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Caso Nego do Borel: “Estupro de vulnerável é quando a mulher não tem capacidade de consentir e o homem prossegue”, diz advogada

As cenas protagonizadas pelo cantor Nego do Borel no programa de reality show A Fazenda da Rede Record tomaram proporções que ultrapassaram as telas da TV, viraram discussões na internet e ele acabou sendo expulso do programa. Muito se falou sobre estupro de vulnerável, já que Dayane não estaria, naquele momento, condições de consentir qualquer relação sexual com o cantor.

Os crimes contra a dignidade sexual estão previstos no Código Penal e existem diversas definições e punições para eles a depender da gravidade e de quem foi a vítima ou quais circunstâncias em que ela se encontrava.

Estupro de vulnerável

A pessoa em situação de vulnerabilidade, de acordo com o Código Penal, é aquela que possui alguma enfermidade ou deficiência mental ou ainda que não possui discernimento para a prática do ato ou para consentir ou mesmo para oferecer resistência.

É vulnerável também qualquer pessoa menor de 14 anos. A pena pode ir de 8 a 15 anos de prisão, mas pode aumentar se dele ocorrer alguma lesão corporal grave ou morte.

No caso da modelo Dayane, o que aconteceu pode ser enquadrado em estupro de vulnerável. A advogada criminalista Marluce Oliveira explicou que “nesse artigo do Código Penal, o 217-A, mas especificamente no parágrafo primeiro que se enquadra quando a mulher, por exemplo, está embriagada, sem nenhuma capacidade de consentir ou mesmo recusar, e mesmo assim, o homem prossegue com o ato sexual”.

A advogada reforçou que é necessário observar, que neste caso, não precisa haver violência física ou grave ameaça. “A mulher pode até consentir, mas ainda assim é considerado crime e o parágrafo 5º deste mesmo artigo é claro ao afirma que as penas são aplicadas independentemente do consentimento da vítima”.

“É por isso que, em qualquer situação de embriaguez, o homem, de forma alguma, deve tentar qualquer ato sexual contra a mulher, mesmo ela consentindo e vale o contrário também”, reforçou Marluce.

E quando é crime de estupro?

Muitos ainda confundem o estupro e o estupro de vulnerável. Segundo a advogada, o estupro acontece quando quando o ato sexual, não importa qual seja, é realizado mediante violência física ou grave ameaça, obrigando a vítima ao ato.

O crime de estupro está enquadrado nos crimes contra a liberdade sexual. Segundo definição do próprio Código Penal, no artigo 213, ele se configura quando alguém, “mediante violência ou grave ameaça”, constrange outra pessoa a ter conjunção carnal ou “a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. É o clássico crime de estupro, em que não resta dúvidas para a vítima de que ela foi violentada.

*com informações da Assessoria

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Estilo de vida Interna Notícias

Três motivos para você assistir aos filmes do caso Suzane Von Richthofen

Foto: Divulgação

Ultimamente só se fala nos filmes da Suzane Von Richthofen. A história é dividida em dois filmes: ‘A menina que matou os pais’ e ‘O menino que matou meus pais’. Cada filme traz uma versão do assassinato dos pais de Suzane, o Manfred von Richthofen e Marísia.

Mas afinal, por qual motivo você deve assistir aos filmes? Nós separamos três motivos.

Carla Diaz e a atuação
Divulgação/Santa Rita e a Galeria Distribuidora

A atriz Carla Diaz tem uma atuação incrível e muito marcante. Ela é ótima nos dois filmes. E consegue passar personagens diferentes. Uma Suzane mais ‘coitadinha’ e outra, mais ousada. A atuação dela consegue segurar o filme.

Você escolhe a versão
Foto: Reprodução/Prime

Como os filmes trazem versões diferentes, você vai escolher a própria versão. Qual a história mais fiel ao que aconteceu? A de Suzane ou a de Daniel Cravinhos?

Relembrar o caso

O gênero “true crime” está sendo mais popular no Brasil. Nos filmes você consegue relembrar o caso com detalhes. E pra quem não conhecia a história, assistir os filmes vai te fazer entender o que aconteceu naquela época…

NOTA DO EUFEMEA: Segundo o diretor Maurício Eça, o recomendável é começar por O Menino que Matou Meus Pais e, em seguida, A Menina que Matou os Pais.

