nos ajudássemos. Passamos vários dias nos organizando, comprando material, tudo com o investimento de nossos pais, criamos a conta no Instagram, o logo, o nome da loja, fiz alguns desenhos-base de amigas minhas e da minha irmã com o namorado para postar nas redes sociais e ter um portfólio. Deu super certo e começamos a ter as encomendas”, destaca.

Beatriz, a administradora da Blandelie, conta da junção com a irmã para empreenderem. “Por mais que ela sempre tenha desenhado e ame isso, nunca teve muito foco para abrir um negócio. Ela só gosta da parte artística. Administrar, organizar os pedidos, a parte financeira, do Instagram, ela nunca se interessou. Por isso, tivemos a ideia de nos juntarmos em uma sociedade que completava uma a outra. Agora, ela faz os desenhos, coisa que ela ama, e eu administro, cuido das redes sociais, da parte financeira e das encomendas”, assinala.

As empreendedoras são filhas da arquiteta Cris Nunes e do advogado Felipe Lins. A mãe conta mais sobre o processo de empreenderem e como tudo começou.

“Melissa não daria conta de fazer arte, conversar com os clientes, combinar os detalhes, postar nas redes sociais, fazer conta em banco, entre outras coisas. A ideia delas era fazer arte e ganhar dinheiro com isso para que não tenham que ficar pedindo aos pais. Quando Mel e Bia começaram a empresa, fizemos uma reunião de família, pegamos um caderninho, anotamos tudo: dia que a empresa foi fundada, os cargos, as porcentagens financeiras para cada uma. Meu marido e eu fizemos um aporte financeiro para ajudar, um empréstimo que elas vão devolver quando o caixa movimentar.”


Cris Nunes e Felipe Lins são só orgulho da união e desenvolvimento das filhas. “Nós, pais, adoramos ver o empenho delas. Mel muito dedicada, buscando fazer a arte o mais próximo possível das imagens que receberam dos clientes e a Bia super atenta em responder prontamente, passar as informações, perguntar se o cliente está satisfeito, fazer as operações financeiras, fazer a composição dos porta-retratos. Estou muito orgulhosa em vê-las com tanto capricho e dedicação, desde a embalagem até o processo de entrega ao cliente”, destaca a arquiteta.

Mais informações é só entrar em contato pelo instagram @blandelie.

*com informações da Assessoria

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Inspiradoras Interna Notícias

Única mulher a votar contra título para Bolsonaro, vereadora tem pedido de censura por outro colega: “Minha voz não será calada”

Durante a sessão ordinária virtual da Câmara de Vereadores de Maceió, nesta quarta-feira (25), a vereadora Teca Nelma (PSDB) teve o pedido de censura por parte de outro parlamentar, após chamar o presidente Jair Bolsonaro de genocida. A polêmica veio à tona durante a discussão da concessão do Título de Cidadão Honorário para o presidente Bolsonaro. O título foi aprovado com 16 votos favoráveis. Seis parlamentares votaram contra. 

Atualmente, a Câmara de Vereadores conta com quatro mulheres, mas apenas Teca foi contra o título. Ao proferir seu voto, Teca disse que “sem dúvidas e sem medo, eu digo não ao presidente genocida”.

Em seguida, o vereador Fábio Costa (que também é delegado) informou que solicitaria ao presidente da Câmara a censura da fala de Teca Nelma e disse que “talvez ela não saiba qual o significado da palavra genocida”.

Além disso, o vereador Fábio Costa afirmou que “irá oficiar à presidência da república e a Advocacia Geral da União, sobre a fala de Teca Nelma. “Vou solicitar a íntegra da fala dela e também vou oficiar o Conselho de ética daqui da Câmara, para saber se de repente a vereadora Teca Nelma não incorreu em quebra de decoro ao usar essa infeliz expressão na sessão de hoje”.

Atacada dentro da Casa por causa do gênero

Segundo a vereadora, essa não é a primeira vez que ela é atacada dentro da Casa por causa do gênero dela. Por ter 22 anos e ser a parlamentar mais jovem, muitas vezes, o conhecimento dela é colocado “em cheque”.