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Roacutan afina o nariz? Dermatologista explica e fala sobre uso indevido do medicamento

Foto: Laura Cosne

O roacutan é o medicamento conhecido para tratamento de acne moderada a grave. Entretanto, por causa de uma brincadeira do Tik Tok, muitos jovens estão colocando sua saúde em risco. No aplicativo, jovens publicaram “antes e depois”, afirmando que o roacutan afina o nariz. As hashtags #roacutancheck e #roacutanchallenge, que convocam o desafio, já passam de 29 milhões de visualizações.

Ao Eufemea, a dermatologista Jaqueline Ferraz explicou que o medicamento que tem como base a isotretinoína não afina o nariz.

“Ele melhora a pele, deixando ela mais fina por atrofiar as glândulas sebáceas, diminuindo a aparência dos poros, a oleosidade e a aparência da pele do nariz. Por causa desses efeitos ele também é usado por cirurgiões no pós-operatório de rinoplastia”, explicou.

Tomar o medicamento envolve riscos e quem faz o tratamento precisa de receita médica de controle.

“Ele não pode ser vendido sem receita por ser teratogênico, ou seja: pode causar alterações morfológicas fetais. Então só deve ser utilizado por mulheres em idade fértil e com vida sexual ativa em conjunto com algum método anticoncepcional eficaz”, disse a dermatologista.

Jaqueline também explicou que o roacutan aumenta o colesterol e Triglicerídeos, além de elevar as enzimas hepáticas. 

“Por isso a necessidade de exames laboratoriais prévios e de acompanhamento durante o tratamento. Também não pode ingerir bebida alcoólica durante o tratamento”, afirmou.

A especialista também reforça que para iniciar o tratamento com o medicamento, é imprescindível a consulta com um médico dermatologista, avaliação prévia com exames laboratoriais e para a compra da medicação é exigido na farmácia um receituário específico com notificação.

“O medicamento não afina o nariz. Ele melhora a aparência da pele da face como um todo, incluindo a pele do nariz. A rinoplastia é o procedimento indicado para quem deseja afinar o nariz”, relembra a médica.

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Eu, Fêmea

Normalizar o caso ou passar pano para o Nego do Borel é compactuar com estupro

Foto: Reprodução

O caso envolvendo o cantor Nego do Borel e a modelo Dayane Mello repercutiu ontem nas redes sociais após os vídeos (dos dois na cama) terem sido vazados. A modelo — visivelmente alcoolizada — pede para que o cantor (que estava deitado do lado dela) “parasse”. Mas ele continua.

É óbvio que na internet todos reagiriam. Depois de muita repercussão, ele foi expulso. Parece uma sensação de Justiça, mas não é. Após a expulsão começou o julgamento de “a culpa foi dela”. Sim, na cabeça de muitas pessoas, a culpa é da vítima.

Dayane estava bêbada e no seu depoimento, ela diz não lembrar de algumas falas e até afirma que não houve nada abusivo. E aí que já entra o tribunal do júri online. Muitas mulheres e homens dizendo que Dayane provocou algo.

Recordo-me que uma amiga, certa vez, estava em uma festa de casamento e bêbada. Um rapaz queria ficar com ela e não tinha conseguido a noite inteira, mas na hora de ir dormir, ele deitou ao lado dela e a forçou a fazer sexo.

Sim, a forçou. Ela não queria fazer, mas ele ficava insistindo, beijando, tirando a roupa dela. E isso é estupro porque praticar ato sexual contra uma pessoa embriagada é crime.

Quando ela me contou no dia seguinte, eu disse que aquilo estava errado, mas ela não viu assim.

É natural que após uma situação assim a vítima não entenda bem o que aconteceu. Então começa um processo de culpa interna. “Será que eu não fiz algo e dei a entender que queria isso?”; “Será que eu não estou errada de alguma forma e a vítima é ele?”. 

Infelizmente, o caso da minha amiga e da Dayane não é diferente. Ambas achavam que foi algo ‘natural’ e não pararam para assimilar o que de fato tinha acontecido. Até porque parar para analisar isso dói. 

E também dói precisar explicar o que é consentimento e que um homem decente NÃO se aproveita da situação de uma mulher que está incapaz de decidir algo. Independente se ela quis ficar com ele ou não.

Quantas mulheres não passaram por isso? Quantas mulheres preferiram o silêncio porque o julgamento é pior? Quantas mulheres perceberam agora, com o caso da Dayane, o que aconteceu de verdade?

É preciso que as pessoas entendam de uma vez por todas que isso é crime. Normalizar ou passar pano para homem abusador é compactuar com estupro.

NÃO É NÃO! Tudo fora do consentimento é estupro.

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Destaque

5 doramas com personagens femininas para você assistir e se inspirar

Você já deve ter ouvido falar em doramas ou k-dramas. Mas talvez nunca teve o interesse em assistir ou até mesmo ficou um pouco perdida por onde começar?

Os doramas são séries televisivas asiáticas com a carga dramática de uma novela, com um número relativamente maior de episódios e de tempo de duração, com a ascensão do K-pop e a popularidade de grupos como o BTS crescendo, os doramas estão ficando cada vez mais famosos!

Você já viu algum? 

Independente da resposta, o Eufemea separou 5 doramas que trazem personagens femininas fortes na história para você assistir e se inspirar. 

Mr. Sunshine

Foto: Netflix

Embora seja uma história de romance, não é uma comédia romântica. É um épico ambientado na guerra, que fala sobre um período da história da Coreia no final do século XIX.

O dorama conta a história de um escravo refugiado da Coreia no período Joseon – quando a Coreia ainda era dinastia – e se torna um militar, e volta para sua terra natal em uma missão diplomática pelos EUA. 

Lá ele encontra uma nobre revolucionária que se recusa a aceitar o papel imposto pela sociedade e luta pelo seu país em segredo no Exército dos Justos, força de resistência. 

Pousando no amor

Crédito: Divulgação

Yoon Se-ri é a definição de GirlBoss, uma jovem empresária de sucesso sul-coreana, mas durante um passeio de parapente por Seul algo trágico acontece, ela acaba sendo atingida por um tornado, que a leva até uma floresta na zona desmilitarizada da Coreia do Norte, onde é proibida a entrada de sul-coreanos. 

Presa em uma árvore, ela é encontrada por Ri Jeong- Hyuk, um membro da elite norte-coreana e capitão da força policial da Coreia do Norte, que decide abrigá-la em sua casa enquanto desenvolve planos para ajudá-la a retornar em segurança à Coreia do Sul.

Mas, o que eles não esperam é se apaixonarem durante essa convivência, mesmo com as divergências entre os dois países. 

Miss Hammurabi

Foto: Cortesia

Park Cha Oh Reum é uma mulher gentil e determinada, ao mesmo tempo que é inteligente, teimosa e cabeça quente. Ela é nomeada para ser a nova juíza do Departamento de Assuntos Civis. Mas nem todos os juízes e funcionários deste departamento estão tão preocupados quanto ela em fazer o que é certo. Ainda mais da maneira que ela faz. 

Além de sempre impor suas ideias e defender fortemente o que acredita, Oh Reum ainda enfrenta os comportamentos machistas dos seus colegas de trabalho.  

Por conta de seu comportamento, ideais e atitudes ela ganhou o apelido dos funcionários do 44° Departamento de Assunto Civis de Miss Hammurabi, por conseguir fazer a mudança nas pessoas ao seu redor. 

Rookie Historian Goo Hae-Ryung 

Foto: cortesia

Na dinastia Joseon, onde as mulheres são objetificadas e submissas, a nobre senhora Goo Hae-Ryung, é corajosa o suficiente para não seguir o que lhe foi imposto, ainda solteira aos 26 anos, ela se concentra em estudar e adquirir conhecimento, algo que naquela época, apenas os homens nobres deveriam fazer. 

Um dia, pela primeira vez na história de Joseon, a corte real exige a instituição de historiadoras na corte, Hae-ryung passa na prova e se torna aprendiz de historiadores e, junto com três colegas, luta contra os estereótipos de genero, pois seu trabalho e posição são frequentemente menosprezados por seus colegas do sexo masculino e pela maioria dos oficiais da corte real. 