“Não foi a primeira vez que passo por isso, como vereadora. Sempre que eu profiro algo que não é comum aceito pelos vereadores homens dessa casa, a primeira palavra que eles falam é ‘não sei se a senhora sabe do que está falando’. Eu vim aqui eleita pelo povo, democraticamente. Eu tenho liberdade de expressão para proferir os meus posicionamentos. E não vai ser com ameaças de nenhum vereador que eu vou ter a minha fala cerceada”, disse a vereadora.

Ela também reforçou que não vivemos mais num período de ditadura militar para que a fala dela seja censurada.

“Nós podemos discordar em diversas coisas, mas eu jamais pedi pra ninguém aqui ser censurado. Fico triste em 2021 ainda estar aqui sendo pedido censura à minha fala. Eu tenho imunidade para proferir o meu discurso. Eu me sinto mais uma vez atacada nessa casa, por ter meu pedido de fala cerceado. Isso não vai acontecer. Eu vou estar sempre aqui defendendo a população de Maceió, que merece muito mais do que a votação desse título. E aqui, contem comigo, porque essa voz não vai ser calada por homem nenhum”, reafirmou a vereadora.

Vereador diz que não ameaçou colega

Nas redes sociais, através de um vídeo, o vereador Fábio Costa disse que não ameaçou a vereadora. “Apenas invoquei o artigo 292 do regimento interno da Câmara pelo fato de a vereadora ter se referido ao presidente como genocida. Defendo que nem ao presidente, nem a qualquer outro brasileiro, pode ser atribuída a expressão com caráter difamatório ou injurioso”.

Apoio à vereadora

Alguns vereadores saíram em defesa da vereadora Teca Nelma e reforçaram que ela tem imunidade para se expressar. “Não podemos permitir que isso se torne uma caça às bruxas”, disse o vereador Dr. Cléber Costa.

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Corpo de Bombeiros abre procedimento para apurar conduta de militar em apoio à vacina

O comando do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) abriu um procedimento administrativo disciplinar contra a sargento Stephany da Silva Domingos após ela publicar um vídeo enaltecendo a vacina contra a covid-19. Ao Eufemea, a sargento contou que estava feliz porque ia ser vacinada e que não fez nenhuma referência política no vídeo que foi publicado nas redes sociais.

Nas imagens, a bombeiro está usando uma camiseta em que está escrito: “em terra de negacionismo, tomar vacina e enaltecer o SUS é um ato de revolução”.

“No dia da vacina eu estava muito feliz e eu resolvi gravar um vídeo porque era um momento importante. A minha intenção era enaltecer a vacina porque só ela pode nos tirar dessa situação”, afirmou.

Stephany voltou a reforçar que durante a vacinação não falou sobre político ou partido político. “Eu só falo ‘Viva a vacina'”.

A sargento também contou que está triste com toda situação e que está tendo desgaste emocional e financeiro. “Eu precisei contratar um advogado, estou tendo crise de ansiedade e sem dormir bem. 15 anos no Corpo de Bombeiros e nunca tive nenhum problema”.

Conforme o texto do procedimento administrativo que foi assinado pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel André Alessandro Madeiro de Oliveira, a sargento gravou o vídeo dentro do estabelecimento militar, o que seria considerada uma transgressão grave.

De acordo com o estatuto do Corpo de Bombeiros, é considerada uma transgressão grave “discutir ou provocar discussões, por qualquer veículo de comunicação, sobre assuntos políticos, militares, ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, quando devidamente autorizados”.

Em nota, o Corpo de Bombeiros disse que “assim como todas as instituições militares, é pautado na hierarquia e disciplina. O regulamento militar é de conhecimento de todos que fazem a corporação”.

Confira a outra parte da nota na íntegra:

Mediante denúncias encaminharas a corregedoria, o corpo de bombeiros
não pode ser negligente ou omisso diante de qualquer fato e tem o dever legal de instituir apuração dos fatos denunciados. O que está sendo apurado diz respeito a conduta militar.