It’s Okay To Not Be Okay

Crédito: divulgação

Ko Moon Young é uma famosa escritora de contos de fadas infantil, e é o oposto de tudo que se esperaria de alguém ligada a princesas e fadas. Ela é a filha da bruxa má, a Fera de seu conto de fadas. É ela quem manda, quem dá medo, quem segura o pulso e quem sofre as críticas.

Embora empoderada e sensacional em muitos aspectos, ela também é cheia de defeitos, e suas questões são sempre trabalhadas e corrigidas ao longo da história. Mas no fim, ela não é a megera salva pelo beijo do príncipe, o que acontece é uma troca. Os dois estão sempre em busca da evolução. 

It’s Okay To Not Be Okay é um dos poucos doramas que aborda sobre saúde mental de frente, podem acreditar que é mais uma obra romântica mas é bem mais do que isso.

O empoderamento feminino é necessário. Muitas mulheres buscam se destacar e mostrar que são capazes e muitas crianças se inspiram em personagens femininas, as quais mostram que elas podem ser o que elas quiserem ser. E você aí? Corre para assistir essas obras primas de dorama e se inspirar nessas mulheres!

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Solar Coca-Cola abre vagas de emprego exclusivas para mulheres em AL; confira

Com o objetivo de ampliar o número de mulheres dentro da indústria de bebidas, a Solar Coca-Cola abriu mais de 150 vagas exclusivas para mulheres nos estados de Alagoas, Bahia e Sergipe.

A iniciativa faz parte do movimento #EuIncluo, criado pela companhia para fomentar ações que incentivem o aumento da presença e do protagonismo feminino em todas as áreas da empresa.

Em Alagoas, a Solar abriu cerca de 100 vagas de trabalho temporário e efetivo. As oportunidades são exclusivas para mulheres, nas cidades de Maceió e Arapiraca.

As oportunidades são voltadas para todos os níveis de conhecimento e englobam funções de coordenadora de Recursos Humanos, engenheira de Segurança do Trabalho, motorista de entrega, auxiliar de entrega, promotora de vendas, analista de marketing, manobrista, entre outras.

As vagas vão desde o ensino fundamental ao superior. Para mais informações sobre as vagas, CLIQUE AQUI

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Destaque

“Boy IML e CLT”: Vem entender esse dicionário que classifica o tipo dos homens na hora da paquera

Foto:  Freepik

Oi Bonitas! Quem aí já recebeu aquela cantada inconveniente? Provavelmente, todas não é, mesmo? Sabe aquele boy que só puxa assunto quando você posta foto de corpo? Ou aquele que só parece de vez em quando? Recentemente, surgiu nas redes sociais uma “brincadeira” que classifica os tipos de homens na hora da paquera.

Vamos descobrir se você conhece algum desses.

A brincadeira dos apelidos veio pelos usuários do Twitter, onde o termo “boy IML” começou a circular pelos usuários, para definir os carinhas que só aparecem quando é postado foto mostrando o corpo como biquíni ou com roupas mais curtas. A expressão é usada, já que no IML – para quem não sabe, é o Instituto Médico Legal – os legistas precisam despir o corpo para averiguar a causa de uma morte. 

Desde então, foram surgindo várias gírias para denominar os paqueras sem noção.

Listei alguma delas e vamos dar aquela boa risada, já que tenho certeza que você vai conhecer alguém que encaixe em uma delas:

– Boy Menstruação: Só aparece uma vez por mês.

– Boy CLT: Só está disponível em horário comercial.

– Boy Porteiro: só manda bom dia, boa tarde, boa noite.

– Boy Antibiótico: só responde de 12 em 12 horas 

– Boy Galo da Madrugada: Só aprece depois da meia-noite.

– Boy GPS: Só pergunta a onde você está.

(Nota pessoal desta colunista: Muita criatividade nessas nomenclaturas! hahaha)

Deixe nos comentários se você conhece algum desses boys ou qual expressão faltou nessa listinha. Ou melhor, mande para o boy para ver se ele se toca, né miga?

Lembrando que tudo passa de uma brincadeira.

Porém, como gosto de deixar minha opinião sobre assuntos polêmicos, aqui vai meu ponto de vista sobre esses carinhas de internet: ainda encontramos dificuldade em aceitar nossos corpos (é algo que sempre falo aqui nesta coluna sobre autoaceitação).

Muitas mulheres sofrem de transtornos psicológicos e alimentares para chegarem ao tal corpo perfeito. Quando aparecer um embuste que só vem atrás de você por conveniência ou pela sua aparência, mostre quem é o mulherão da porra que existe aí e que o conteúdo que você carrega é mais valioso do que ficar recebendo cantata por conveniência. 

E caso você tenha o desprazer de lidar com um boy assim, penso que um meme resume bem o que você deve fazer: “Corré que é cilada Bino”.

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Inspiradoras Interna Notícias

Ela foi a primeira mulher a dirigir uma viatura e um ônibus da Guarda Municipal: “As pessoas olham diferente”

A alagoana Cristiana Roberta Cordeiro dos Santos, de 43 anos, faz parte da Guarda Municipal há 19 anos e durante esse tempo, ela fez história. É que Cristiana foi a primeira mulher a dirigir uma viatura e um ônibus da Guarda de Maceió.

Ao Eufemea, ela contou que entrou para a Guarda Municipal em 2002, mas somente em 2004 que dirigiu os veículos. O ambiente, segundo ela, sempre foi predominantemente masculino. “Quando entrei na guarda só tinha homens como motoristas”, disse. 

Foto: Cortesia

Apenas os homens dirigiam e tiravam o plantão noturno. “Eu fui a primeira a dirigir. Além disso, eu e a GM Cecília tiramos os primeiros plantões noturnos”.

A guarda comentou que sempre gostou de dirigir e que aprendeu com o pai aos 15 anos.

Cristiana disse que quando passou no concurso, se colocou à disposição para dirigir, mas que antes dela, nenhuma mulher havia pedido para ser motorista. “Eu fui a primeira, depois de mim vieram outras. Mas o número ainda é baixo”.

“Pessoas olham diferente”

A guarda municipal enxerga como ‘natural’ dirigir uma viatura e um ônibus. Só que ela explicou que com o passar do tempo percebeu que muitas a olhavam diferente. “Inclusive a população”.

E é justamente essa população que ainda se espanta ao ver a guarda dirigindo os veículos. “Sempre que estou saindo da viatura escuto alguém falando: ‘Olha a motorista, é mulher’. Eu acho engraçado”.

Para que ela se tornasse motorista precisou passar por alguns cursos, entre eles, o de direção defensiva e ostensiva. “Além do dia a dia que ensina muito, já utilizei o que aprendi por diversas vezes em ocorrências”.

Ambiente machista

Cristiana reforçou que a mulher ainda passa por sérios problemas de aceitação no meio masculino, e que na Guarda Municipal não é diferente.

Ela é consciente disso, mas afirma que nunca deixou o machismo atrapalhar o trabalho dela.

“Mas sei o que quero e o que posso fazer. Não permito que digam o contrário, mas também conheço os meus limites. Acredito que não me comparo a ninguém, simplesmente faço o que amo do meu jeito, respeitando todos os meus companheiros de farda. Eu me sinto respeitada por todos”, concluiu.

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Blog Notícias

O que a presença da cantora Anitta no VMA nos ensina sobre empoderamento feminino?

(Foto: Metrópoles/Reprodução)

Oii Bonitas. Sempre trago para vocês matérias sobre empoderamento, autoestima e assuntos sobre mulheres inspiradoras, de modo a levar de forma leve e consciente assuntos de moda e beleza.

Fico muito feliz em ver mulheres brasileiras ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento pelo mundo afora. A cantora carioca Anitta de 28 anos, nascida no bairro de Honório Gurgel, no Rio de Janeiro, está
cada vez mais conquistando espaço no cenário internacional da música. A cantora é a primeira brasileira a se apresentar no palco do VMA (Video Music Awards).