“Como comandante, não faço juízo de valor sobre qualquer posicionamento da minha tropa. É meu dever solicitar que os casos que cheguem ao meu conhecimento passem por apuração, que não necessariamente vai resultar em punição. Não há juízo de valor, e todos os casos, seja de que lado for, são igualmente apurados. Repito: não se trata de punição ou juízo de valor, mas manter uma hierarquia da tropa para cumprimento de seu dever: ajudar a todos, sempre!”.

Leia Mais: Conseg abre procedimento contra militar que participou de ato contra Bolsonaro: “Talvez seja porque sou mulher e crítica ao Governo”

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Body shaming: por que o peso de uma mulher sempre vira assunto e ela é alvo de ataques?

Oii Bonitas, hoje vamos falar sobre um assunto muito importante e que nos últimos dias foi muito comentado nas redes sociais, o Body Shaming. Venham descobrir o que é esse movimento que mexe com a autoestima de muitas pessoas.

O body shaming significa, literalmente, “vergonha do corpo”. Ao contrário do que se possa imaginar, essa vergonha do corpo é causada não pela própria pessoa, mas sim, por terceiros em relação à sua aparência, por meio de comentários ofensivos, comparações maldosas e ataques preconceituosos com a aparência. Em geral, são ataques vistos comumente nas redes sociais.

Há alguns dias, a cantora Camilla Cabello, de 24 anos, foi fotografada de biquíni em uma praia de Miami, nos Estados Unidos. Esse simples fato, de uma mulher de forma natural e sem o “corpo perfeito” – aquele idealizado e cultuado por muitas pessoas de forma inalcançável e irreal, porém, cobrado por uma grande parte da sociedade machista e intelectualmente incapaz de enxergar que tais padrões não existem – vitimou a cantora, que passou a ser alvo de ofensas devido à sua beleza natural, pois sua forma física não agradou os olhares daqueles que ainda cultuam o “corpo perfeito”.

(Foto: The Grosby Group)

O que a cantora passou foram ataques de “Body shaming”.

Pois bem, a internet ainda é um dos lugares mais cruéis de disseminação do ódio gratuito. Como falei acima, o simples fato de uma mulher famosa estar na praia de biquíni, na sua forma natural; sem phostoshop, filtros ou edições, casou (e causa) ataques preconceituosos e ofensivos de forma gratuita – digo causa, pois Camilla não é primeira e, infelizmente, não será a última mulher a sofrer ataques pelo simples fato de expor seu corpo de forma natural na praia.

Temos os casos das atrizes e cantoras brasileiras Cléo Pires e Preta Gil que já foram vítimas diversas vezes desses ataques que questionam seus corpos. Tais ataques de body shaming vem associados a ataques “gordofóbicos” – Cléo passou por um processo de distúrbios alimentares e que acabou desenvolvendo compulsão alimentar fazendo com que ela engordasse.

Nesse processo, Cléo mudou a sua aparência física e foi muito criticada, recebendo ataques preconceituosos pelo ganho de peso. Em uma entrevista para o Fantástico, em 2019, Cléo falou sobre os ataques que sofreu pela sua aparência. “Não é normal você ser julgada por causa da aparência”.

Preta Gil também já foi alvo de vários comentários maldosos devido ao seu corpo. Em seu Instagram ela levanta a bandeira da importância do “body positive” e a luta contra esses padrões irreais de beleza impostos. Preta lançou uma coleção de biquínis e em uma das campanhas ela faz referência ao movimento do “corpo livre”. Em sua publicação do Instagram, ela postou uma foto sua toda editada e, na sequência, postou uma foto do seu real corpo, no qual escreveu. “Quem me vê hoje pode achar que eu sempre tive essa relação mais liberta com meu corpo, mas nem sempre foi assim. O processo de autoamor para mim e minha geração não foi fácil, sou de uma época em que não tinha outra alternativa a não ser o padrão. O único corpo possível era magro e sarado. Eu tentei me enquadrar nesses padrões, mas adoeci meu corpo e minha alma. Foi uma longa jornada até aqui.