O evento reúne os maiores artistas do último ano em Nova York, nos Estados Unidos. Anitta desfilou elegância e sensualidade no “red carpet” com um vestido exclusivo assinado pela designer sul-coreana Miss Sohee.

O vestido preto, com decote profundo até a barriga, decorada
com uma renda branca em forma de gota e luvas brancas completam o visual. E ela não para por aí. Segundo a Vogue Brasil, Anitta irá ao Met Gala deste ano, evento que angaria fundos para o Metropolitan Museum of Art.

O baile é conhecido internacionalmente pelos looks extravagantes e exagerados das celebridades. A diva carioca irá usar um look escolhido pela editora-chefe da Vogue americana. Já estou ansiosa pelo look bafônico de “Anirra”.

A presença da cantora em eventos renomados internacionais abre portas importantes para artistas brasileiros. Levando nossa cultura, música e reconhecimento cada vez mais longe, mostrando que mulheres podem ser sim sensuais, empoderadas, empresárias, ou seja, nós mulheres podemos ser o que quisermos.

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Cotidiano Interna Notícias

Jornalista é agredida por técnico de escola de futebol enquanto trabalhava: “Ele gritou comigo e me chamou de burra”

Foto: @rm_fotografia70

A jornalista e diretora-geral da TV Liberdade de Arapiraca, Priscila Anacleto, denunciou que foi agredida verbalmente por um técnico de uma escola de futebol de base de Maceió. As agressões ocorreram durante a  transmissão de um campeonato de base, realizado no final de semana em Arapiraca. Segundo Priscila, o técnico a agrediu chamando ela de burra e proferindo palavras de baixo calão.

Ao Eufemea, Priscila contou que a TV Liberdade estava transmitindo ao vivo o campeonato de futebol de base no dia 5 de setembro e a equipe ainda não tinha a súmula com os nomes dos jogadores. “Por falta de organização dos times, muitas vezes, o árbitro não recebe a súmula que tem o nome dos jogadores em tempo hábil”, disse.

Foto: @ph_fotosoficial. Na foto: Priscila, jornalista Tony Medeiros e o comentarista Luiz Afonso Neto.

Por causa disso, a jornalista começou a ir diretamente até os times para solicitar. “Eu já tinha ido ao árbitro umas três vezes para solicitar a súmula e ele não tinha”.

Priscila disse que como ainda não tinha conseguido os nomes, ela foi até o assistente do técnico para solicitar as escalações dos times do sub17 e sub20. “A nossa intenção era ter o nome dos que estavam jogando para poder repassar para quem estava assistindo”.

Foi nesse momento que o técnico de um dos times a viu falando com o assistente e se dirigiu até a jornalista proferindo palavras de baixo calão, agredindo-a verbalmente com gritos.

“Ele me chamou de burra e disse que eu não sabia fazer o pedido ao árbitro”, contou.

A jornalista afirmou que anda preparada para reagir aos casos de assédio, mas que nessa situação, ela ‘travou’.

“Eu nunca imaginei passar por isso. Parei no tempo. Ainda fui até o  árbitro pegar a súmula e voltei para o mezanino”, comentou.

Chegando ao mezanino, a jornalista se deu conta do que tinha acontecido. “A ficha caiu”, disse. E as lágrimas vieram. O esposo dela que estava no local a incentivou que ela chamasse a polícia.

“Minha vontade era pegar tudo e ir embora, mas pensando nos meninos que estavam jogando e nas famílias que estavam chorando porque conseguiram ver os filhos jogando, arrumei forças não sei de onde para continuar”, reforçou.

O apoio e a Justiça

Desde o acontecimento, a jornalista tem recebido muitas mensagens de apoio, carinho e de incentivo para que ela denuncie.

“Eu sei que não sou a primeira e nem a única mulher a passar por isso, mas sou jornalista e sempre incentivo a denunciar. Então quem seria eu se não fizesse a mesma coisa?”.

De acordo com Priscila, o técnico nega que tenha feito algo. “Eu acho que ele pensa que é normal tratar uma pessoa assim”.

O caso não vai ficar assim. A jornalista registrou um boletim de ocorrência e vai entrar com uma ação na Justiça.

Sindjornal emitiu nota de repúdio

O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas emitiu uma nota de repúdio. Confira na íntegra:

O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (SindJornal) repudia veementemente as agressões verbais sofridas pela jornalista Priscila Anacleto, diretora geral da TV Liberdade AL de Arapiraca, por parte do técnico de uma escola de futebol de base Maceió.  

Durante a transmissão de um campeonato de base, realizado no final de semana em Arapiraca, o técnico agrediu verbalmente, com gritos e palavras de baixo calão a jornalista, no momento em que ela foi solicitar as escalações dos times do sub17 e Sub20.  

Priscila Anacleto foi humilhada e constrangida, em público, enquanto exercia a sua profissão.

Diante do fato, o SINDJORNAL se solidariza com a mulher e a jornalista Priscila Anacleto e se coloca à disposição para as devidas providências jurídicas. Não podemos tolerar que manifestações de caráter machista ainda sobrevivam no meio esportivo.

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Seis dicas para você praticar o autocuidado em casa

Foto: Internet

Cuidar de nós mesmas é mais do que importante, é extremamente necessário. Devido a correria do dia a dia, praticar o autocuidado nem sempre é fácil. Mas não podemos descuidar da nossa saúde em nenhum momento. Por isso, hoje vamos falar sobre autocuidado. Você sabe o que é?

O autocuidado, basicamente, é um conjunto de ações que são feitas por uma pessoa com a finalidade de manter sua saúde e bem estar em dia. 

Rituais de autocuidado

Olhar para si com afeto, cuidado e atenção é o primeiro passo para iniciar a jornada do autocuidado.

Pequenas ações podem ter grandes resultados na sua autoestima, no trabalho e em vários campos da sua vida. Então, reserve um tempinho do seu dia e se cerque de coisas boas e que te façam bem de forma genuína. Conecte-se com o seu eu de forma amorosa, generosa e amigável.

Mas é importante lembrar, faça tudo no seu tempo, sem cobranças. Esses momentos de pausa devem ser prazerosos e não motivo de culpa ou estresse.

Separamos algumas dicas para você praticar o autocuidado em casa!

Medite

Acalmar o corpo e a mente é uma das formas de realinhar suas energias. Por isso, a meditação é uma ótima alternativa de autocuidado. Se você for iniciante na prática, dedique 10 minutos do seu dia para focar na sua respiração, no tempo presente e no seu bem-estar.

Leia um livro

A leitura é um dos hábitos que faz a nossa mente trabalhar de forma livre, ilimitada e criativa. Escolha um título que seja do seu interesse e comece. Romances, poesias, relatos de viagens ou ficções são opções maravilhosas para uma leitura que te leve a lugares maravilhosos sem sair do seu sofá.

Escreva

Escrever é uma excelente forma de expressar os nossos sentimentos e até mesmo de aliviar possíveis tensões. Não estamos falando de escrever um livro ou algo do tipo, é apenas para usar a escrita de forma descompromissada, apenas para externar o que está sentindo. 

Tome um banho relaxante

Você pode desfrutar desse momento com óleos essenciais que relaxam, foque em si mesma, dedique sua atenção ao aroma do sabonete, a temperatura da água e sinta sua pele com carinhos e toques leves. 

Colocar sua playlist favorita para relaxar no banho pode deixar o clima ainda mais tranquilo. Um bom banho sempre afasta as más vibrações e revigora o astral.

Faça um SPA em casa

Se você quer ter uma experiência que vá além do banho relaxante, você pode criar em casa seu próprio spa. Dedique algum tempo para cuidar da sua pele, estenda os cuidados para os cabelos. Uma boa massagem e alguns minutos de pausa podem ser perfeitos para que você relaxe.

Tenha uma boa noite de sono

Dormir de forma tranquila e que de fato descanse o corpo e a mente é fundamental para se manter sã. A quantidade pode variar de acordo com cada organismo e rotina, mas o recomendado é que você durma por 8 horas. Não existe uma receita perfeita para se ter boas horas de sono. Mas ficar livre das telas quando estiver perto do momento de dormir e comer alimentos mais leves durante o jantar podem contribuir para a qualidade da sua noite.