Passei a me amar, amo meu corpo do jeito que ele é. Sei que a maturidade me ajudou, por isso eu digo e repito para você que é jovem, não perca seu tempo tentando se enquadrar em um padrão que só vai te adoecer. Busque se amar, se respeitar e enxergar a beleza em todos os tipos de corpos, inclusive o seu próprio!”.,

Foto: Redes Sociais

Vivermos presos na bolha da ilusão do “corpo perfeito”, além de nos punir diariamente com cobranças irreais, talvez, nos prive do mais importante: o autoamor. Digo isso, porque vivi uma experiência esta semana – que inclusive me inspirou a escrever este texto -, no qual vi que viver liberto de padrões irreais nos faça mais felizes do que imaginemos, mesmo que, para isso, ainda tenhamos que enfrentar os preconceitos escancarados pelos cantos dos olhos.

Essa semana eu fui ao shopping e me encontrava na parte de cosméticos de uma loja de departamentos. Enquanto escolhia uns produtos, se aproximou uma senhora que, sem qualquer vergonha, dizia estar no alto de seus 52 anos de idade (essa foi, talvez, a primeira coisa que me disse, antes mesmo de seu nome) e me pediu ajuda para escolher uma base, a qual não marcasse suas linhas de expressão, já que me dizia ser muito vaidosa com a aparência. Fui ajudá-la e, em um dado momento, ela pegou uma blusa dessas curtinhas de barriga de fora conhecida como cropped. Era bem estampado e curtinho. Ela o pegou nas mãos, olhou para a vendedora e disse “- Será que me serve? Achei lindo!”.

A vendedora disse que sim, mas percebi que naquele momento ela fez um julgamento negativo na escolha da cliente, por ser uma mulher de 52 anos comprando um cropped. Digo isso, pois no exato momento, a vendedora olhou para o lado e deu uma risada para colega de canto de boca, como a dizer “Ela ainda acha que é jovem para usar uma roupa dessas?”, como a dizer, ainda que sem essa intenção, que aquele corpo, já mais velho, não poderia ficar exposto por uma roupa tão aberta. O que quero contar com esse pequeno relato é que às vezes nós cometemos “body shaming”, gordofobia ou ataques preconceituosos de forma deliberada, como se fosse algo comum. 

Talvez, se vivêssemos a liberdade de não julgar o corpo alheio, não julgaríamos nosso próprio corpo e nossa forma de beleza, que tanto nos individualiza. Talvez, assim, nos aceitaríamos mais como esta jovem senhora de 52 anos que, naquele dia, – mesmo diante de julgamentos velados sobre suas escolhas -, saiu feliz da loja de departamentos, com um cropped na mão e uma base que esconderia um pouco de suas rugas. Talvez ela, na sua liberdade – que para muitos seria falta de senso de juízo com a própria idade – tenha a resposta para viver em paz com seu próprio corpo. 

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Chef de cozinha empreende na pandemia e aposta em venda de doce francês: “Algumas pessoas acham que isso não é profissão”

Foi após ficar desempregada durante a pandemia que a assistente social Alana Soriano decidiu iniciar algo que ela tinha vontade de fazer, mas que estava adiando: empreender no ramo de gastronomia em Maceió. Além de assistente social, Alana também é chef de cozinha e abriu em julho de 2020, a A.S Macarons. Ao Eufemea, Alana contou a trajetória da empresa e os principais desafios que ela encontrou no meio do empreendedorismo.

Para começar a trabalhar com macarons (doce clássico francês), Alana fez uma pesquisa de mercado, estudou muitas possibilidades na área da confeitaria, que foi a área em que começou a se especializar com cursos no fim de 2019 e início de 2020, e encontrou a oportunidade na parte de Parisserie com a criação exclusiva de macarons. 