O autocuidado é essencial para a sua vida, não precisa se sentir egoísta por reservar um tempo para cuidar de si. Não encare os rituais como uma obrigação e nem se sinta pressionada a fazer nada de uma forma determinada. Interprete as dicas ao seu modo e adapte para sua rotina.

Caso sinta dificuldades mais complexas em relação a sua vida profissional e pessoal,  procure um especialista. Não deixe sua saúde física e/ou mental de lado.

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Jornalista conta sobre perda de cabelo pós-covid e dermatologista fala sobre tratamento

A queda de cabelo é uma das queixas mais frequentes de quem teve covid-19. Esse é o caso da jornalista alagoana Vanessa Alencar, de 47 anos, que foi infectada pelo vírus em fevereiro deste ano. Ela chegou a ficar hospitalizada e teve uma recuperação ‘lenta’. Três meses depois, Vanessa ainda sofre com as sequelas: ela perdeu de 50 a 60% dos cabelos pós-covid.

Ao Eufemea, Vanessa contou que ainda quando estava hospitalizada, ela fez uso de antibióticos e corticoides por cerca de um mês e demorou mais um mês, depois da doença, para que ela pudesse retomar gradativamente às atividades normais.

Três meses após ter se recuperado do vírus, a jornalista disse que o cabelo começou a cair em uma intensidade assustadora. “Acredito que perdi de 50% a 60% dos cabelos, que caiam aos montes na hora de pentear, na hora do banho e até mesmo quando passava as mãos nos meus cabelos”, afirma. 

Ela também disse como o cabelo dela sempre foi pouco e fino, a perda ficou muito evidente de forma rápida. A medida encontrada por Vanessa foi fazer o uso de aplique.

Foto: Cortesia. Cabelo da Vanessa pós-covid

Assustada com a velocidade e intensidade da queda, ela procurou um dermatologista e uma nutricionista e logo começou um tratamento tópico, com aplicações de laser, uso de shampoo específico e suplementos.

“Fiquei muito assustada e angustiada no começo porque tinha certeza que ficaria careca, mas em nenhum momento me desesperei. Pelo contrário, eu podia ter morrido por causa da Covid-19. A perda dos cabelos não é nada perto disso. Sou muito feliz e grata por estar viva e com saúde. Cabelo cresce!”, reforçou.

Vanessa contou que a queda de cabelo afetou a sua autoestima e que ainda não conseguiu cortá-lo, pois está na expectativa de colocar megahair (que foi autorizado pela dermatologista).

Mas apesar da perda do cabelo, a jornalista enfatiza que estar viva é o melhor presente.

“Se o preço a pagar por estar viva for perder os cabelos, com certeza vale muito a pena! É como meu marido me disse certa vez: ‘Só tem sequelas quem está vivo.’ Eu estou viva!”, comemorou.

Queda de cabelo: por qual motivo isso acontece?

Ao Eufemea, a dermatologista Paula Mota Medeiros de Holanda explicou que a queda de cabelo acomete cerca de 1 ⁄ 3 dos pacientes que tiveram covid-19.

Foto: Cortesia

Segundo ela, a queda de cabelo pode ocorrer em quadros leves, graves e assintomáticos.

A dermatologista também explicou que a hipótese mais aceita pelos especialistas é que a virose desencadeia um quadro conhecido por eflúvio telógeno, similar ao que acontece em outras condições como zika e chikungunya.

“Neste distúrbio, os fios entram de forma rápida e precoce na fase de queda, alterando o ciclo capilar”, comentou. “Isso pode acontecer por vários fatores como estresse psicológico e infecções, dois fatores presentes nos pacientes com covid, em épocas de pandemia”, acrescentou.

O tratamento, conforme Paula, é individualizado a depender das condições clínicas do paciente e do seu grau de queda. Ele inclui terapêuticas tópicas anti-queda, como loções e shampoos, além de suplementos compostos por biotina, silício orgânico, entre outros.

“Assim que o paciente perceber que está com perda de cabelo excessiva ele deve agendar uma consulta com o dermatologista, para investigação. Já que outras condições que desencadeiam queda de cabelo devem ser investigadas como anemia, deficiências nutricionais e hormonais”, concluiu.