Ela contou ao Eufemea que no início do negócio, muitas pessoas perguntaram por qual motivo ela trabalharia exclusivamente com esses doces. “Afinal, esses doces demandam muito tempo, dedicação, comprometimento, atualizações”. Tudo isso, segundo ela, para que eles sejam entregues da forma mais correta e deliciosa possível.

Foi um verdadeiro mergulho no mundo dos macarons. “Fiz especializações e cursos. É algo que faço com uma produção 100% caseiro e artesanal”, disse.

Macarons que foram feitos para o Dia dos Namorados.

Até maio deste ano, Alana estava realizando apenas a produção dos macarons, mas no final do mesmo mês ela recebeu a oportunidade de voltar a trabalhar na assistência – sua primeira formação foi em serviço social -, e tem encarado mais essa etapa dividindo seu tempo entre os macarons e o novo trabalho.

Na produção dos macarons, Soriano trabalha sozinha, mas hoje em dia ela tem uma parceira que a ajuda na produção de conteúdo para as mídias sociais.

Ela disse que atualmente, a sua maior renda vem dos macarons. “Com a organização e planejamento todo tenho conseguido me manter”.

Falta de reconhecimento e empreendedorismo feminino

O maior desafio de Alana foi a falta de reconhecimento por parte da sociedade como uma empresa de verdade. “Uma empresa que demanda planejamento, tempo, dedicação dentre tantos outros atributos importantes para se consolidar uma marca/empresa no mercado”.

E não só a falta de reconhecimento. Segundo Alana, por ser mulher, ela ainda sofre hostilidade principalmente de pessoas mais experientes. “Até clientes que acham que o que eu faço não é profissão”, comentou.

De acordo com Alana, mesmo com essa falta de visão de que a empresa dela é um negócio legitimo, ela usa do bom humor nas redes sociais para desmistificar alguns desses pensamentos e desabafar de forma mais leve.

Com isso, Alana tem recebido bons feedbacks de muitas outras empresárias do Brasil inteiro do ramo da confeitaria e gastronomia no geral. 

Paixão é o segredo

Quando questionada sobre o que a motiva, Alana conta que é “a paixão pelo que faz”.

“Passei anos trabalhando em locais que não me identificava e hoje posso ter o privilégio de fazer algo que amo. Ter a minha renda através dessa paixão e conseguir transmitir um pouco desse amor pelos macarons, pela confeitaria e pela gastronomia aos meus clientes/macaronlovers é impagável”, afirmou.

E deixa um recado: “Acreditem, foquem em seu objetivo, estudem, se especializam, comecem aos poucos. Não se submetam às expectativas de pessoas que não entendem o que é importante para vocês, se apoiem e busquem ajuda de pessoas que te amam e querem seu bem, de mulheres que entendem a sua luta e estão dispostas a te ajudar e ficam felizes com sua vitória”.

Para Alana, as coisas vão acontecendo a medida que o sonho é amadurecido.

“Não é fácil, longe disso. Às vezes nos sentimos sozinhas, muitas vezes queremos desistir, mas a diferença é que correr atrás de algo que você ama e pelo o qual você se dedica mostra que no final das contas, mesmo com todo o suporte positivo que você tem, apenas você poderá controlar o que acontece”.

E complementa: “Lembrem que sucesso hoje em um negócio não se contabiliza pelo número de seguidores em uma página, mas pela quantidade de pessoas que você consegue fidelizar e conquistar ao longo da caminhada. São eles que vão te ajudar a conquistar o mundo”.

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Major Josiene é a primeira mulher a comandar o BPRV em Alagoas; batalhão foi criado em 2003

Foto: Ascom PM/AL

A solenidade de passagem do comando do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), do tenente-coronel Everaldo Liziário à major Josiene Lima foi considerado um marco nesta quarta-feira (16). É a primeira desde a criação do BPRv, em 2003, que uma mulher comandará a Unidade Especializada.

A Comandante

Nascida em Penedo, em Alagoas, a major Josiene Lima incorporou na PMAL em 05 de março de 2001, fez o Curso de Formação de Oficial na Academia de Polícia Militar Arnon de Mello (APMSAM), e foi declarada aspirante-a-oficial em 12 de dezembro de 2003.

Fez o mestrado profissional em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais na Academia do Barro Branco da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

É graduada em Relações Públicas pela Universidade Federal de Alagoas; especialista em Comunicação Empresarial pelo Centro de Ensino Superior de Maceió; em Gestão da Comunicação e Marketing Institucional pela Universidade Castelo Branco; em Comunicação Social e em Coordenação Pedagógica, ambos pelo Centro de Altos Estudos do Exército Brasileiro.

Foi Chefe do Núcleo de Relações Públicas e Ações Sociais da Assessoria de Comunicação da PMAL, serviu no 5º BPM e no Batalhão de Eventos (BPE), assumiu o cerimonial do Tribunal de Justiça de Alagoas, foi Ajudante de Ordens do Comando Geral da PMAL, Diretora da Divisão Técnica do Colégio da Polícia Militar, Chefe da Seção Técnica de Ensino do CFAP, Diretora da Divisão Técnica da APMSAM e Subcomandante do CFAP.

A mulher na Briosa

O primeiro passo na trajetória da figura feminina na PM de Alagoas foi em 1988. As pioneiras ao oficialato foram enviadas para se qualificarem nos estados de Pernambuco e Minas Gerais, retornando no ano de 1990 para exercerem suas funções na segurança pública.

À época, ainda não havia Academia de Polícia em Alagoas. Já em 1989, um grupo de 35 mulheres finalizou o primeiro Curso de Formação de Soldados Femininos (CFSd Fem) e outras 11 guerreiras concluíram o de Formação de Sargentos Femininos (CFS Fem). Era a primeira vez que cursos, neste formato, ocorriam em terras alagoanas — tornando-se um marco na história da Corporação.

Atualmente a PM-AL possui 1.133 policiais femininas na ativa, incluindo as que estão de licenças, à disposição de instituições ligadas à Segurança Pública e também as que estão distribuídas no policiamento ostensivo e na atividade administrativa em todas as áreas da Corporação. Esse total representa aproximadamente 15,4% do efetivo total.

Além da Major Josiene, que está à frente do BPRv, há também outras mulheres em cargos de comando na PM de Alagoas.

Como por exemplo, a major Danielle Assunção e a tenente Priscila Cavalcante, que chefiam as patrulhas Maria da Penha de Maceió e Arapiraca, respectivamente, inclusive com bons resultados contra a violência doméstica, e a Capitã Danilva, comandante da 3ª CPM/I, sediada em Paripueira.

*com Assessoria da PM

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Doppler Transcraniano: neurologista explica como ultrassonografia pode ajudar a identificar causas de AVC

Foto: Crédito – Ulisses Pinheiro

E se você pudesse descobrir e tratar o Acidente Vascular Cerebral (AVC)? Pesquisas revelam que o AVC é a segunda causa de morte no Brasil e a primeira causa de incapacidade no mundo. Dados da Associação Americana de AVC mostram que 1 a cada 4 sobrevivente de AVC ou infarto relacionados a coágulos, terá outro.

Para descobrir e tratar a doença, existe um exame cujo foco é para identificar a etiologia do AVC: o Doppler Transcraniano.

A neurologista, Rebeca Teixeira, especialista em doença cerebrovascular (AVC), revela que este exame permite avaliar o fluxo sanguíneo cerebral do paciente auxiliando no diagnóstico de algumas causas de AVC como microembolias, estenoses intracranianas, variações anatômicas, uso de circulação colateral, pesquisa de forame oval patente, entre outros achados.

“Ele é um exame de ultrassonografia que avalia a circulação intracraniana em tempo real, de baixo custo, prático, não invasivo que pode ser realizado em consulta ambulatorial ou em beira de leito de paciente internado, sem ser necessário seu deslocamento”, pontua.

Segundo a médica, que faz parte do corpo técnico da neurointensiva-UTI neurológica do Hospital Memorial Arthur Ramos, o Doppler Transcraniano também pode ser utilizado para prevenir um primeiro AVC nos pacientes com anemia falciforme.

“Ele é usado como exame de triagem para avaliar o risco de um primeiro evento cerebrovascular nestes pacientes, a partir dos valores das velocidades de fluxo é possível predizer o risco e assim tomar medidas junto aos pediatras e hematologistas para evitar esse AVC ainda na infância”, comentou.

Rebeca revela que 8 a 10% das crianças com anemia falciforme vão apresentar um AVC, ainda na primeira década de vida. A rotina, estabelecida pelo estudo STOP, é a realização do Doppler transcraniano anualmente em crianças com resultados normais até os 14 anos de idade, e a cada 03 meses ou até antes em caso de valores anormais ao exame.

Enxaqueca

Cerca de 20 a 30% dos pacientes com enxaqueca apresentam aura, que é definida como sintomas neurológicos que surgem antes ou junto a dor de cabeça e que duram de 5 a 60 min. “Destes pacientes, metade deles apresentam forame oval patente (shunt intracraniano) – que é uma abertura no coração – e que pode estar relacionado com a sua causa”, falou.

De acordo com ela, o doppler transcraniano com pesquisa de shunt intracraniano pode auxiliar no tratamento dos pacientes com enxaqueca com aura que não respondam ao tratamento medicamentoso convencional, principalmente aqueles com aura atípicas ou mais prolongadas.

O AVC tem tratamento e parte dele consiste em identificar e tratar a causa da doença.

*com informações da Assessoria

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Ação social: conheça o Centro de Acolhimento que atende mais de 300 crianças e adolescentes em AL

Um Centro de Acolhimento à Criança e ao Adolescente (Caaca), situado na cidade de Santana do Ipanema, em Alagoas, vem mudando a vida de cerca de 350 crianças e adolescentes do Estado. Além deles, o Caaca também atende mulheres gestantes. No mês passado, o Centro ganhou em primeiro lugar no Prêmio Mulher de Destaque Eufemea.

Fundado em 2008, o intuito do Centro é de intensificar as ações de responsabilidade social, seja por meio de parcerias com a Sociedade Civil ou com o Poder Público ligada diretamente ao Ministério Público através dos promotores da Vara da Infância e Juventude.

E o Centro não está apenas no munícipio de Santana do Ipanema, mas também em Anadia e São José da Tapera, também localizadas em Alagoas. 

O Centro é uma instituição sem fins lucrativos pelo então promotor de justiça de Santana do Ipanema, Dr Maurício Amaral Wanderlei que via a necessidade de que Santana tivesse um olhar a mais para as crianças e adolescentes daquele município.

Desde então, o CAACA vem dando uma motivação para a sociedade que mais precisa, mostrando que há talentos, ideias, belezas e personalidade em qualquer lugar. E que classe social não define caráter e nem impõe limites.

A instituição conta com um grande núcleo de voluntários ativos no centro. Dentre eles existem diversos profissionais de pronto atendimento as causas e projetos do Caaca. Profissionais de educação física, nutricionista, psicólogo, psicopedagogo, psiquiatra, professores, enfermeiro, advogado, entre outros.

O centro se mantém através de doações da sociedade civil, empresas parceiras/ doadoras,  doações de voluntários e recebe um repasse mensal do Fundo Municipal da criança e do adolescente de Santana do Ipanema.

O centro também conta com atividades educacionais e cognitivas para as crianças e adolescentes. O seu projeto mais recente foi “Escola de Talentos”, onde, vários profissionais voluntários elaboram atividades com as crianças e jovens: como aula de dança, jiu-jitsu, capoeira, moda, leitura, contos entre outros.

A partir daí as crianças e adolescentes não só tem a oportunidade de desenvolver seus talentos, como também os profissionais têm a oportunidade de encontrar e investir nesses talentos, além do contato profissional, onde muitos se identificaram uns com os outros. 

O centro iniciará em breve um projeto na Tribo Indígena Xucuru-Cairiri da Mata da Cafurna em Palmeiras do Índios em Alagoas, voltado para área esportiva.

O CAACA está de portas abertas para receber qualquer tipo de ajuda ou parceria.

Instagram: caaca_10

Email: caaca2017@gmail.com

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Loja do Ex: shopping em Maceió cria loja para arrecadar doações de “desapegos”

Você tem algum presente que ganhou do ex e não sabe o que fazer com ele? Se você quiser ‘esquecer’ o ex e fazer uma boa ação, a sua hora chegou. É que o Parque Shopping Maceió lançou uma “Loja do Ex”,  no piso L2, em frente à Centauro.

O espaço está recebendo doações de roupas, acessórios e sapatos masculinos e femininos até o dia 30 junho, que depois serão encaminhados para instituições de caridade. 

Além de caixas para acomodar os objetos, a “loja” contará também com o “Mural do Desapego”, onde será possível escrever mensagens de desapego ou carinho.

A gerente de marketing do Parque Shopping, Fernanda Studart, disse que o shopping sempre inclui ações sociais nas campanhas. “E durante uma reunião com a equipe chegamos a conclusão que queríamos fazer uma ação social também no dia dos namorados”.

Além do desapego material, a gerente explicou que também foi montada uma estratégia para o desapego emocional. “Com isso foi criado um mural do desapego. As pessoas escrevem o que não querem mais sentir e colocam nele”.

Todas as doações serão enviadas para as instituições de Maceió. A loja do ex está aberta de domingo a domingo, de 11h às 20h. “Como é um serviço essencial estamos funcionando todos os dias”.

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Na pandemia, busca por terapia de casais cresceu; quando é a hora de ir? psicóloga responde

Você costuma procurar ajuda ao primeiro sinal de problema dentro da relação ou empurra com a barriga e espera a crise até que o relacionamento seja rompido? Há quem procure resolver os conflitos e seguir junto. A prova disso é que a busca pela terapia de casais aumentou durante a pandemia. Mas afinal, quando é a hora de ir? Quem responde ao Eufemea é a psicóloga especialista em relacionamentos e mentora de mulheres, Emanuelle Macedo.

Muitas pessoas ainda acham que procurar uma terapia de casal significa dizer que o relacionamento está ruim, mas segundo a psicóloga isso não passa de um mito. “Todo casal tem conflitos, e antes de ser um, a relação é constituída por duas pessoas, com crenças e dificuldades distintas”.

Emanuelle explicou que a terapia de casal tem como objetivo ajudar na mediação de conflitos, bem como desenvolver habilidades para a resolução de conflitos.

“É um ótimo serviço para os casais que vêm tentando dar certo a todo custo e não sabem mais o que fazer para preservar a união”, disse.

E a busca por esse tipo de atendimento cresceu. No consultório, Emanuelle percebeu esse aumento.

“Notei um aumento e também percebi que casais que eu já estava acompanhando chegaram até a noticiar nas sessões como é difícil encarar os problemas”, comentou.

E não só encarar os problemas. De acordo com ela outro problema enfrentado pelo casal é saber decidir o que é melhor para a relação. “Alguns não se dão conta do distanciamento que existe entre eles”.

A psicóloga acredita que a pandemia nos trouxe mais uma oportunidade de “resgatarmos o verdadeiro conceito de família”.

“Antes éramos acostumados a deixar de lado os problemas do cotidiano de uma relação. O corre da vida, a exemplo dos prazos e metas do trabalho, graduação, atividades extras e etc. acabavam se tornando ótimos recursos para ajudar a nos distanciar do desconforto de olhar para as nossas necessidades e buscar estratégias ou um novo caminho para a relação”, afirmou.

Quando procurar a terapia?

A terapia não serve somente para o casal, mas ela também é uma oportunidade de autoconhecimento das duas partes.

Para Emanuelle, a hora de buscar ajuda é quando o casal percebe que na relação existem outras prioridades que fujam da saúde do relacionamento do casal.

“Assim como ser frequente a falta de amor, comunicação, admiração, respeito e cumplicidade”, concluiu.